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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 326 - 25 de Agosto de 2013

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)

 
 

 

Sânzio e o carma


No livro “Ação e Reação”, psicografado por Chico Xavier e editado pela FEB, André Luiz narra importante palestra feita por um ministro de esferas espirituais superiores, Sânzio, sobre o tema “Carma”. Em seguida, sob a orientação de Druso, ouve um chamado das regiões terrenas, pedindo auxílio para um acidente de avião, onde todos os passageiros pereceram. Em estágio de aprendizado, pergunta ao seu benfeitor sobre a questão dos resgates coletivos, e ouve, após importante explicação sobre o tema, interessante história contada pelo mesmo. Ouçamos o fato:

– Há trinta anos desfrutei o convívio de dois benfeitores, a cuja abnegação muito devo neste pouso de luz. Ascânio e Lucas, assistentes respeitados na Esfera Superior, integravam-nos a equipe de mentores valorosos e amigos...

Quando os conheci em pessoa, já haviam despendido vários lustros no amparo aos irmãos transviados e sofredores.

Cultos e enobrecidos, eram companheiros infatigáveis em nossas melhores realizações.

Acontece, porém, que depois de largos decênios de luta, nos prélios da fraternidade santificante, suspirando pelo ingresso nas esferas mais elevadas, para que se lhe expandissem os ideais de santidade e beleza, não demonstravam a necessária condição específica para o voo anelado.

Totalmente absortos no entusiasmo de ensinar o caminho do bem aos semelhantes, não cogitavam de qualquer mergulho no pretérito, por isso que, muitas vezes, quando nos fascinamos pelo esplendor dos cimos, nem sempre nos sobra disposição para qualquer vistoria nos nevoeiros do vale... Dessa forma, passaram a desejar ardentemente a ascensão, sentindo-se algo desencantados pela ausência de apoio das autoridades que lhes não reconheciam o mérito imprescindível. Dilatava-se o impasse, quando um deles solicitou o pronunciamento da Direção Geral a que nos achamos submissos. O requerimento encontrou curso normal até que, em determinada fase, ambos foram chamados a exame devido. A posição imprópria que lhes era característica foi carinhosamente analisada por técnicos do Plano Superior, que lhes reconduziram a memória a períodos mais recuados no tempo. Diversas fichas de observação foram extraídas do campo mnemônico, à maneira das radioscopias dos atuais serviços médicos do mundo (lembremos que esse livro foi editado no ano de 1956) e, através delas, importantes conclusões surgiram à tona... Em verdade, Ascânio e Lucas possuíam créditos extensos, adquiridos em quase cinco existências últimas nos círculos da carne e nas estações de serviço espiritual, nas vizinhanças da arena física; no entanto, quando a gradativa auscultação lhes alcançou as atividades do século XV, algo surgiu que lhes impôs dolorosa meditação... Arrebatadas ao arquivo da memória e a doer-lhes profundamente no espírito, depois da operação magnética a que nos referimos, reapareceram nas fichas mencionadas as cenas de ominoso delito por ambos cometido em 1429, logo após a libertação de Orleãs, quando formavam no exército de Joana d’ Arc. Famintos de influência junto aos irmãos de armas, não hesitaram em assassinar dois companheiros, precipitando-os do alto de uma fortaleza no território de Gâtinais, sobre fossos imundos, embriagando-se nas honrarias que lhes valeram, mais tarde, torturantes remorsos além do sepulcro.

Chegando a esse ponto da inquietante investigação, pela respeitabilidade de que se revestiam foram inquiridos pelos poderes competentes se desejavam ou não prosseguir na sondagem singular, ao que responderam negativamente, preferindo liquidar a dívida, antes de novas imersões nos depósitos da subconsciência. Desse modo, em vez de continuarem insistindo na elevação a níveis mais altos, suplicaram, ao revés, o retorno ao campo dos homens, no qual acabam de pagar o débito a que aludimos.

Já que podiam escolher o gênero de provação, em vista dos recursos morais amealhados no mundo íntimo, optaram por tarefas no campo da aeronáutica, a cuja evolução ofereceram as suas vidas.

Há dois meses regressaram às nossas linhas de ação, depois de haverem sofrido a mesma queda mortal que infligiram aos companheiros de luta no século XV (queda de avião). Por várias vezes os avistei, antes da partida. Associavam-se a grande comunidade de Espíritos amigos, em departamento específico de reencarnação, no qual centenas de entidades, com dívidas mais ou menos semelhantes às deles, também se preparam para o retorno à carne, abraçando, assim, trabalho redentor em resgates coletivos.

(Observação: As explicações entre parênteses são de nossa autoria.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita