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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 315 - 9 de Junho de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Painéis da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 15)

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Painéis da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Como o autor desta obra define a morte?  

Manoel Philomeno diz, ao falar sobre o tema vampirismo, que a morte é somente mudança de traje, sem o descartar das roupagens fluídicas, que condensam a maté­ria. "Rompem-se e desgastam-se os aparatos externos, conquanto permane­çam as matrizes fomentadoras das suas formas, mantendo a camada envol­vente do Espírito que, no caso de viver experiências grosseiras, favorece a demorada subjugação vampirizadora." (Painéis da Obsessão, cap. 18, pp. 146 e 147.) 

B. Que reação teve Maurício ao ser apresentado à doutrina espírita?

Ele ficou sensibilizado pelo que ouvira e parecia despertar para uma realidade nova, porque agora tudo lhe parecia claro, familiar, simples, de tal forma que se interrogava como lhe fora possível viver até aquele momento sem a identificação com esses conceitos e ideias. Um súbito entusiasmo pela vida lhe assomou, do­minando-lhe o Espírito, e ele prometeu dar sua existência e dedicar-se por inteiro a essa Revelação que se lhe apresentava maravilhosa e conforta­dora. (Obra citada, cap. 19, pp. 154 a 156.) 

C. Que devemos aconselhar a um neófito que deseja tornar-se espírita?  

Maurício fez ao palestrante uma pergunta parecida: "Que deverei fa­zer para tornar-me um espírita?" O palestrante sorriu e respondeu, entu­siasmado: "A verdade não é patrimônio de indivíduos nem de grupos. Tem caráter universal. É a mesma em toda parte e em todos os tempos, va­riando na forma, no vestuário, com que se apresenta para ser oferecida aos homens. O Espiritismo é uma doutrina perfeita na sua estruturação científica, filosófica e religiosa, tendo muito a ver com os diversos ra­mos do conhecimento, que aclara, já  que investiga as causas, enquanto a Ciência ainda examina os seus efeitos. A sua fonte de inexaurível orien­tação são os livros que Allan Kardec publicou, devendo o neófito aden­trar-se no exame e estudo da Doutrina, propriamente dita, através de O Livro dos Espíritos, compêndio que responde às mais diversas questões complexas e embaraçosas do pensamento, propondo soluções aos enigmas das ciências da alma bem como dos conflitos da fé que tanto têm atormentado religiosos honestos ou não, que se debatem em dúvidas afligentes". Dito isso, o palestrante acres­centou: "Busque sempre elaborar um programa de renovação, mergulhando a mente e o sentimento nos conceitos superiores do Espiritismo, que lhe facultará o encontro com você próprio, colorindo sua vida com esperança e proporcionando-lhe paz". (Obra citada, cap. 19, pp. 154 a 156.)  

Texto para leitura 

69. Maurício volta para a casa de seus pais -  Manoel P. de Miranda, assinalando que a cada dia aumentam os fenômenos obsessivos e as desen­carnações inditosas, assevera: "Felizes aqueles que se derem conta dos deveres a executar e se afadiguem nos esforços pela edificação da respon­sabilidade ativa sem mecanismos exculpistas ou justificações levianas, destituídos de qualquer legitimidade..." Examinando em profundidade a questão do vampirismo, Philomeno nos lembra que "morte é somente mudança de traje, sem o descartar das roupagens fluídicas, que condensam a maté­ria". "Rompem-se e desgastam-se os aparatos externos, conquanto permane­çam as matrizes fomentadoras das suas formas, mantendo a camada envol­vente do Espírito que, no caso de viver experiências grosseiras, favorece a demorada subjugação vampirizadora." Nos casos de Espíritos equilibrados, os dínamos psíquicos que se encarregam de elaborar as forças fluídicas produzem energias de peso específico, que alçam o ser a regiões de pleni­tude superior, aformoseando-o e propiciando-lhe paz por ausência de con­dicionamentos perniciosos e de intoxicação por venenos vibratórios. A vida pulsa em toda parte dentro dos padrões estabelecidos pelo Pai. A rampa do abismo, tanto quanto o ascensor que leva aos altos planos, são elaborados pelo ser espiritual, conforme aspire pela queda ou pela eleva­ção. Nesse ponto, Dr. Lustoza chegou trazendo notícias de Maurício, que voltara para o lar paterno, após haver lido trechos da Bíblia, particu­larmente o Sermão da Montanha, que banhou sua alma de serenidade e ilumi­nou-lhe a mente com novos conceitos que o estavam norteando, além da as­sistência espiritual recebida de Irmã Angélica. (Cap. 18, pp. 146 e 147) 

70. A parábola do "filho pródigo" foi-lhe decisiva - A recuperação de Maurício foi assim descrita pelo médico: "À medida que os dias se sucede­ram, as fixações do inconsciente – que guardou as emoções e esclareci­mentos do desdobramento pelo sono –  foram subindo à consciência como re­cordações agradáveis que lhe propiciaram júbilos e amarguras. Os primei­ros, em razão de fruir de uma paz a que já  se desacostumara, e as segun­das, em razão de sentir-se deslocado no grupo a que se associara". O or­ganismo debilitado, ante as emoções novas, ressentiu-se, arrebentando as últimas resistências e nele se instalando um problema de saúde que seria contornado em momento próprio. Adveio-lhe, então, a recordação do lar, a saudade da família, e a solidão entre tantos desarvorados impôs-lhe a viagem de volta, como solução feliz que lhe foi transmitida pelos fios invisíveis da intuição. A parábola do "filho pródigo", que ele havia lido, arrancou-lhe lágrimas nascidas no âmago do ser e, com novas dispo­sições, enfermo e fracassado, encetou a viagem de retorno, sendo recebido em seu lar com alegria pelos pais e irmãos. "A Irmã Angélica –  informou Dr. Lustoza – nos convidou para uma visita ao jovem amigo, quando se lhe propiciará uma ensancha de travar contato com o Espiritismo, em razão da visita que lhe será feita por abnegado seareiro das nossas hostes, domi­ciliado na Região e devotado lidador da Terceira Revelação." "À hora pró­pria seguiremos daqui, com o nosso Bernardo, devendo encontrar-nos com a Mentora que nos aguardará para que participemos do evento benéfico." (Cap. 18, pp. 148 e 149) 

71. O médium Antônio Fernandes - Os pais de Maurício residiam em pe­quena cidade interiorana, onde as pessoas invariavelmente se conhecem e se estimam, sem os tumultos e agitações dos grandes centros urbanos. Eram 20h quando o grupo espiritual penetrou o recinto doméstico onde ocorreria o esperado encontro. De tradição católica e conservadora, seria a pri­meira vez que a cidade ouviria falar claramente sobre a Doutrina Espí­rita. Encontrava-se ali, hospedado na casa, dedicado médium, residente em lugar relativamente próximo. O grupo não excedia a quinze pessoas, reuni­das na ampla sala de refeições da família. Maurício e alguns de seus fa­miliares, convidados pelo anfitrião, se faziam presentes. Irmã Angélica, que superintendia a reunião, por ela promovida, visando assim ao despertamento do seu pupilo, apontou o palestrante espírita, esclarecendo: "Trata-se do nosso irmão Antônio Fernandes, que veio ao conhecimento es­pírita batido pelos látegos do sofrimento, após perturbadora provação nos anéis constritores da obsessão. Portador de mediunidade espontânea e com muitos compromissos negativos com a retaguarda, de cedo nele se instala­ram as matrizes de tormentosa obsessão que, por mercê de Nosso Pai, não o levou ao Manicômio ou ao suicídio..." O médium – aditou a Benfeitora – sofrera muitas agruras e inquietações; contudo, a pouco e pouco, desper­tara para as realidades mais eloquentes da vida, esforçando-se por sua iluminação e pela iluminação dos adversários que o comprimiam psiquica­mente, na injunção perniciosa. (Cap. 19, pp. 150 a 152) 

72. A Doutrina Espírita é enfocada em breves linhas - Amparado por familia­res já desencarnados, foi ele orientado e pôde, assim, aproveitar as di­retrizes recebidas, incorporando-as ao dia-a-dia de sua atual exis­tência, razão pela qual dedicados Benfeitores o utilizavam para serviços espiri­tuais naquela Região, onde vinha granjeando simpatias e amizades de ambos os lados da vida. Antônio vinha estudando as Obras básicas da Codi­ficação e, por um atavismo ancestral, apreciava comentar a Bíblia, expe­riência que seria superada logo que adquirisse mais amplo conhecimento doutrin­ário, obtendo a indispensável segurança sobre a qual se erige a convicção espiritista. "Seria ideal – disse Irmã Angélica – se pudésse­mos contar com um cooperador melhor adestrado para a tarefa que se nos apresenta de­safiadora. Como, no entanto, não conseguimos encontrar anjos em nosso campo de ação, porque ainda não merecemos a sua convivência e não dispo­mos de servidores ideais, somos felizes por poder contar com obreiros mo­destos, caracterizados pelo espírito de serviço, com coragem suficiente para vencer os preconceitos e as conveniências dos grupos so­ciais e das pessoas negativas, afadigando-se na distribuição do bem." A Benfeitora relatou, então, que pelas mãos daquele servidor muitas bênçãos do Alto haviam alcançado obsessos e enfermos outros que o buscavam. Nesse mo­mento, Irmã Angélica acercou-se do médium e imantou-o com energias supe­riores, sendo percebida pelo sensitivo, que rogou, então, permissão a seu anfitrião para dar início à reunião, proferindo comovente súplica de am­paro para todos, após o que deu início à sua alocução. A palavra era-lhe fácil e escorria-lhe dos lábios com encantamento e segurança, sob o edi­ficante controle mental da Benfeitora. O palestrante falou sobre o Cris­tianismo primitivo e suas transformações, dissertando em seguida so­bre os fenômenos mediúnicos ocorridos em todos os tempos e a grandiosa ta­refa de Allan Kardec, diante dos informes que lhes chegavam e da Doutrina que lhe cumpria apresentar, haurida no intercâmbio com os Espíritos, de modo a constituir uma base racional e fundamental para a fé, consentânea com a ética evangélica e capaz de enfrentar a razão, face a face, em to­dos os períodos da Humanidade. (Cap. 19, pp. 152 e 153) 

73. Nasce um novo adepto do Espiritismo - Ao terminar, o palestrante foi vivamente aplaudido e abraçado entre sorrisos e encômios, aliás des­necessários, embora habituais em acontecimentos desse porte. Em seguida, vieram as perguntas gerais, que foram respondidas com calma e lógica, passando-se, como é natural, aos problemas pessoais, que receberam um tratamento de bondade à luz da Doutrina Espírita. Sensibilizado pelo que ouvira, Maurício parecia despertar para uma realidade nova. Tudo agora lhe parecia claro, familiar, simples, de tal forma que se interrogava como lhe fora possível viver até aquele momento sem a identificação com esses conceitos e ideias. Um súbito entusiasmo pela vida lhe assomou, do­minando-lhe o Espírito, e ele prometeu dar sua existência, dedicar-se por inteiro a essa Revelação que se lhe apresentava maravilhosa e conforta­dora. Consultado pelo palestrante sobre o que achara da palestra, Maurí­cio confessou-lhe: "Foi-me uma excelente experiência de que eu muito ne­cessitava. Tudo quanto eu sabia sobre essas coisas era deprimente, nega­tivo, surpreendendo-me agradavelmente ao constatar o conteúdo fascinante e lógico de que é portador o Espiritismo..." E indagou: "Que deverei fa­zer para tornar-me um espírita?" O palestrante sorriu e respondeu, entu­siasmado: "A verdade não é patrimônio de indivíduos nem de grupos. Tem caráter universal. É a mesma em toda parte e em todos os tempos, va­riando na forma, no vestuário, com que se apresenta para ser oferecida aos homens. O Espiritismo é uma doutrina perfeita na sua estruturação científica, filosófica e religiosa, tendo muito a ver com os diversos ra­mos do conhecimento, que aclara, já  que investiga as causas, enquanto a Ciência ainda examina os seus efeitos. A sua fonte de inexaurível orien­tação são os livros que Allan Kardec publicou, devendo o neófito aden­trar-se no exame e estudo da Doutrina, propriamente dita, através de O Livro dos Espíritos, compêndio que responde às mais diversas questões complexas e embaraçosas do pensamento, propondo soluções aos enigmas das ciências da alma bem como dos conflitos da fé que tanto têm atormentado religiosos honestos ou não, que se debatem em dúvidas afligentes". Perce­bendo que Maurício decidiu fazer o que lhe era sugerido, o médium acres­centou: "Busque sempre elaborar um programa de renovação, mergulhando a mente e o sentimento nos conceitos superiores do Espiritismo, que lhe facultará o encontro com você próprio, colorindo sua vida com esperança e proporcionando-lhe paz". E, enquanto respondia, sob a indução da Benfei­tora Espiritual, irradiava sobre Maurício fluidos de paz, que lhe iriam restaurar o equilíbrio físico e psíquico. (Cap. 19, pp. 154 a 156) (Continua no próximo número.) 
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita