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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 312 - 19 de Maio de 2013

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil) 

 
 


Arrependimento


“O arrependimento se verifica no estado corpóreo ou no estado espiritual? – No estado espiritual. Mas pode também se verificar no estado corpóreo, quando bem compreendeis a distinção entre o bem e o mal.” (Questão 990, de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec.)        

É natural que a perfeição não exista na Terra, assim sendo, seguem as criaturas humanas, pelos caminhos da vida, entre erros e acertos. Vislumbrando os reais valores sociais conseguimos agir corretamente, mas, em desacordo com os padrões do equilíbrio, atuamos, inúmeras vezes, de maneira equivocada. Muitos sofrimentos e decepções nascem, então, dos nossos enganos.

Em oportunidades variadas, durante uma existência inteira não conseguimos perceber as falhas que cometemos. Estando depois na vida espiritual, podemos percebê-las, ante as novas visões que obtemos, donde surgem o arrependimento e o desejo em repará-las. Mas, na vida física, podemos também identificar os enganos criando o interesse em saná-los.

Quando tal acontece, podemos abreviar muito o nosso sofrimento, mesmo evitá-lo, com determinação e perseverança, substituindo a dor pelo trabalho, no sentido de contornar as situações criadas, agindo com precisão na direção das tarefas compensatórias.

Assim, se nossas ações redundaram em prejuízo para alguém, em qualquer aspecto, teremos sempre a oportunidade de nos dirigirmos aos prejudicados tentando a reparação, mas, se não for possível por algum motivo essa necessária aproximação, temos diante de nós o campo social, onde milhares de criaturas com mãos estendidas esperam pelas nossas iniciativas socorristas.

Temos mães que impossibilitadas de alimentar seus filhos esperam a caridade alheia, pais desempregados precisando de quem os ajude a encontrar uma nova ocupação; crianças vivendo na indiferença, aguardando afeto e gestos de carinho; jovens desorientados, ansiosos por exemplos de dignidade e equilíbrio; entidades assistenciais precisando de voluntários desprendidos. Enfim, no contexto social em que mourejamos, há muito que fazer. Servindo quem precisa, estamos compensando nossas falhas, pois, pela lei de compensação, se não podemos reparar o erro diretamente a quem prejudicamos, ofertemos o arrependimento às leis da vida e elas saberão nos recompensar pelo esforço da correção.

Mas será preciso observar que somente o reconhecimento do erro não basta. Arrepender-se significa trabalhar muito no propósito de consertar o que não foi feito da forma devida. Assim sendo, procuremos por uma forma plausível e atuemos determinadamente na solução dos nossos problemas de consciência.

Diante do código divino, palavras, promessas, propostas, intenções e projetos não têm tanta significância, mas têm imensa importância as ações arrojadas do trabalho, as ações práticas, o labor desenvolvido. É tempo de substituirmos os grandes sonhos pela realidade de ocuparmos as nossas mãos no serviço que está por fazer.

O arrependimento vale quando trabalhamos firmemente visando reparar o que fizemos de errado.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita