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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 319 - 7 de Julho de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
   

 
 

O Espiritismo e as questões sociais


O homem não nasceu para viver só, mas para viver em sociedade. É na convivência com o semelhante que melhor evoluímos. O forte ampara o mais fraco, o que sabe mais ensina ao que sabe menos, e assim por diante.

O isolamento é contrário à lei natural. Ninguém pode progredir sozinho. No isolamento, o homem se embrutece. O isolamento só é útil ao que se isola para  desenvolver um trabalho em benefício da sociedade.

Um famoso pensador da antiguidade, o filósofo grego Aristóteles, que viveu de 384 a 322 antes de Cristo, já dizia que o homem é um animal social. A sociabilidade é instintiva e obedece ao imperativo da lei do progresso e da lei de sociedade, que regem a Humanidade.

Sendo o fim primordial da sociedade promover o bem-estar e a felicidade de todos os que a compõem, é necessário,  para que tal objetivo seja alcançado,  que cada um observe as regras de procedimento ditadas pela Justiça e pela Moral, abstendo-se de tudo o que possa destruir essas regras.

A boa ordem na sociedade depende das virtudes humanas. À medida que nos esclarecemos e tomamos consciência de nossos deveres para com nós mesmos (amor ao trabalho, senso de responsabilidade, temperança, controle emocional etc.) e para com a comunidade da qual somos integrantes (cortesia, desprendimento, generosidade, honradez, lealdade, tolerância, espírito público etc.), menos frequentes serão os atritos e os conflitos e mais estáveis serão a paz e a harmonia que devem reinar no seio da sociedade.

A solidariedade espírita tem três características: 1) atua no plano social geral da comunidade espírita, além dos grupos domésticos  e das instituições fechadas; 2) envolve todas as criaturas, amparando-as, estimulando-as  em suas lutas, ajudando-as sem nada pedir em troca, nem mesmo a fidelidade doutrinária, uma vez que quem ajuda não tem o direito de impor nada: 3) liga-se a Allan Kardec e à Codificação Espírita  e a todos os Espíritos que lutam  pela propagação do Espiritismo, a Deus e a Jesus.

Outro aspecto da questão é o da caridade. Jesus disse que o Filho do homem não veio à Terra  para ser servido, mas para servir (Mateus, 20:28). Logo, nós também estamos na Terra para servir. E podemos fazê-lo de várias maneiras, exercendo, diariamente, a fraternidade através da caridade moral, que consiste amarmo-nos uns aos outros, apesar das diferenças que existem entre as pessoas.

Disse ainda o Mestre (Mateus, 25:34 a 40): “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me; então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”

A caridade pode ser praticada de várias formas: através de um sorriso, um aperto de mão, um cumprimento, uma palavra de conforto, enfim, por todas as manifestações de apoio, de carinho, de conforto e de respeitabilidade para com o semelhante. Como explica a mensagem de Um Espírito Protetor, no item 10 do capítulo XIII (Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita) de O Evangelho segundo o Espiritismo), “podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações. Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram  sem se acharem sequer em condições de ver a luz.  Uma prece feita de  coração os alivia. Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos, dizendo  aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar do nome do Altíssimo:  ‘Eu era como sois;  sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz!’ Aos velhos  que vos disserem: ‘É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi’, dizei: ‘Deus usa de justiça igual para com todos nós; lembrai-vos dos obreiros da última hora.’ Às crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei: ‘Deus vos vê, meus caros pequenos’, e não vos canseis de lhes pedir essas brandas palavras. E as acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens. Também isso é caridade”.   


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita