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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 7 - N° 316 - 16 de Junho de 2013
GUARACI DE LIMA SILVEIRA
glimasil@hotmail.com
Juiz de Fora, MG (Brasil)
 

 
Antonio Emanuel Camêlo Figueiredo (Totonho): 

“Para haver paz no mundo
é preciso que estejamos
em paz”
 

Compositor e músico natural de Pernambuco, Totonho fala sobre
a importância da música no meio espírita

Antonio Emanuel Camêlo Figueiredo (foto), mais conhecido como Totonho, nasceu em Altinho e atualmente reside em Caruaru, ambas as cidades do estado de Pernambuco. Em 1986 tornou-se espírita e hoje está vinculado à Fraternidade Espírita Léon Denis, ao Centro Espírita Chico Xavier,  à  Casa  Espírita  André  Luiz  e  ao Lar de

Jesus, entre outros, na cidade de Caruaru e região.


Totonho é compositor e cantor. Tem dois CDs gravados, um de músicas nordestinas e outro de músicas espíritas. Contribui efetivamente com a musicalidade nos Centros Espíritas, seja com corais ou músicas durante as reuniões espíritas e outros eventos fora das instituições e patrocinadas pelo movimento espírita. Também participa da campanha do quilo. Totonho é pessoa que transmite simpatia, alegria e competência. Conversamos com ele: 

Como foi sua iniciação no Movimento Espírita? 

Através da dor pelo desencarne de dois tios em acidente de veículo.  

Em sua opinião, como a música pode contribuir nos espaços dos Centros Espíritas? 

Principalmente com a juventude nos momentos que antecedem e finalizam as palestras, disseminando verdadeiros ensinamentos do Cristo. 

Ela é bem aceita pelos dirigentes espíritas? 

Quase totalmente em Caruaru. 

Qual a temática que mais o inspira para compor suas canções? 

Todos os ensinamentos guiados para o bem, em especial o amor, imortalidade da alma, reencarnação, aborto, a necessidade de se fazer o bem e, finalmente, um tema que me chama bastante atenção: “O suicídio”. 

Atualmente verifica-se um aumento muito grande nas doenças psiquiátricas. Como a música pode auxiliar nesses tratamentos? 

Acalmando, libertando e ao mesmo tempo aliviando todo esse processo tão necessário para alguns na busca da evolução. 

Como foi seu engajamento na música espírita? Quais são seus objetivos? 

Pela minha experiência como compositor de músicas nordestinas e outros gêneros, vivenciando a Doutrina Espírita, naturalmente surgiram músicas fraternas. Logo senti a necessidade de difundi-las, pois acredito que a música tem forte influência no convite a uma reflexão. Desta forma, o objetivo primordial é despertar nas pessoas e principalmente nos jovens a responsabilidade das nossas ações. O porquê de estarmos sempre vigilantes com os nossos pensamentos e a necessidade de amarmos o nosso semelhante como a nós mesmos.  

Veem-se em outros segmentos das religiões muitos shows produzidos com esmero e que atraem multidões. Acredita que o músico espírita deveria seguir esse modelo? 

Não necessariamente. A música espírita tem um papel de complemento em relação aos ensinamentos e harmonização do ambiente, principalmente na função de educar, guiar para o bem e consolar os mais aflitos. 

“Libertação & Amor” – Por que esse título para o seu CD? 

O título do CD partiu da máxima “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”, que inspirou a música intitulada “Libertação” (1ª faixa), retratando a importância do conhecimento da imortalidade da alma (tema essencialmente espírita) e o “Amor” como fonte de inspiração divina para tudo que faço.  

Dentre as músicas espíritas mais conhecidas na atualidade qual você gostaria de assinar como compositor? 

“A Paz do Mundo Começa em Mim”, de Nando Cordel.  

Por quê?  

Entendo que para haver paz no mundo é preciso estar em paz com nós mesmos. Nesse sentido, tendo a certeza da conscientização do nosso papel cristão, amando a tudo e respeitando todos, contribuiremos para a paz tão desejada. 

O coração do artista quer sempre produzir mais. Como você dá vazão aos seus sentimentos de compositor e cantor? 

Cada vez que vejo uma criança ou um jovem cantando as músicas do CD “Libertação e Amor”, ou mesmo adultos que me falam do bem-estar e da alegria em escutar aquelas canções, me sinto muito honrado e feliz, com imenso desejo de continuar sendo instrumento desse projeto maior que é de Deus. 

A viola e o violeiro compõem um dos mais belos quadros da música. Em sua opinião, quais os fundamentos que sustentam esta bela parceria? 

Uma andorinha só não faz verão. Somos seres sociais, dependentes uns dos outros, inclusive para a nossa própria evolução. Toda construção, seja na música ou em qualquer outro segmento da vida, material ou espiritualmente falando, em uma só voz e desde que canalizadas as energias para o bem, remove montanhas e prospera diante do Universo. 

Jesus e o cantor. Onde a canção. Onde o cantor? 

Depois de aprender que o Mestre, no início de tudo, esteve cuidando da nossa morada, que Ele é responsável pela nossa evolução, que Seu Amor por nós é tão grande que não temos como avaliar, o compositor e o cantor, pelo dom que lhe foi confiado na comunicabilidade entre as pessoas, passa a sentir-se convidado a espalhar a grandiosidade do seu papel. Aliado ao profundo amor e respeito pelo Mestre, surge, então, a canção saindo de dentro do coração, com a ajuda evidentemente dos nossos parceiros que estão do lado de lá da vida, na harmonia necessária para que tudo aconteça da melhor maneira possível. 

Como a música contribui para seus avanços no campo da espiritualidade? 

Tenho que ler, ouvir palestras e colocar todos os ensinos em prática de acordo com meu estágio espiritual. 

Qual é sua música? 

“Faça o Bem” que está no CD “Libertação & Amor”, visto que me vem logo a lembrança do meu pai. 

Qual o seu momento como músico?  

Quando sinto que o público participa comigo. 

O que dizer para os músicos espíritas? 

Cuidado especial com a vaidade e o orgulho, e que continuem se dedicando cada vez mais e com mais amor. 

Como ser cantor e compositor em Caruaru, terra onde Luiz Gonzaga foi rei e é reverenciado como tal? 

Participei anteriormente de Banda, de Baile e de Grupo Musical. Não havia ainda despertado para a música nordestina, mas quando vim morar em Caruaru senti uma energia musical vibrando no ar desta cidade. Logo comecei a compor nesse estilo (forró) de forma natural. Isto eu agradeço a essa cidade. 

Cadê Jesus? Ele está entre nós e não mais naquela cruz, de acordo com a canção que está em seu CD? 

No seu Evangelho há essa resposta: “Onde estiver mais de uma pessoa reunida em meu nome eu estarei presente”. 

Fale-nos um pouco sobre seu belo CD e sua banda. 

Primeiro eu agradeço a Deus pela oportunidade de encontrar músicos que fizeram parte deste abençoado projeto – “Libertação & Amor”. Começo com Sóstenes, arranjador, músico e parceiro na composição de duas músicas intituladas: “A Bondade” e “Deixa-me Nascer”. Luciano de Barra de Guabiraba-PE, também exímio músico, que tocou teclado, contrabaixo e outros instrumentos, além de operar toda a gravação em estúdio. Manu, que tocou cavaquinho e guitarra; e, finalmente, Robson do Sax com todo o seu talento. Ademais, convidados especiais: Renato e Alysson (filhos) que cantam nas faixas 7 e 9, respectivamente; Valda Sedícias na faixa 4 e Rosemar Lemos na faixa 3. Por fim, não me esqueço do incentivo de todos os amigos, em especial o Djan, o Sr. Nélio, o Edgar, a minha família e irmãos encarnados e desencarnados. 

Agradecemos e pedimos suas palavras finais. 

Agradeço a permissão do nosso Pai Deus, do Mestre Jesus e ainda dos Seus Auxiliares, por ser um instrumento de trabalho para o bem. Agradeço também a você, Guaraci, pelo carinho e por ser porta-voz do nosso humilde trabalho, e, finalmente, agradeço aos nossos familiares a amigos, que sempre nos apoiaram. A todos, o meu abraço fraterno.

 

Nota do Autor: 

Para contato com o Totonho:  tel.(081) 9229-1288 – 9117-7241 - Site:  totonhoebanda@hotmail.com


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita