WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 320 - 14 de Julho de 2013

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil) 

 
 


A posse em benefício de todos
 

– O desejo de possuir é natural? “Sim, mas quando o homem só deseja para
si e para sua satisfação pessoal, é egoísmo.” (Questão 883 de
“O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.)

 
Indiscutivelmente, a criatura humana necessita dos bens materiais para viver aqui na Terra. Obviamente, ninguém contestará tal assertiva, pois que requisitos básicos como alimentação, vestuário, remédios, abrigos, dentre outros, são totalmente indispensáveis a todos. Condenável é o excesso.

O que tem causado tremendo desequilíbrio material no contexto da sociedade em que vivemos é que poucos possuem muito e muitos contam com tão pouco, criando uma disparidade identificável e reconhecida que tem originado um clima de enorme insegurança e insatisfação entre os homens.

Alguns retêm para si e para sua satisfação pessoal ou familiar grandes fortunas e enorme quantidade de bens materiais, enquanto outros não conseguem, embora se esforcem, nem mesmo um mínimo para uma sobrevivência digna.

Sem dúvida, a má distribuição das rendas é o nascedouro de infindáveis conflitos. E o que é ainda pior: criaturas e povos que já contam com muito ainda querem mais, muito mais, sem se sensibilizarem pela penúria de quem nada possui. Daí surgem os conflitos pessoais e as grandes contendas internacionais.

O desejo de possuir é muito natural, mas de possuir somente o necessário, o indispensável para que vivamos de forma digna, pois o que sobra em nossa casa, sem dúvida, estará faltando na residência de alguém.

Também, a distribuição indiscriminada e sem qualquer critério não seria a solução para o correto ajuste material no seio na humanidade. Imperioso se torna que todos tenham consciência e oportunidades para adquirir o básico necessário, mas para tanto não podemos olvidar a necessidade de educar o povo.

Somente a educação será capaz de quebrar as resistentes cascas do egoísmo que impera em nossos corações. Geralmente, quando estamos devidamente atendidos e satisfeitos, pouco ou quase nunca pensamos naqueles que vivem com extrema carência material. Às vezes, situações tão extremas que acaba a criatura perdendo as bases do equilíbrio, derrapando pelos desfiladeiros de comportamento indignos e perigosos, com terríveis reflexos para a segurança e estabilidade social.

Não podemos negar que homens existem que estão em extrema miséria por deliberação própria, onde o comodismo e a preguiça ditam suas normas. Também não podemos criticar aqueles que com enormes esforços juntaram grandes fortunas. Apenas precisamos refletir que os bens materiais devem estar a serviço de todos.

Erra o preguiçoso que vive da caridade alheia, como erra o afortunado que pensa somente em si. O primeiro desconhece os valores do trabalho, o segundo continua cultuando o egoísmo.

Louváveis são os grandes impérios financeiros que distribuem empregos e renda a tantas famílias, como merece o nosso aplauso o pequeno empresário que dá oportunidade de trabalho mesmo que seja a uma única pessoa.

Lamentável será sempre: o acúmulo, a especulação, os cofres trancados, enquanto ao nosso lado segue a fila daqueles que imploram por um prato de comida, uma oportunidade de trabalho ou uma chance de ganhar seu próprio sustento, com seu esforço.

O desejo de possuir não é um erro, nem comportamento egoísta, quando desejamos o necessário. O equívoco está em reter mais do que precisamos, pois daí em diante alguém estará privado do seu necessário.

A paz que queremos estará mais à frente quando aprendermos a repartir os bens materiais que a Terra nos oferece.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita