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Joias da poesia contemporânea
Ano 7 - N° 316 - 16 de Junho de 2013

 
 
 

Informações do Além

Cornélio Pires

 

Recebi o seu bilhete,

Meu amigo João da Graça,

Você deseja do Além

Notícias sobre a cachaça.

O assunto não é difícil.

Cachaça, meu caro João,

Recorda simples tomada

Que liga na obsessão.

Você sabe. Aí na Terra,

Nas mais diversas estradas,

Todos temos inimigos

Das existências passadas.

Muitos deles se aproximam

E usando a ideia sem voz

Propõem cousas malucas

Escarnecendo de nós.

Nas tentações manejamos

Nossa fé por luz acesa,

Mas se tornamos cachaça

Lá se vai nossa firmeza.

Olhe o caso de Antoninha.

Não queria desertar,

Encafuou-se na pinga,

Hoje é mulher sem lar.

Titino, homem honesto,

Servidor de tempo curto,

Passou a viver no copo,

Agora vive de furto.

Rapaz de brio e saúde

Era Juca de João Dório,

Enveredou na garrafa,

Passou para o sanatório.

Era amigo dos mais sérios

Silorico da Água Rasa,

Começou de pinga em pinga,

Acabou largando a casa.

Companheiro certo e bom

Era Neco de Tião,

Afundou-se na garrafa,

Aleijou o próprio irmão.

Cachaça será remédio,

É o que tanta gente ensina...

Mas álcool, para ajudar,

É cousa de Medicina.

Eis no Além o que se vê.

Seja a pinga como for,

Enfeitada ou caipira,

É laço de obsessor.

Nas velhas perturbações,

Das que vejo e que já vi,

Fuja sempre da cachaça,

Que cachaça é isso aí.

 

Do cap. 1 do livro Diálogo dos Vivos, de autoria de Chico Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita