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Um minuto com Chico Xavier

Ano 7 - N° 323 - 4 de Agosto de 2013

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

À medida que Chico foi ficando famoso não raras vezes surgiam indivíduos com o único propósito de colocar a autenticidade de sua mediunidade à prova. Apresentaremos aqui um desses casos e o desfecho surpreendente.

Em uma de nossas costumeiras viagens a Uberaba, convidamos um ex-prefeito de Águas da Prata, onde residíamos, para que fosse conhecer Chico Xavier.

Católico irredutível, ditado de brilhante inteligência, dera, tempos atrás, grande trabalho para a divulgação da doutrina espírita no local, o que podem testemunhar o Sr. R. A. Ranieri, Delegado de Polícia naquela época, e o Sr. Welson Barbosa, mais tarde Prefeito da cidade, ambos dirigentes do Grupo da Fraternidade.

Após presenciar fenômenos de efeitos físicos e inteligentes em nossa casa, sua curiosidade foi despertada e acabou por aceitar o convite.

A viagem transcorreu bastante agradável. Piadista nato, emérito gozador de tudo e de todos, achava que tinha chegado a hora de checar o homem, ver se ele era mesmo o "tal", e se, o alarde que faziam em torno de seu nome, não seria apenas motivado pela divulgação exagerada da imprensa. Ponderamos, e fizemos com que ele entendesse que não se deve testar um médium, e muito menos o seu guia. Seguindo o mesmo tom de gozação, embora falando coisas sérias, afirmamos que poderia "dar zebra" qualquer teste que ele fizesse. Ele nos prometeu que o respeitaria, mas sua fisionomia de "sarrista", já estampada, demonstrava que o "check-up" estava preparado.

Antes da viagem havíamos pedido a uma de nossas amigas, que preparasse um doce de abóbora na casca, pois sabemos o fraco de Chico por guloseimas. A embalagem foi feita às pressas, em jornal.

Em Uberaba, fomos direto à Comunhão Espírita Cristã, onde fomos recebidos amavelmente em sala reservada. Antes mesmo que entregássemos o petisco, ele foi logo nos dizendo, ao olhar o pacote: "Doce de abóbora especial, como eu gosto, ainda mais feito pela Neuza. Mande um abraço a ela; quando lá estive saboreei em seu bar esse gostoso doce..."

Não é preciso dizer a cara de nosso amigo; tornou-se mudo e, ao sairmos, muito sem graça, fez o seguinte comentário, ensaiando uma piada: - "O baixinho é quente..." (ele também é baixinho).

Cabe aqui uma pequena nota. Águas da Prata é conhecida pelo bom número de doceiras que possui, e que fazem doces de todas as frutas da região, quer em compotas, quer cristalizadas ou em calda. A senhora a que Chico se referiu, a mesma Neuza a quem encomendamos o doce de abóbora na casca, havia sido dona de um bar-restaurante da cidade e só o havia visto uma única vez. Quando lhe contamos o fato ela confessou nem se lembrar mais que ele havia comido o tal doce.
 

Extraído do livro "Nosso Amigo Chico Xavier (50 anos de Mediunidade)" , de Luciano Napoleão da Costa e Silva - Nova Mensagem Editorial Ltda. / 1977. 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita