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Correio Mediúnico
Ano 7 - N° 316 - 16 de Junho de 2013
 
 


Promessas

Hilário Silva


A comunidade espírita estava em grande agitação na campanha financeira para a construção de um lactário.

E ao dissertar sobre a caridade, Isauro Borges falou, veemente:

 – Meus amigos, em matéria de assistência, mais vale um pão cedido de boa-vontade, que as promessas de milhões...

Ao sair do templo espírita, foi procurado por Licínio Gonzaga, companheiro da atividade espírita, que observou, calmo:

– Borges, gostei de sua palestra, mas não concordo com a sua maneira de encarar a questão. Dar migalhas é dar esmolas...

– E que nos sugere então? – respondeu o interpelado. – Não podemos esquecer que a obra do bem é serviço de todos.

Gonzaga piscou um olho e disse :

– Não estou dormindo no ponto.

E contou que encontrara, hospitalizado, grande fazendeiro que adoecera de repente, no Rio, e pelo qual passara a se responsabilizar financeiramente, até que a família lhe viesse ao encontro, e esse novo amigo, ao que lhe parecia, era o homem providencial.

Convidado a vê-lo, Borges compareceu no dia seguinte à casa de saúde, e o coronel Custódio Augusto de Souza, tal era o seu nome, conversou, animado, dizendo possuir grande sítio ao pé da Serra do Caparaó, no Espírito Santo, e larga faixa de terra na Baixada Fluminense, e que pretendia cooperar na campanha do lactário, com seiscentos mil cruzeiros.

Licínio mostrava olhos fulgurantes, e várias vezes os dois amigos visitaram o enfermo, fazendo planos.

Daí a uma semana, voltaram ao hospital com os demais elementos da diretoria para tratarem da doação. Contudo, desapontados, souberam que o doente, que usava nome suposto, estava com vários processos em andamento na polícia, e, desde a véspera, fora transferido para a cadeia...


Do cap. 16 do livro Almas em Desfile, de Hilário Silva, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita