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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 326 - 25 de Agosto de 2013

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)

 
 


Amorosa proteção


“... Foste colocado entre obstáculos mil de natureza estranha, para que, vencendo inibições fora de ti, aprendas a superar as tuas limitações. Enquanto a comunidade terrestre não se adaptar à nova luz, respirarás cercado de lágrimas inquietantes, de gestos impensados e de sentimentos escuros...” – Emmanuel, no livro “Fonte Viva”, psicografado por Chico Xavier.

Também Ele, o Sol que aqueceu a Terra com seu amor compassivo, sofreu as dificuldades com os homens, por não compreenderem sua missão de luz.  Jesus, a quem devemos seguir como modelo, sofreu a ignorância dos semelhantes. Que dizer então daqueles que somos todos nós, os Espíritos encarnados na Terra, que precisamos alcançar e apreender virtudes que nos são ofertadas pela Divina providência, passo a passo nas nossas vidas?

Necessidade de paciência? Convivência provável, na intimidade do lar, com pessoas de temperamento difícil, exercitando com elas, diariamente, essa ciência de paz.

Necessidade de humildade? Não faltarão situações no caminho para que o orgulho seja vencido. Infelizmente, um agressor que surge é alguém que se torna devedor para com as leis de amor que nos regem. Milhares de Espíritos outrora orgulhosos veem-se em momentos de dor, suportando agressões ou maus tratos, num exercício de humildade, confrangendo os corações que tomam conhecimento dos fatos, que, movidos por bons sentimentos, tentam ajudar, até um ponto em que existe um limite. São as leis de causa e efeito agindo no momento atual. “O amor cobre uma multidão de pecados” e o Espírito que opta pelo amor nem sempre passa pela dor, mas esta ainda tem sido o mais poderoso medicamento Divino na correção do Espírito calceta, trazendo-o para a paz de sua própria consciência. Um dia, o amor será vivido em toda a intensidade e em toda a Terra. Haverá então a paz, anelo de todos nós.

Necessidade de amor? Trabalhos em prol dos semelhantes são ofertados de várias maneiras. Fazendo o bem, exercitando a gentileza, tratando os outros como gostaria de ser tratado, são formas de exercitar amor.

Necessidade de altruísmo? Lições de partilhas, dividir até um ovo frito, na hora da fome, como já vimos uma avozinha fazer para seu netinho. Ela fez mais. Não dividiu. Era tudo o que tinha. Não tinha almoçado. Ele pediu, deu tudo o que tinha. “O óbolo da viúva” que deu tudo o que tinha para o gazofilácio, o pouco que tinha era mais valioso, disse Jesus.

Necessidade de perdão? Não faltarão momentos em que as faltas cometidas pelos outros deverão não ser esquecidas, mas lembradas sem mágoa. Vencer o orgulho novamente, mascarado de mágoa, não aceitação de contrariedade. Perdoar sempre, como disse Jesus, não sete vezes, mas 70 vezes sete vezes, ou seja, sempre, até a compreensão plena da dificuldade do outro, até não sentir mais mágoa, não mais precisar do perdão.

Necessidade de fé? Percalços a vencer, esperança a conquistar...

Todos os momentos difíceis passam, todos eles, assistidos pelo grande amor daqueles que já alcançaram a paz e nos aguardam com eles. Temos visto tantos trabalhos mediúnicos maravilhosos, em que o amor se revela a força maior, capaz de vencer todo o mal! Temos visto pais maravilhosos, numa abnegação exemplar, filhos que renunciam a tudo para cuidar de seus pais, amigos socorrendo amigos! O amor tudo vence e um dia ele será vivido em nossa Terra.

Compreendamos com o Espiritismo amado, essa luz benfazeja que se derramou das claridades sublimes, orientada por Jesus, que é mais que hora de segui-lo. Melhoremos a cada dia e, se estivermos vivenciando angústias ou aflições, pensemos nele, o arauto da paz e nos coloquemos na posição de obediência pelo raciocínio e de resignação pelo coração, conforme a página de Lázaro, em “O Evangelho segundo O Espiritismo”,” Obediência e resignação”.

 Diante de qualquer obstáculo, compreendamo-lo como degrau de subida e mantenhamo-nos em orações, na certeza do amor divino que nos ampara sempre, pois estamos, devido a esse amor, passando por situações bem menos dolorosas do que necessitaríamos para progredir. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita