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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 313 - 26 de Maio de 2013

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 
 

Seleção optativa

Jesus representa o meio seguro para a completude, o estímulo para as lutas transformadoras, o refúgio dinâmico para o
repouso após as refregas desgastantes
 
“A renovação das paisagens interiores ante o Sol da crença espiritual constitui  emulação  para  a  conquista de patamares mais elevados.”
Joanna de Ângelis

 
Segundo a nobre mentora de Divaldo Franco, “(...) dentre as dadivosas mercês de Deus, direcionadas ao Espírito em evolução, destaca-se o livre-arbítrio como sendo a faculdade de eleger o que melhor se lhe apresente durante o processo da reencarnação. Graças a essa concessão, passo a passo o ser delineia e executa a marcha ascensional, ora estacionando e vezes outras avançando, sem jamais retroceder.

Árbitro especial, apoia-se na consciência, onde está escrita a Lei de Deus, elegendo o que lhe apraz e colhendo os frutos da ensementação realizada.  E, à medida que se ergue, superando os patamares da cartografia íntima da consciência, mais lúcida e melhor se faz a seleção optativa, delineadora da sua libertação.

(...) Ante o fatalismo do progresso, que é irrefragável, o livre-arbítrio é uma bênção que deve ser aprofundada, de forma que a tranquilidade após a decisão lhe constitua o fiel da balança dos comportamentos assumidos.  Como ninguém está fadado ao sofrimento, a opção livre para a ação bem direcionada impulsiona o ser para a plena autorrealização”.

Nosso cardápio de opções lastreado no livre-arbítrio fará nossa dita ou desdita. Se olharmos o mundo e as criaturas com as lentes cinzas do pessimismo, nossa caminhada se transformará num fardo pesado e insuportável, mas quando nossa visão atravessa a lente cristalina do Amor, toda a paisagem se modifica e nos plenificamos de cores e luz.

Joanna de Ângelis afirma ainda:

“(...) Jesus sempre nos apresentou o mundo com tintas inapagáveis de incomum beleza: as aves dos Céus e os lírios do campo com suas cores deslumbrantes; as redes ativas de pescar; as pérolas pálidas e refulgentes; os grãos de mostarda preciosa; a ceifa do trigo dourado em parábolas ricas de poesia e encantamento...

Mesmo quando esteve na cruz optou pelo perdão aos Seus assassinos, a fim de logo retornar em ressurreição fulgurante, para alçar-nos aos píncaros da Sua glória”.

Sintonizado com Joanna de Ângelis, Eurípedes Barsanulfo complementa:

“(...) Eis porque a eleição do Cristo como roteiro de segurança constitui definição de alta sabedoria, que somente conseguem aqueles que estão saturados das quimeras terrestres imediatistas, enquanto anelam por felicidade legítima, por alegria plena...

Realizada a opção, a fim de que as vacilações e incertezas da marcha não constituam fator de desânimo ou de arrastamento para o recuo, faz-se necessário que cada qual indague o que lhe significa Jesus, como O vê e o que d’Ele espera.

Jesus, sem dúvida, é possuidor de um significado incomum, porque o Seu amor, de tal maneira é envolvente que todos quantos com Ele se identificaram nunca mais puderam dispensar-Lhe o convívio.

Em razão da necessidade de preencher os vazios do sentimento, diminuir as angústias da emoção, os tormentos dos desejos, Jesus representa o meio seguro para a completude, o estímulo para as lutas transformadoras, o refúgio dinâmico para o repouso após as refregas desgastantes.

A Sua serenidade em todos os momentos constitui emulação para o enfrentamento das mais diferentes situações e dos mais graves desafios, por facultar coragem feita de bondade e de compaixão para com o opositor.   Ele constitui o exemplo da vitória sobre si mesmo e as ocorrências em sua volta, oferecendo a segurança de paz que falta nos líderes humanos, nos combatentes apaixonados, nos modelos que ainda não se encontraram.

Se Ele tem esse significado na existência de alguém que O busca, torna-se indispensável vê-lO como o amor que se compadece; que ajuda, porém não se detém; que ensina, e também exemplifica; que convida ao Bem e o faz incessantemente; que propõe o reino dos céus, tornando mais digna a vida na Terra.   Ele deve ser visto sempre como a força que não violenta e conquista, a bondade que esparze socorros, mas estimula os beneficiados a que se levantem e se libertem dos fatores que dão surgimento às necessidades, a paciência que sempre aguarda, no entanto, segue adiante, confiando que aqueles a quem convida não mais poderão passar sem a Sua presença...

Ele Se apresenta no imo de quem O busca na condição de Vencedor inconquistado, de Lutador sem repouso, do Homem Integral que se impôs a missão de libertar os seres humanos das suas paixões, doando a própria vida, a fim de ensinar a vitória sobre o ego em perfeita identificação com Deus.

Somente quando é visto na condição de Amor não amado, é que sensibiliza mais profundamente aquele que pretende seguir-Lhe as pegadas, atraído pelo Seu magnetismo incomum.  Alcançado esse patamar de visão altruística sobre Jesus-Cristo, torna-se natural saber exatamente o que d’Ele se espera.

O mundo oferece conforto, júbilo, entusiasmo, afeto, convívio agradável como decorrência de muitos sacrifícios, como é natural em todos os empreendimentos, no entanto, face à fugacidade da existência física, o tempo devora essas ofertas e deixa expressivos vazios no sentimento angustiado, quando o sofrimento não assinala as horas demoradas da jornada humana.

(...) A pessoa, porém, que busca Jesus, espera d’Ele a misericórdia da compaixão e do auxílio para superar-se, o aumento da fé a fim de vencer a própria incredulidade, a paz que advém do dever retamente cumprido. Amando-O, espera ser alcançado pela Sua inspiração, fruindo a alegria de viver e estimulado a continuar as batalhas pela autoiluminação.  Já não espera do Seu amor os bens materiais, tão do agrado dos que se enganam, as posições de relevo que se transformam em dolorosos fardos de ostentação e loucura, os ouropéis que se desgastam e não oferecem harmonia, amor ou paz...

Vinculando-se a Jesus, espera preterir o mundo e suas facécias, preferindo o futuro radioso e pleno que começa desde o momento da eleição, entesourando amor duradouro, que se estende em direção a tudo e a todos.

A partir do momento do amor em expansão, a opção por Cristo está realizada, e aquele que a fez nunca mais será o mesmo, jamais se arrependendo nem retornando ao primarismo, porquanto o oxigênio puro da montanha da sublimação evangélica inundá-lo-á com vigor para sempre”. 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita