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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 325 - 18 de Agosto de 2013

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 
 


Para os cristãos, ele é um encanto, mas o que é mesmo
o Espírito Santo?


O Espírito Santo tem várias interpretações. Para uns, ele é também o Espírito de Verdade, o Consolador, o Paracleto, a Terceira Pessoa trinitária e Deus. Essa visão é de acordo com o dogma trinitário, e é também parcialmente bíblica.

Pode-se tomá-lo também como o próprio Espírito de Deus, o que é igualmente bíblico. “Deus é o Pai dos Espíritos”, ou o Espírito chefe. (Hebreus, 12: 9). Mas para teólogos, ele é o amor entre o Pai e o Filho. Então, ele seria apenas uma metáfora para eles? E por que eles não ensinam assim para os seus fiéis?

E, ainda, outros o veem como uma espécie de coletivo dos Espíritos, significando, pois, o conjunto de todos eles. Essa visão é geralmente aceita pelos espíritas, e tem forte fundamento bíblico. “Eu farei levantar-se entre vós um homem de um Espírito Santo chamado Daniel.” (Daniel, 13: 45, da Bíblia Católica, pois a Protestante só tem 12 capítulos.) “Nosso corpo é santuário de um Espírito Santo” (1 Coríntios, 6: 19). E, quando na Bíblia se diz que o espírito de Deus se manifestou a alguém, não é o próprio Espírito de Deus, mas um espírito humano de Deus, do bem. “Para que Deus vos conceda espírito de sabedoria” (Efésios, 1: 17).

No início do Cristianismo, falava-se em “um” espírito e em espíritos, e não em “o Espírito Santo”, desconhecido de São Paulo. E depois que os teólogos criaram o dogma da Santíssima Trindade, eles substituíram a expressão bíblica “um espírito” pela de “o Espírito Santo”, com as iniciais maiúsculas, dando a entender que se tratava apenas do Deus da Terceira Pessoa trinitária. E, para eles, todos os demais Espíritos manifestantes na Bíblia e fora dela seriam maus ou deuses pagãos, e jamais Espíritos humanos.

Erraram grandemente os teólogos, pois todos os Espíritos manifestantes são humanos: os bons (anjos, santos), os mais ou menos (a maioria) e os maus ou ainda impuros. (1 João, 4:1). Realmente, são todos eles, nos originais gregos, “daimones”, cujo significado verdadeiro é de almas ou espíritos humanos.

A expressão: “O pecado contra o Espírito Santo (contra a voz da consciência) não tem perdão nesta vida nem em outra”, quer dizer, a falta tem mesmo que ser paga. Para alguns autores, trata-se de mais uma interpolação (acréscimo) feita na Bíblia, para dar mais crédito à criação do dogma do Espírito Santo trinitário. Mas para os próprios teólogos, ele é o amor entre o Pai e o Filho. Então, ele, seria apenas uma metáfora? E por que, então, eles não ensinam isso para os fiéis? (Mais detalhes em meu livro: “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM, SP.)

Deus nunca se manifestou diretamente na Bíblia. “Quem vir Deus não continua vivo” (Êxodo, 33: 20). “Ninguém jamais viu a Deus, a não ser aquele que lá de cima desceu.” (João, 1: 18).

Como vimos, biblicamente, podemos dizer – sem querer fazer ironia, e com o devido respeito – que o Espírito Santo é o conjunto dos demônios!

 

Nota da Redação:

Na questão 312 do livro “O Consolador”, psicografado por Chico Xavier, Emmanuel diz que o termo Espírito Santo designa a legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita