WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Brasil
Ano 7 - N° 315 - 9 de Junho de 2013
MARTHA RIOS GUIMARÃES 
marthinharg@yahoo.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 

 

A importância de se educar a criança e o jovem

Consciente da verdade contida na frase acima, a USE São Paulo promove na capital paulista novo curso visando à formação de educadores espíritas infantojuvenis 

 
Na manhã de 18 de maio de 2013, a USE Distrital Pirituba recebeu na sede do Grupo da Fraternidade Irmão de Sagres educadores espíritas de oito Casas Espíritas da região para participarem do curso de “Formação de Educadores Espíritas Infantojuvenis”, ministrado pela equipe de Educadores Espíritas da USE São Paulo.

Segundo Paulo Ribeiro, Diretor da USE Estadual São Paulo e membro da Distrital Pirituba e do local escolhido para o evento, “foi um momento de grande aprendizado e uma festa de confraternização”, que podia ser percebido pelo olhar atencioso, bem como pela efetiva participação dos presentes.

Um dos comentários mais frequentes entre os participantes foi relacionado à metodologia proposta que, segundo eles, é moderna e condizente com as características das crianças e jovens de hoje em dia. De fato, ainda é comum vermos reuniões destinadas ao público infantojuvenil pautadas em formatos antigos e que não despertam interesse nos mais novos, sendo, portanto, um dos principais motivos que os levam a “desistirem” da Casa Espírita.

Outro ponto interessante levantado na ocasião foi a questão da integração das crianças e jovens à Casa Espírita, quando se constatou que não basta recebê-los em horário pré-determinado, semanalmente, mas criar oportunidades para que eles possam, de fato, sentirem-se “parte” integrante da instituição. 

Conhecer a opinião dos educandos é muito importante 

Entre as ações possíveis, lembramos que esse público pode (e deve) colaborar com a manutenção da ordem do local onde eles são recebidos, razão pela qual sugere-se que a aula seja encerrada alguns minutos antes para que todos juntos (educandos e educadores) auxiliem na organização do ambiente. Também precisam ser convidados a participar dos eventos da Casa Espírita (jantares, festas   comemorativas)   e  serem

Participantes do curso

Membros da diretoria da USE São Paulo
e USE Pirituba

Educadoras espíritas presentes no evento

Martha Rios e Paulo Ribeiro, diretor da USE

estimulados a emitir opinião sobre a atividade de Educação Espírita Infantojuvenil e, até mesmo, sobre outros assuntos ligados à instituição.

Aliás, conhecer a opinião dos Educandos em relação às reuniões para eles destinadas é essencial para avaliarmos de forma correta as atividades do setor e promovermos melhorias, sempre que se fizer necessário. Além disso, é uma maneira de eles se sentirem prestigiados e, dessa forma, cada vez mais estimulados a participar efetivamente da sociedade espírita.

Mesmo tendo a mesma base, em cada turma que o curso é apresentado e, de acordo com a participação dos presentes, determinados tópicos são mais profundamente debatidos.

Nesse caso específico dois foram os assuntos principais: a evasão do jovem da Casa Espírita e o papel dos pais, em especial das mães, na educação dos filhos.

A mãe tem um papel determinante na formação dos filhos

No primeiro caso, ficou claro que não podemos garantir que o jovem permaneça na Casa Espírita, porém é certo que um trabalho de qualidade onde haja um correto acolhimento e uma verdadeira integração entre jovem e sociedade espírita aumentam – e muito – as possibilidades de ele se tornar colaborador. Em relação a esse tema, também foi citada a necessidade dos trabalhos de mocidade não se limitarem a eventos fora das Casas Espíritas, criando formas de manter o jovem dentro das instituições como participante ativo de todos os setores em que puder ser aproveitado. E quanto antes se iniciar o processo de inserção, melhor.

Para Walter Flores, mesmo com as mudanças que levaram os pais a serem mais participativos na educação dos filhos, “a mãe ainda tem um papel determinante na formação educacional das crianças e jovens e, por isso, deve ter consciência desse fato e buscar preparar-se da melhor forma possível para tão importante tarefa”. Os presentes concordaram com a colocação e o debate levou à conclusão de que a educação dos seres é algo que interessa não apenas à família, mas a toda a sociedade. 

Educar a criança e o jovem é tarefa fundamental 

Foi lembrado, então, que o pedagogo Rivail (mais conhecido como Allan Kardec) sempre demonstrou preocupação com o preparo das mulheres no desempenho de suas funções de mãe. Também por isso sempre foi árduo defensor do ensino para as mulheres – tendo, inclusive, criado escola para atender a essa finalidade específica.

Nota-se claramente que o tema educação, cada vez mais, vem ocupando espaço nas discussões dentro e fora do meio espírita. E mais: que o trabalho de Educação Espírita Infantojuvenil assume, assim, preponderante papel nesse processo.

Conscientizar e preparar os dirigentes e trabalhadores de sociedades espíritas sobre a relevância do trabalho, portanto, é essencial e vem ao encontro dos objetivos traçados pelo Departamento de Educação Espírita Infantojuvenil da USE SP, o que pode ser alcançado com muitas ações, e, entre elas, a realização de cursos como o desenvolvido na USE Pirituba.

Para Angelina Ribeiro, “esse curso proporcionou um encontro com algo totalmente novo dentro do campo educacional espírita, algo que tocou os corações presentes”. “Todos saíram daqui se dizendo extremamente motivados para o trabalho, com vontade de aplicar as informações aqui recebidas. Isso é sensacional.”



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita