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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 313 - 26 de Maio de 2013

LEDA MARIA FLABOREA
ledaflaborea@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 


Frutos


O homem moderno vive a era da inteligência, trazendo frutos desenvolvimentistas nas áreas das Ciências tecnológicas, médicas, de progresso nos transportes, meios de comunicação, segurança, tendo por objetivo tornar sua vida mais confortável, mais segura e mais fácil possível. Frutos do uso racional da inteligência. 

Deve o homem, agora, ingressar em nova era: o tempo do desenvolvimento da humanidade, da sensibilidade, do autoconhecimento para aplicar, de forma equânime, todos os recursos que lhe foram colocados à disposição – para a evolução material – pela Misericórdia Divina. Mas, mesmo vivendo numa época de predominância de tudo que seja material, é indispensável que esse homem, responsável por tanto progresso, faça um balanço de como esses recursos estão sendo utilizados em benefício do próximo – e em seu próprio benefício – para que não se perca a utilidade de tantas descobertas. 

Se isso é verdadeiro para a vida física, muito mais o é para a espiritual. Não nos ateremos a questões irrelevantes ou contestações inócuas, para nos lembrarmos que mesmo diante de quadros aterradores, provocados pelo próprio homem, há pontos de luzes – obra desse mesmo homem – que são inquestionáveis.  

Almas existem que continuam lutando para que o bem prevaleça em situações que, às vezes, nos parecem sem saída ou sem sentido. E, mesmo essas almas, entregues ao trabalho no Bem, sentem o peso de todas as iniquidades praticadas pela humanidade que está sobre o planeta. Por essa razão, é necessário examinarmos a qualidade das nossas ações. É importante verificarmos de que modo estamos praticando os ensinamentos iluminados que Jesus nos deixou. O que estamos deixando de fazer, apesar de não ignorar como fazê-lo. 

O amor ao próximo como a si mesmo não se configura como letra morta, nesse momento pelo qual tanto o planeta como a humanidade que nele habita passam. Muito pelo contrário, nunca se fez tão necessário – nunca mesmo, na história da evolução humana, da qual somos seus agentes – percebermos a importância desse ensinamento; nunca a solidão esteve tão presente; nunca a miséria moral plantou tão fundas raízes; nunca o medo e a angústia foram tão condutores das ações; nunca tamanho vazio existencial tomou conta do homem em seu caminhar. A presença desse vazio, dessa solidão que traz medos e angústias, entretanto, apesar do aparente mal que causam, é sinal de que é preciso modificar algo, preencher esse espaço para que essas dores passem.  

Todo o progresso material conquistado não resolve o problema da existência humana porque ele não está na solução prática da vida física, do corpo, mas nas respostas que o Espírito busca, após haver saciado seus caprichos e desejos e resolvido seus interesses. Ele, o Espírito, quer saber, nessa etapa de sua existência, de onde veio, para onde vai, por qual razão sofre tanto – muitas vezes, mesmo possuindo tudo – e o que fazer para mitigar esse sofrimento. O homem já está se cansando do que tem. A novidade já não o atrai e, como criança em loja de brinquedo, percebe que nada é diferente. Então, ele se pergunta: “O que me falta? Por que esse vazio tão grande, essa insatisfação?”. Falta o acordar para a vida do Espírito, a verdadeira vida.  

Para aqueles que já despertaram e que já iniciaram essa busca, torna-se vital essa avaliação das ações, para que não se perca o esforço, para que a semeadura seja boa e a colheita farta. O homem que luta, que refaz caminhos, que tem a coragem de rever os enganos, colherá os frutos doces da vindima do Senhor. Não sem razão, o meigo Rabi da Galileia ensina-nos que pelos frutos seremos conhecidos.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita