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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 319 - 7 de Julho de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em mensagem publicada nesta mesma edição na seção de Cartas, uma leitora pede-nos explicações sobre a frase “O futuro a Deus pertence”, utilizada como título do editorial da edição 309 desta revista. O link que remete ao editorial é este: http://www.oconsolador.com.br/ano7/309/editorial.html

Nós, os Espíritos, somos os construtores do próprio destino. Nossa caminhada rumo à meta para a qual fomos criados depende dos nossos esforços, de nossa dedicação, do empenho com que a ela nos dirigimos. Ignoramos, contudo, especialmente quando estamos reencarnados, o que nos acontecerá na atual existência e nas próximas, visto que o conhecimento do futuro não está ao nosso alcance.

A doutrina espírita trata com clareza essa questão.

Vejamos o que, a respeito do assunto, está consignado em “O Livro dos Espíritos”, que é, como se sabe, a principal obra da doutrina espírita:

868. Pode o futuro ser revelado ao homem?

“Em princípio, o futuro lhe é oculto e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado.”

869. Com que fim o futuro se conserva oculto ao homem? 

“Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria do presente e não obraria com a liberdade com que o faz, porque o dominaria a ideia de que, se uma coisa tem que acontecer, inútil será ocupar-se com ela, ou então procuraria obstar a que acontecesse. Não quis Deus que assim fosse, a fim de que cada um concorra para a realização das coisas, até daquelas a que desejaria opor-se. Assim é que tu mesmo preparas muitas vezes os acontecimentos que hão de sobrevir no curso da tua existência.”

870. Mas, se convém que o futuro permaneça oculto, por que permite Deus que ele seja revelado algumas vezes?

“Permite-o, quando o conhecimento prévio do futuro facilite a execução de uma coisa, em vez de a estorvar, obrigando o homem a agir diversamente do modo por que agiria, se lhe não fosse feita a revelação. Não raro, também é uma prova. A perspectiva de um acontecimento pode sugerir pensamentos mais ou menos bons. Se um homem vem a saber, por exemplo, que vai receber uma herança, com que não conta, pode dar-se que a revelação desse fato desperte nele o sentimento da cobiça, pela perspectiva de se lhe tornarem possíveis maiores gozos terrenos, pela ânsia de possuir mais depressa a herança, desejando talvez, para que tal se dê, a morte daquele de quem herdará. Ou, então, essa perspectiva lhe inspirará bons sentimentos e pensamentos generosos. Se a predição não se cumpre, aí está outra prova, consistente na maneira por que suportará a decepção. Nem por isso, entretanto, lhe caberá menos o mérito ou o demérito dos pensamentos bons ou maus que a crença na ocorrência daquele fato lhe fez nascer no intimo.”

A restrição ao conhecimento do futuro, claramente explicada nas questões precedentes, é reafirmada na pergunta n. 144 do livro “O Consolador”, de Emmanuel, obra psicografada por Chico Xavier, na qual o conhecido instrutor espiritual diz: “Os Espíritos de nossa esfera não podem devassar o futuro, considerando essa atividade uma característica dos atributos do Criador Supremo, que é Deus. Temos de considerar, todavia, que as existências humanas estão subordinadas a um mapa de provas gerais, onde a personalidade deve movimentar-se com o seu esforço para a iluminação do porvir, e, dentro desse roteiro, os mentores espirituais mais elevados podem organizar os fatos premonitórios, quando convenham as demonstrações de que o homem não se resume a um conglomerado de elementos químicos, de conformidade com a definição do materialismo dissolvente”.

Segundo o que Allan Kardec ensina no cap. XVI, itens 7 a 10, do livro “A Gênese”, a extensão das faculdades perceptivas dos Espíritos depende, de fato, da efetiva elevação deles. Essa faculdade é inerente ao seu estado de espiritualização, ou desmaterialização. Quer isto dizer que a espiritualização produz um efeito que se pode comparar, se bem muito imperfeitamente, ao da visão de conjunto que tem o homem colocado sobre a montanha.

No mesmo livro e no mesmo capítulo Allan Kardec transmite-nos, nos itens 12 a 15, duas informações muito importantes para que possamos compreender melhor a frase que suscitou dúvida em nossa leitora:

- As mais das vezes, os acontecimentos vulgares da vida privada são consequência da maneira de proceder de cada um, de modo que se pode dizer que cada um é o artífice do seu próprio futuro, futuro que jamais se encontra sujeito a uma cega fatalidade.

- Os acontecimentos que envolvem interesses gerais da Humanidade têm a regulá-los a Providência. Quando uma coisa está nos desígnios de Deus, ela se cumpre a despeito de tudo, ou por um meio, ou por outro. Os homens concorrem para que ela se execute; nenhum, porém, é indispensável, pois, do contrário, Deus estaria à mercê de suas criaturas. Se faltar aquele a quem incumba a missão de a executar, outro será dela encarregado. Não há missão fatal; o homem tem sempre a liberdade de cumprir ou não a que lhe foi confiada e que ele voluntariamente aceitou.

À vista disso, parece-nos bem clara a legitimidade da frase “O futuro a Deus pertence”, tanto quanto o seu significado.


 


 
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 Revista Semanal de Divulgação Espírita