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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 318 - 30 de Junho de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta publicada na edição da semana passada, o leitor Áureo de Oliveira, de Registro-SP, perguntou-nos: Pensamento é matéria?

Embora seja um tema de difícil compreensão, a distinção entre pensamento e matéria é muito clara nos diversos autores que trataram do assunto. O pensamento é uma força, é um atributo do ser pensante.

Na questão 89 “a” d´O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indagou: – O pensamento não é a própria alma que se transporta?

Os imortais responderam: “Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está, pois que é a alma quem pensa. O pensamento é um atributo”.

Em nota aposta em seguida à questão 662 da mesma obra, o Codificador do Espiritismo escreveu: “O pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. A prece que façamos por outrem é um ato dessa vontade. Se for ardente e sincera, pode chamar, em auxílio daquele por quem oramos, os bons Espíritos, que lhe virão sugerir bons pensamentos e dar a força de que necessitem seu corpo e sua alma. Mas, ainda aqui, a prece do coração é tudo, a dos lábios nada vale”.

Ideia idêntica Kardec consignou no item II da Introdução que abre a obra citada:

“Seja como for, um fato há que ninguém ousaria contestar, pois que resulta da observação: é que os seres orgânicos têm em si uma força íntima que determina o fenômeno da vida, enquanto essa força existe; que a vida material é comum a todos os seres orgânicos e independe da inteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento são faculdades próprias de certas espécies orgânicas; finalmente, que entre as espécies orgânicas dotadas de inteligência e de pensamento há uma dotada também de um senso moral especial, que lhe dá incontestável superioridade sobre as outras: a espécie humana”.

Eis outros textos em que Kardec se reporta à conceituação do pensamento:

1. O pensamento é uma força, mas não uma força puramente moral e abstrata. O pensamento é o atributo característico do ser espiritual: é ele que distingue o espírito da matéria. Sem o pensamento o Espírito não seria espírito. O pensamento age sobre os fluidos ambientes, como o som age sobre o ar. (Revista Espírita de 1864, pp. 351 a 354.)

2. O pensamento é um atributo do Espírito; sobrevivendo este à morte do corpo, o pensamento também lhe sobrevive. (Revista Espírita de 1867, pp. 67 a 72.)

3. Os fluidos são o veículo do pensamento e os Espíritos agem sobre eles, não os manipulando como o homem manipula os gases, mas com o auxílio do pensamento e da vontade. Pelo pensamento, eles imprimem a esses fluidos essa ou aquela direção e podem combiná-los, aglomerá-los e dispersá-los. Por vezes essas transformações resultam de um ato intencional; muitas vezes são o produto de um pensamento inconsciente, bastando ao Espírito pensar em uma coisa para que essa coisa se produza. (Revista Espírita de 1868, pp. 166 a 169.)

4. Comunhão de pensamentos significa pensamento comum, unidade de intenção, de vontade, de desejo, de aspiração. Ninguém pode ignorar que o pensamento seja uma força. Ele é o atributo característico do ser espiritual; é o pensamento que distingue o espírito da matéria; sem o pensamento o Espírito não seria espírito. (Revista Espírita de 1868, pp. 351 a 357.)

5. Há no homem um princípio inteligente que se chama ALMA ou ESPÍRITO, independente da matéria e que lhe dá o senso moral da faculdade de pensar. Se o pensamento fosse uma propriedade da matéria, ver-se-ia a matéria bruta pensar; ora, como jamais se viu a matéria inerte dotada de faculdades intelectuais; que quando o corpo está morto ele não pensa mais, é necessário disso concluir que a alma é independente da matéria, e que os órgãos não são senão instrumentos com a ajuda dos quais o homem manifesta o seu pensamento. (Obras Póstumas – Profissão de Fé Espírita Raciocinada.)

No livro Pensamento e Vida, psicografado por Chico Xavier, Emmanuel apresenta-nos diversas considerações sobre o assunto.

Eis uma amostra do que ele escreveu:

1. O pensamento é força eletromagnética. (Pensamento e Vida, cap. 2.)

2. O pensamento é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, sendo tão mensurável como o fotônio que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com velocidade determinada, sustentando o hausto fulgurante da Criação.  (Pensamento e Vida, cap. 5.)

3. Categorizamo-nos bons ou maus, conforme o uso de nossos sentimentos e pensamentos, que, no fundo, constituem cargas de energia eletromagnética, com as quais ferimos ou acalentamos, ajudamos ou prejudicamos, vitalizamos ou destruímos, e que voltam, invariavelmente, a nós mesmos, impregnadas dos recursos felizes ou infelizes com que lhes marcamos a rota. (Pensamento e Vida, cap. 10.)

4. A prática do bem, simples e infatigável pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do auxílio. (Pensamento e Vida, cap. 14.)

5. Guardando o pensamento – plasma fluídico – a precisa faculdade de substancializar suas próprias criações, imprimindo-lhes vitalidade e movimento temporários, a maioria das criaturas terrestres, na transição do sepulcro, é naturalmente obcecada pelos quadros da própria imaginação, aprisionada a fenômenos alucinatórios, qual acontece no sono comum, dentro do qual, na maioria das circunstâncias, a individualidade reencarnada, em vez de retirar-se do aparelho físico, descansa em conexão com ele mesmo, sofrendo os reflexos das sensações primárias a que ainda se ajusta. (Pensamento e Vida, cap. 29.)


 


 
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