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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 312 - 19 de Maio de 2013

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 
 


Caridade é o nosso lema


No dia dezoito de abril último comemorou-se mais um ano da primeira obra publicada por Allan Kardec, intitulada O Livro dos Espíritos. E desde o princípio da codificação desta doutrina – o Espiritismo –, a linha de divulgação do Mestre de Lion sempre incluiu a elegância e a caridade para aqueles cujas vidas ainda não estavam em consonância com os ensinamentos do Cristo.

Mais à frente, especificamente em 1864, com o auxílio e revisão do grupo espiritual que dirigia os trabalhos do professor Rivail – o Espírito de Verdade –, no lançamento da obra “O Evangelho segundo o Espiritismo”, fica explícito no capítulo que leva o título deste artigo que a caridade seria o nosso lema.

No entanto, passados aproximadamente cento e cinquenta anos que medeiam o lançamento destas duas bússolas da conduta do homem que se rotula espírita, não é incomum encontrarmos divulgadores da doutrina espírita que se colocam numa posição diferenciada, como se fôssemos nós superiores ao resto da humanidade. Triste engano.

Somos parte da humanidade que tem se equivocado durante séculos passados, acumulando dívidas perante a nossa consciência e perante nossos irmãos, e nos encontrando hoje na condição de começar a quitar estas dívidas. A oportunidade de servir à causa espírita é a bênção divina sobre nós para que, colocando-nos como instrumentos do bem, possamos agora devolver o que tiramos, ajudar a colocar alguns no caminho cristão, do qual em outras épocas ajudamos a se desviarem, enfim, quitar uma pequena parte de nossos muitos desacertos.

Como criticar, então, de maneira impiedosa aqueles que hoje estão na condição em que já estivemos muitas vezes? Como julgar que somos melhores, quando na verdade a doutrina vem nos mostrar de forma clara e inequívoca que estamos apenas em graus diferentes de evolução, mas todos igualmente amados pelo Criador?

Os pioneiros desta jovem doutrina, aqueles nos quais com certeza devemos nos espelhar, sempre foram unânimes no seu comportamento para com os semelhantes. E para citar somente o mais profícuo deles, Chico Xavier, como imaginar aquela figura doce sendo rude ou cruel nas suas apalavras ou atitudes diante daqueles que o Mestre Jesus classificou simplesmente como doentes, justamente os que precisam de médicos?

O bom senso diz que somos todos doentes ainda em algum setor de nossa caminhada, ou não estaríamos estagiando num mundo de provas e expiação. A não ser que tenhamos a pretensão de aqui estar na condição única de missionários, almas elevadíssimas que “descem” aos mundos inferiores tão-somente para compartilhar sua grandeza espiritual.

Ponto não menos importante a ser lembrado é que este comportamento não atrai a simpatia daqueles que ainda não conhecem a doutrina. E embora a preocupação central da doutrina não seja números, não se conseguirá atingir os corações que tanto necessitam de conforto, de apoio, para saírem dos vícios de todas as espécies, que tanta dor causam não somente aos viciados, mas também às suas famílias. Enfim, é improdutiva e, por isso mesmo, não inteligente esta estratégia agressiva.

Nos momentos em que subirmos numa tribuna espírita ou estivermos diante do teclado do computador para nos colocarmos como instrumento da espiritualidade, que possamos antes elevar o pensamento ao Mestre Jesus, pedindo que nos permita ser reais instrumentos da sua obra – migalhas onde somente Ele é o pão – para auxiliar nossos irmãos de caminhada, nossos iguais perante Aquele que não permitiu privilégios quando estatuiu suas leis. E, principalmente, que possamos aproveitar esta oportunidade maravilhosa de evolução, sendo os primeiros a praticar aquilo que apregoamos ao nosso próximo, atraindo a simpatia dos bons Espíritos e repelindo a dos fascinadores e levianos, através da simplicidade em nosso viver. 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita