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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 322 - 28 de Julho de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 


Limpos de coração, o sal da terra e a luz do mundo
 

Uma das bem-aventuranças anunciadas por Jesus no Sermão do Monte foi: Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
(Mateus, 5: 8)


Os limpos de coração são aqueles isentos de quaisquer sentimentos impuros, condição que só atingiremos depois de muitas reencarnações, quando seremos moradores de mundos mais evoluídos, onde somente o bem predomina. Antes disso, é necessário vivermos milhares de vidas, neste e em outros mundos menos evoluídos.

Na Terra, um mundo de expiação e provas, a infância é o ponto em que o Espírito apresenta  um estado (momentâneo) de pureza. A pureza de coração exclui toda a ideia de egoísmo. Eis por que Jesus apresentou a infância como modelo.

Na obra “Na Escola do Mestre” (Edições FEESP), capítulo “A criança asilada”, Vinícius diz: “A infância é a época em que o ser reclama mais cuidados e maiores desvelos. Trata-se de lançar as bases de uma edificação  cuja solidez, como sói acontecer a toda espécie de construção, depende dos alicerces”.

Os alicerces firmes são os resultantes de uma boa educação. Neste sentido, os versos de Guerra Junqueiro dizem:

As almas infantis
são brancas como a neve,
são pérolas de leite
em urnas virginais;
tudo quando se grava
e ali se escreve
cristaliza em seguida
e não se apaga mais.

E Pitágoras, no século seis antes de Cristo, já dizia: “Eduquem as crianças e não será preciso castigar os homens”.

Daí, a importância da educação espírita, que age no sentido horizontal, proporcionando o ensinamento moral que prepara o Espírito para a vida em família e em sociedade, e, no sentido vertical, proporcionando o ensinamento evangélico, que prepara o Espírito para educar-se devidamente, na sua marcha em direção a Deus.

Bem-educado, o Espírito se conduz pelos caminhos que o tornarão um homem de bem, cujo modelo está explicitado no capítulo XVII (Sede Perfeitos) de O Evangelho segundo o Espiritismo: o homem que cumpre a lei de amor, de justiça e de caridade, na sua maior pureza.

Por isso, Jesus disse, no Sermão do Monte, que nós somos o sal da terra e a luz do mundo (Mateus, 5: 13 e 14). Como o sal, que é o condimento por excelência, usado na arte culinária para temperar os alimentos, o nosso papel na sociedade, como discípulos de Jesus, é atuar como elemento equilibrador, temperando todos os excessos.

Também como o sal – que é incorruptível, nada o contamina nem o deteriora; não permanece inativo e age sempre; não se oculta, é uma revelação permanente;  jamais assimila impurezas, mas transmite seu poder  purificador; sai ileso de todas as provas; não macula ainda que imerso na imundície –, o discípulo de Jesus deve entrar em todos os lugares, agir sempre e continuar puro.

Jesus nos comparou à luz do mundo, a luz que afugenta as trevas. Ele nos oferece a imagem da candeia (Mateus, 5: 15). Ninguém acende uma candeia para escondê-la sob o alqueire (antiga vasilha de metal para medir produtos secos: trigo, arroz etc.). A luz deve estar no velador (um tripé alto usado para suporte), para que ilumine o ambiente. Assim como não se acende uma lâmpada dentro de uma vasilha fechada – pois para cumprir sua função,  ela deve estar em destaque –, não podemos ser egoístas, escondendo do próximo a luz que está dentro de nós.
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita