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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 318 - 30 de Junho de 2013

MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, DF (Brasil)
     

 
 

As duas faces do
desenvolvimento


A maior parte das descobertas científicas ou desenvolvimentos tecnológicos apresenta dois pontos antitéticos: um positivo e outro negativo.

É bem óbvio que devemos enaltecer o esforço das mentes privilegiadas para a edificação de um mundo melhor, mais justo e fraterno. Entretanto, recente notícia causou-me profundo espanto (porque até então, eu só tinha visto tal façanha em seriados de televisão e filmes futuristas). Foi idealizada uma impressora 3D, capaz de imprimir, entre outros objetos, uma arma. Ora, essa possibilidade, em tese, permitiria o aumento expressivo de armas e as consequências nefastas disso.

Segundo notícia do site O GLOBO:

A arma foi batizada de Liberator — homenagem às armas baratas distribuídas à Resistência francesa pelos Aliados durante a Segunda Guerra —, sendo composta por 16 peças de plástico e capaz de disparar cartuchos convencionais de pistola.

Ela foi desenvolvida durante um ano pelo grupo Defense Distributed, encabeçado pelo estudante de Direito da Universidade do Texas, Cody Wilson, de 25 anos. O protótipo foi produzido utilizando uma impressora Dimension SST (que custa cerca de US$ 8 mil no site eBay), abastecida com plástico ABS.

Estamos diante de um cenário tenebroso, visto que o controle da produção de armas é praticamente impossível. Além disso, o passo a passo de sua confecção já se espalhou pela rede mundial de computadores e quem tiver acesso à Internet e uma impressora 3D, poderá criar sua própria pistola.

Indubitavelmente, não é necessário ser dotado de dons da profecia ou ser um sábio das ciências para vaticinar os desdobramentos disso. Lamentam-se, ainda, as possibilidades dessa arma, quais sejam, ser de plástico, discreta, potencialmente invisível aos detectores, sem número serial, porém letal, compatível com munição convencional.

Se de um lado as possibilidades positivas com a impressora 3D serão inúmeras, como a construção de ferramentas, objetos, materiais diversos, por outro, teremos a sua utilização para o mal.

Acredito que seja esse o propósito do desenvolvimento científico e tecnológico: possibilitar o exercício do livre-arbítrio. Não é a impressora que é ruim. Somos nós que nos guindamos para o mal. Infelizmente, enquanto não houver uma reforma íntima para o bem, defrontar-nos-emos com essas notícias e sofreremos as consequências de nossas próprias escolhas.


Nota do Autor: 

Leia mais sobre o assunto em:

http://oglobo.globo.com/tecnologia/video-primeira-arma-feita-em-impressora-3d-testada-no-texas-8303333#ixzz2WBgyVUbf;

http://oglobo.globo.com/tecnologia/depois-de-armas-impressoras-3d-fabricam-agora-municao-8490366.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita