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Esperanto em destaque
Ano 7 - N° 324 - 11 de Agosto de 2013
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Londrina, PR (Brasil)
 

 

Nas fronteiras entre o Esperanto e o mundo 

É estranho como o Esperanto faz surtir as mais diferentes reações nas pessoas que dele ouvem falar. Contudo, entre tantas, duas delas chamam destacada atenção - certamente pela força do antagonismo que têm entre si.

 Na mesma semana experimentamos ambas, trazidas inesperadamente pelos ventos da surpresa. Tratemo-las em ordem crescente e, por que não, transcendente.

 A primeira foi uma rejeição imediata de terceiros em conversação que de fato não lhes pertencia. Rejeitou-se não só o idioma como a ideia que ele propõe, - e o estranho a constatar é que geralmente assim o é entre professores de línguas. Porém, aqui não nos interessam os pormenores da ação e seus desdobramentos no campo íntimo das tergiversações do ser, mas, sobretudo, o fenômeno em si, a rejeição de inopino, o desdém espontâneo, sem cálculo e com certa dose de ferocidade, assim como o experimentam vez ou outra os vendedores e os idealistas – e sem dúvida os esperantistas costumam ter algo dos dois. Em casos como esses, é uma reação que costuma se manifestar como uma careta mal-disfarçada, um comentário irônico que quer pôr termo à conversa, desferido de cima para baixo, com esgar em imagem e som. O célebre esperantista e psicólogo Claude Piron desse fenômeno já tratou em seu Reações Psicológicas ao Esperanto.

Tal ato não é agradável de presenciar, contudo é uma lição a se aprender, de modo a não agirmos da mesma maneira com nossos semelhantes em assuntos de outra ordem. “Apresente os argumentos, estampe-lhes nas faces umas verdades” – indignam-se uns, entretanto, em vista das circunstâncias, que proveito disso se tiraria, senão raivas momentaneamente expressas como em um duelo e mais tarde revividas como em ferimento aberto. Será que o Esperanto tem honra a ser lavada ou já se elevou acima da gritaria e dos gemidos das contendas ruidosas?

Preferimos acreditar no convencimento que se opera, ou pelo arrastamento da força do exemplo e das proporções que este possa ganhar, ou pelos argumentos acolhidos pela generosidade daquele que sinceramente os procura. Afinal, o Esperanto conta com 126 anos de progresso e processo, sem pressa, mas firme e constante, fazendo tremular no vento das adversidades, desde 1887, seu ideal primeiro, almejado para o mundo e vivido entre os que, pacífica e conscientemente, já lhe aderiram à forma e à causa. Verdade seja escrita: que ninguém é obrigado a pensar e viver de igual maneira, fosse desse modo, o Esperanto nem existiria...

No entanto, transcendamos para a segunda experiência que ilustra uma outra reação, mais aberta, livre das amarras do ceticismo intransigente e da falta de crença tanto na humanidade, como no futuro e na iniciativa de idealistas, que a exemplo de Zamenhof e de tantos outros, contribuíram para alterar a paisagem de incontáveis corações e mentes. Tratamos aqui da empolgação espontânea daqueles que se apaixonam pelo ideal da comunicação neutra e fraterna, vencendo as dificuldades iniciais que envolvem o aprendizado de qualquer idioma, dispostos a constatar que, sim, um mundo novo, mais humano e democrático é possível.

Em sintonia com essa perspectiva, como que a fazer lembrar que a humanidade é plural em pontos de vista e fragmentada em idiossincrasias, recebemos, no mesmo dia da primeira experiência, um e-mail da leitora Marilene Saenz, residente em Westport – CT, EUA, solicitando-nos material para o aprendizado do idioma. Junto à solicitação, liam-se palavras de manifesto carinho ao idioma internacional. Um suspiro aliviado... Que bom! -, pois, contrariamente ao que costuma parecer tantas vezes, a opinião de um não traduz o sentimento de todos.

Entre ambos os pareceres, elegemos não simplesmente o que nos reforça as convicções, mas o que vem de mãos dadas a bailar com a esperança, aquela mesma que tingiu de verde uma estrela e se pregou bem firme no nome de um idioma, o qual desde sempre olhou para humanidade naquilo que ela poderia demonstrar de melhor: o gesto gentil da boa vontade e do respeito entre os povos. 

À Marilene e aos demais leitores interessados em aprender esperanto: 

Curso de esperanto para baixar no computador (com áudio):

http://www.kurso.com.br/elshuto.php?pt 

Outros cursos de esperanto on-line:

http://pt.lernu.net/kursoj/index.php

Programa Mia Amiko:

http://esperanto.brazilo.org/wp2/aprenda/mia-amiko/

Marchinha de Carnaval em homenagem a Zamenhof

Como o esperanto é voz e dá voz a artistas de todos os gêneros, navegando pelo esperantismo, encontramos uma canção em ritmo de charmosa marchinha de carnaval, na qual se canta no idioma da paz “obrigado, Zamenhof”. Trata-se de composição de Nazaré Laroca, interpretada por Dirce Sales.

Vale a pena conferir:

Dankon, Zamenhof! Nazaré Laroca/kantas Dirce Sales:

http://www.ipernity.com/doc/48913/11318798

No último encontro internacional...

No último encontro internacional de esperanto, o comitê da UEA, elegeu três novos membros de honra, cujas biografias podem ser conhecidas no blog do Esperanto Movado. São Roland Lindblom, da Suécia, Biruta Rozenfelde, da Letônia e Hallgrímur Saemundsson, da Islândia.

Confira em esperanto no link:

http://esperantomovado.blogspot.com.br/2013/07/novaj-honoraj-membroj-de-uea.html?spref=fb

Gramática em gotas

Ao aprender-se uma língua e colocá-la em prática, às vezes o desconhecimento de uma expressão simples, um detalhe outrora insignificante, trava-nos a conversação e exige-nos criatividade para contorná-lo. Do contrário, oferece-nos o risco de colocar fim a uma conversa, ainda que descontraída, causando frustração e descontentamento. Por esse motivo, é sempre bom aumentar nosso repertório de expressões e de vocabulário, a fim não somente de aumentar nossa compreensão de um idioma como também de nos prepararmos para um diálogo do qual possamos fazer parte no futuro.

No blog do Esperanto Movado encontram-se preciosas lições nesse sentido.

Aprendendo a subtrair em esperanto:

http://esperantomovado.blogspot.com.br/2013/07/gramatikero-minus.html

André Luiz: ... anedotas inconvenientes.

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:

“Ni lernu vidi la bildojn nin ĉirkaŭantajn, kiaj ajn ili estas, sen malicombro makulanta nian penson.”

“Saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia a tisnar-nos o pensamento.”

Eis a mais nova:

“Aŭdante nekonvenajn anedotojn pri okazintaĵoj aŭ personoj, ni havu sufiĉan kuraĝon ilin meti en la silentarkivon.”

Até a próxima!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita