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Correio Mediúnico
Ano 7 - N° 328 - 8 de Setembro de 2013
 
 

 

Em serenidade

 Joanna de Ângelis


A serenidade é pedra angular das edificações morais e espirituais da criatura humana, sem a qual muito difíceis se tornam as realizações. Resulta de uma conduta correta e uma consciência equânime, que proporcionam a visão real dos acontecimentos bem como facultam a identificação dos objetivos da vida, que merecem os valiosos investimentos da existência corporal.

Na atormentada busca do prazer, desperdiça-se o tesouro da cultura, que se converte em serva das paixões inferiores, perturbadoras, de consequências negativas. Quanto mais se frui do gozo, mais necessidade surge de experimentá-lo, renovando sensações que se disfarçam de emoções.

A serenidade é o estado de anuência entre o dever e o direito, que se harmonizam a benefício do indivíduo.

Quando se adquire a consciência asserenada, enfrenta-se toda e qualquer situação com equilíbrio, nunca se permitindo desestruturar. As ocorrências, as pessoas e os fenômenos existenciais são considerados nos seus verdadeiros níveis de importância, não se tornando motivo de aflição, por piores se apresentem.

A pessoa serena é feliz, porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os desejos, mantendo-se em harmonia em qualquer situação. Equilibrada, não se faz vítima de extremos, elegendo o caminho do meio com decisão firme, inquebrantável.

A serenidade não é quietação exterior, indiferença, mas plenitude da ação, destituída de ansiedade ou de receio, de pressa ou de insegurança.

Jesus, no fragor de todas as batalhas, na eloquente epopeia das bem-aventuranças ou sendo crucificado, manteve a serenidade, embora de maneiras diferentes, impertérrito e seguro de si mesmo, com irrestrita confiança em Deus.

Buda, meditando em Varanasi, onde apresentou as suas Quatro Nobres Verdades ou açodado por terríveis perseguições que lhe moveram os brâmanes, seus inimigos apaixonados, permaneceu em serenidade, totalmente entregue à paz.

Jan Huss, pregando a desnecessidade de intermediários entre Deus e os homens, ou ardendo nas chamas implacáveis da fogueira a que foi condenado, manteve-se fiel, sereno, sabendo que ninguém o poderia aniquilar.

Os mártires conheceram a serenidade que o ideal lhes deu, em todas as áreas nas quais pugnaram, e, por isso mesmo, não foram atingidos pela impiedade, nem pela perseguição dos maus.

A serenidade provém, igualmente, da certeza, da confiança no que se sabe e se faz e se é. Âncora de segurança, finca-se no solo e sustenta a barca da existência, dando-lhe tempo para preparar-se e seguir adiante. 

Age sempre conforme a consciência lúcida, a fim de não caíres em conflito, perdendo a serenidade.

Estuda-te e ama-te, elegendo o melhor, o duradouro para os teus dias, e nunca recuarás. No entanto, se errares, se te comprometeres, se te arrependeres, antes que te perturbe a culpa, recompõe-te, refaze o equívoco, recupera-te e reconquista a serenidade. Sem ela, experimentarás sofrimentos que poderias evitar, e te impedem o avanço.

Serenidade é vida.

  • A realidade divina desperta-me para que me conheça, assim descobrindo-me e identificando-me.
  • A minha busca já não se veste de ilusão, mas, sim, de certeza do próximo encontro com a realidade.
  • Sou o que sou, caminhando para um ser ideal.
  • Aceito-me e aprimoro-me, a ninguém nada exigindo, a todos amando e, a mim, deixando-me dominar pela realidade.


Do cap. 16 do livro Momentos de Saúde, de Joanna de Ângelis, obra psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita