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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 322 - 28 de Julho de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Na seção de Cartas da edição passada, foi publicada a seguinte carta enviada à revista pelo leitor André Demidoff: 

“Prezado editor. Reiterando consulta formulada no dia 26 de junho p.p., gostaria de saber quais são os sinais e em que situações podemos considerar que o Centro Espírita deixou de ser assistido pelos Bons Espíritos e passou a ser controlado pelos Espíritos inferiores. Na hipótese da Casa Espírita estar sob a influência dos Espíritos inferiores, enganadores, é possível reverter essa situação e resgatar a simpatia dos Espíritos elevados? Como? De que forma? Agradeço a atenção. Paz e Luz. André Demidoff”.

Assim que recebemos a carta acima, procuramos ouvir alguns companheiros que colaboram regularmente com nossa revista. Dos que consultamos, sete se manifestaram. O que adiante escrevemos resume, de certo modo, o pensamento nosso e o deles.

Eis nossa resposta:

1. Quais são os sinais de que o Centro Espírita deixou de ser assistido pelos bons Espíritos?

São inúmeros os fatos que podem sugerir-nos que algo não vai bem na condução de um Centro Espírita, e talvez seja muito difícil enumerar todos eles. Eis, contudo, alguns fatos que, sem dúvida, concorrem para colocar em risco as atividades de um Centro Espírita:

1. Definição e busca de objetivos distorcidos ou equivocados.

2. Falta de rotatividade na escolha dos dirigentes do Centro.

3. Prática do guiismo, pela qual o Centro Espírita se fia exclusivamente no que diz seu guia espiritual, ainda quando sua orientação se revele absurda ou contraditória.

4. Adoção de práticas inadequadas, incompatíveis com as obras de Allan Kardec.

5. Ausência de fraternidade e de harmonia; disputas entre dirigentes ou trabalhadores; diz-que-diz; intrigas; ciumeiras exageradas; melindres; médiuns não assíduos; trabalhadores em conflito.

6. Atendimento mediúnico dado a problemas exclusivamente materiais.

7. Formação de grupos que se apegam a cargos.

8. Inexistência de estudos doutrinários regulares.

9. Falta de interação com outras Casas Espíritas ou com os órgãos de Unificação, a federativa estadual e os órgãos que a representam.

10. Inexistência de atividades de assistência e promoção social.

11. Realização de promoções para arrecadar recursos por meio de bingos, jogos de azar ou atividades, como os jantares dançantes, em que o álcool esteja presente.

A propósito do tópico n. 3 (prática do guiismo), lembramo-nos de que certa vez, em importante cidade de Santa Catarina, uma semana de palestras promovidas pelo Conselho Regional Espírita, com a participação de palestrantes importantes vindos de fora, foi simplesmente cancelada porque o guia espiritual da Casa assim o quis, sem dar nenhuma explicação para o fato.

2. Na hipótese de a Casa Espírita estar sob a influência dos Espíritos inferiores e enganadores, é possível reverter essa situação e resgatar a simpatia dos benfeitores espirituais?

Sim. Devemos ter sempre em mente que os benfeitores espirituais não se afastam efetivamente; apenas aguardam a boa vontade, a boa determinação e as boas ações dos dirigentes do Centro, o que fará com que eles voltem. Dá-se aí algo parecido com a atuação dos chamados anjos de guarda ou protetores espirituais.

Allan Kardec perguntou aos imortais: 

– Poderá dar-se que o Espírito protetor abandone o seu protegido, por se lhe mostrar este rebelde aos conselhos? “Afasta-se, quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores. Mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então o homem quem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame.” (O Livro dos Espíritos, questão 495.)

A oração, a decisão séria de mudanças, a eliminação dos fatores citados em resposta à primeira pergunta, a busca da harmonia e da paz, aliadas a promoções doutrinárias que ergam o nível das atividades da Casa, eis ações que aos poucos farão com que o Centro Espírita volte ao caminho do qual jamais deveria ter-se afastado.

Sugerimos, por fim, ao leitor e às pessoas de boa vontade que se defrontem com as situações aqui descritas a leitura dos livros “Dramas da Obsessão”, de Yvonne A. Pereira, e “Aconteceu na Casa Espírita”, de Nora, psicografado por Emanuel Cristiano, em que o assunto suscitado pelo leitor constitui o tema central. 

 


 
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