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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 313 - 26 de Maio de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor desta revista, tendo dificuldades em compreender as diferenças existentes entre mistificação e animismo, pergunta-nos:

Dando exemplos práticos, eu poderia dizer que o ato de Chico Xavier colocar a mão na fronte, sempre que psicografava, seria um ato anímico, e que um médium que finge estar sob o processo de psicofonia é mistificação? Isso é correto?

Não, tal conclusão não está correta.

Animismo e ato anímico é quando o sensitivo transmite mensagem de sua própria autoria; não existe Espírito algum inspirando ou ditando a comunicação. O texto escrito ou falado vem da própria alma do sensitivo. Trata-se, pois, do fenômeno chamado animismo, palavra oriunda de “anima”, alma em latim.

Mistificação é quando alguém (seja o médium, seja o Espírito) nos engana, transmitindo uma inverdade ou mentindo sobre sua autoria. A mistificação pressupõe, portanto, o logro, a farsa, a enganação. É por causa das mistificações que é preciso examinar com cuidado e redobrada atenção as comunicações mediúnicas.

Vê-se, pois, que mistificação e animismo são coisas distintas; uma não tem nada que ver com o outro.

Reportando-se ao animismo, os estudiosos dizem que a cristalização de nossa mente em determinadas situações pode motivar, no futuro, a manifestação de fenômenos anímicos, do mesmo modo que tal cristalização ou fixação, se realizada no passado, pode exteriorizar-se no presente. 

Em episódios dessa natureza, que em muitos casos se assemelham a um transe mediúnico, com todas as aparências de que existe a interferência de um Espírito, o sensitivo revive, às vezes, cenas e acontecimentos recolhidos de seu próprio mundo subconsciencial, fenômeno que pode ser motivado pelo contato magnético ou pela aproximação de entidades que lhe partilham as experiências pretéritas. 

Seria o animismo uma espécie de mistificação inconsciente?

Não; sobre o assunto Aulus afirma: “Muitos companheiros matriculados no serviço de implantação da Nova Era, sob a égide do Espiritismo, vêm convertendo a teoria animista num travão injustificável a lhes congelarem preciosas oportunidades de realização do bem; portanto, não nos cabe adotar como justas as palavras mistificação inconsciente ou subconsciente para batizar o fenômeno”. (Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, cap. 22, p. 212.)

A pessoa passível de animismo, esclarece Aulus, é um “doente mental, requisitando-nos o maior carinho para que se recupere”. “Para sanar-lhe a inquietação, todavia, não nos bastam diagnósticos complicados ou meras definições técnicas no campo verbalista, se não houver o calor da assistência amiga.” (Obra citada, p. 213.) 

No fenômeno anímico, o sensitivo, que se expressa como se ali estivesse, realmente, um Espírito a se comunicar, deve ser tratado com a mesma atenção que ministramos aos sofredores desencarnados que se comunicam.

O indivíduo inclinado ao animismo é um vaso defeituoso, que pode ser consertado e restituído ao serviço, se houver compreensão do dirigente; contudo, se incompreendido, pode ser vitimado pela obsessão, o que mostra a importância da atenção que devemos dedicar ao assunto.

Como a pessoa poderá ter certeza quanto à natureza do fenômeno que se processa por seu intermédio?

Divaldo Franco refere-se a isso na questão n. 5 do livro “Diretrizes de Segurança”, da qual extraímos o texto seguinte:

“O médium, no começo, terá que vencer o constrangimento da dúvida, em cujo período ele não tem maior certeza se a ocorrência parte do seu inconsciente, dos arquivos da memória anterior, ou se provém da indução de natureza extrínseca. Através do exercício, ele adquirirá um conhecimento de tal maneira equilibrado que poderá identificar quando se trata de si próprio – animismo – ou de interferência espiritual – mediunismo. Através da lei dos fluidos, pelas sensações que o médium registra, durante a influência que o envolve, passa a identificar qual a entidade que dele se acerca. A partir daí, se oferece numa entrega tranquila, e o Espírito que o conduz inspira-o além da sua própria capacidade, dando leveza às suas ideias habituais, oferecendo-lhe a possibilidade de síntese que não lhe é comum, canalizando ideias às quais não está acostumado e que ocorrem somente naquele instante da concentração mediúnica. Só o tempo, porém, pelo exercício continuado, oferecerá a lucidez, a segurança para discernir quando se trata de informação dos seus próprios arquivos ou da interferência dos bons Espíritos.”

 


 
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