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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 319 - 7 de Julho de 2013

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)

 
 

Terá que ser construído


Um dia alguém perguntou: até quando o mundo ficará sob a égide das dificuldades sem conta que se acumulam e se repetem todo dia? A pessoa indagada disse que enfrentou a mesma dúvida a saiu na procura de resposta, que encontrou. Trago aos leitores no poema O Dia Prometido, que foi a resposta àquela dúvida:

Deslocando-me no espaço,

Para o mundo visitar

Na ânsia de levar meu abraço

No esforço quase inaudito

Roguei ao Senhor do Infinito

Duas asas para voar

E o Senhor da Eterna Grandeza

Impulsionou-me no espaço a fora

E eu que contava ver tanta beleza

De fato, ouvi cantar a Natureza

Mas vi também o ser que chora

Visitei países tão estranhos

Que mais pareciam mundos de degredos

Vi pastores espancar rebanhos

Vi brancos humilhar os negros

Vi hospitais superlotados

De seres desequilibrados

No auge da idiotia

Vi crianças chorar à noite

Tendo fome por açoite

E seus pais a dormir de dia

Vi mãos maternas cruzadas sobre o peito que não arfava

Irrigado pelas lágrimas de um menino que soluçava

Então me voltei ao Senhor das Alturas

Queria saber qual o dia do destino

Que marcava para a Terra

O nascer da felicidade

E o morrer dos desatinos

Respondeu-me o Senhor com bondade

O dia já foi prometido

Mas antes terá que ser construído

Por essa Humanidade

O dia perene do Amor e da Caridade!


O belíssimo poema, de autoria de José Grosso, está no belo romance A Casa da Lareira, oportuna e comovente obra do amigo Álvaro Basile Portughesi. O dia do amor e da caridade, esta que não se resume na doação de coisas, mas na vivência plena do respeito às diferenças e do esforço permanente pela gentileza, pela bondade, pela atenção, pela fraternidade.  Terá mesmo que ser construído... Está mesmo tudo por fazer.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita