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Brasil
Ano 7 - N° 311 - 12 de Maio de 2013
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil)
 





 


Uma multidão de espectadores se reúne para ouvir Divaldo Franco em várias cidades gaúchas

 
Cumprindo mais uma atividade doutrinária, Divaldo Pereira Franco retornou ao Rio Grande do Sul apresentando seu excelente trabalho de esclarecer, consolar e, sobretudo, amparar através de suas lúcidas conferências ou seminários os corações aflitos sedentos de amor, de esperança. Dando mostras de sua vitalidade e profundo amor ao seu semelhante, a Jesus e a causa espírita, Divaldo não se permite ao descanso prolongado, a inércia. Após estafante e profícua atividade no Estado de Tocantins, viajou imediatamente ao Rio Grande do Sul.

Sua tarefa, em nome de Jesus, teve início em Santa Maria, no dia 21 de abril, seguindo-se, diariamente, com viagens longas, cansativas, alcançando as cidades de São Borja, Santana do Livramento, Bagé, Cachoeira do Sul, para finalizar em Porto Alegre, com o seminário Amanhecer de uma nova era.

Santa Maria, 10 mil pessoas

Santa Maria, agradecida e reconhecen-do o inestimável trabalho apresentado por esse orador e médium de escol, fez-se presente no Largo da Gare – Antiga estação Férrea -, na Av. Rio Branco, com um público estimado pela Guarda Municipal em dez mil pessoas.

Após bela apresentação musical encetada pelo Grupo Arte Luz, o Vereador Paulo Airton Denardin entregou ao emérito tribuno espírita o título honorífico de Visitante Ilustre de Santa Maria. Presente o Prefeito Cezar Augusto Schirmer, acompanhado de alguns secretários e edis. O evento teve a cobertura da TV Câmara, da TV Pampa e da RBSTV, todas de Santa Maria.

Divaldo falou da excelência do amor, tendo por modelo o Mestre Nazareno, apresentou sob a ótica de estudiosos do comportamento da criatura humana as suas particularidades, desenvolveu com sua costumeira verve os vários níveis por onde transita o ser humano. Destacou o trabalho laborioso, continuado, dos homens de ciência em busca da compreensão do homem como ser integral, sua constituição genética.

A vida, disse, está condicionada a variantes diversas, com causas remotas ou atuais, estando também sujeita a negligência do próprio homem. Divaldo deixou uma mensagem de esperança, de confiança em Deus e Suas sábias Leis, destacando a necessidade de não se lamentar, por muito tempo, pelas desencarnações acontecidas na Boate Kiss. Destacou que há a necessidade de se despertar para a misericórdia Divina, não cultivando a morte, mas a vida, lembrando, aqueles que aqui ficaram, dos momentos alegres, felizes, fazendo todo o bem possível, exercendo a solidariedade. Divaldo deixou uma exuberante mensagem de vida, de conforto espiritual. A multidão levantou-se e aplaudiu-o entusiasticamente ao final de sua conferência. Foi o reconhecimento ao tribuno baiano prestado pelos que compareceram, lotando o Largo da Gare. 

São Borja, a etapa seguinte 

Dia ensolarado e com temperatura agradável foi o palco que a natureza preparou para receber, no dia 22 de abril, o médium e conferencista Divaldo Franco. São Borja, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, recebeu-o com grande amabilidade e afetividade. Antes do almoço houve uma coletiva

de imprensa com os seguintes órgãos: Rádio Cultura AM, RBS-TV, Rádio Líder FM, o site FlashSB, Assessoria GPSNet e Portal Espiritismo Sul, do Conselho Regional Espírita da 7ª Região Federativa. A coletiva foi no auditório da Associação Espírita Dr. José Ferreira de Moraes. Divaldo respondeu perguntas que envolveram os aspectos fundamentais da Doutrina Espírita, a felicidade, o destino da humanidade, a solidariedade, a fraternidade, a vivência do amor, a educação de natureza moral, o bom exemplo na prática dos postulados doutrinários como forma de divulgar o espiritismo, criação de hábitos saudáveis, a prática de o Evangelho de Jesus em sua maior pureza, entre outras considerações.

No período noturno, no Parque de Exposições de São Borja, Divaldo foi recebido por uma multidão formada por cerca de cinco mil pessoas, formada por caravanas de Uruguaiana e Itaqui, entre outras, e naturalmente, da cidade anfitriã. O tema da conferência foi Provas científicas da existência de Deus.

Narrou a história do Bispo Anglicano James Pike, de São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos da América e seu filho desencarnado, vítima do uso de tóxicos. Através dos fenômenos que aconteceram no apartamento em que morou o jovem desencarnado, o Bispo Pike entrou em contato com a mediunidade, possibilitando o intercâmbio comovedor entre o pai e o espírito do jovem.

Nesta narrativa, Divaldo destacou o período de angústia e perturbação do Bispo Pike, que fez indagações profundas sobre Deus, Sua existência e justiça, a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos Espíritos, a mediunidade, a toxicomania, o suicídio e os conflitos existenciais de jovens, a educação necessária promovida pelos pais, principalmente a de cunho moral, as condições e a localização do Espírito após a desencarnação – céu ou inferno -, segundo a formação teológica do Bispo Pike.

Salientou o emérito conferencista que Deus é a base fundamental do universo, é amor. Suas considerações foram permeadas de informações sobre a desencarnação, o esforço pela conquista de condições morais elevadas, a valiosa colaboração que o Espiritismo tem apresentada à humanidade em diversas áreas, facultando ao homem descobrir o objetivo ou o sentido para viver bem. Os aplausos e a busca por autógrafos ou contatos breves atestaram o agradecimento que endereçaram a Divaldo, orador incomum que congrega, cativa e esclarece consolando os mais céticos. 

Santana do Livramento,
três mil pessoas
 

Há no Rio Grande do Sul um reflexo que alcança todos os eventos públicos. Trata-se do item segurança coletiva e pessoal. As autoridades, zelando pelos cânones legais, exigem a limitação da lotação dos espaços a serem utilizados, bem como sua adequação. Soluções

coerentes são encontradas, utilizando-se para os eventos que congregam número expressivo de participantes as áreas livres, externas. Essa foi a decisão da União Municipal Espírita de Santana do Livramento – UME-Livramento -, promotora do evento, e das autoridades públicas, para que a conferência, proferida por Divaldo Franco no dia 23 de abril, pudesse ser realizada.

O Ginásio Guanabara, acolheu em seu interior mil e cem pessoas. Outras duas mil assistiram o evento através da projeção em telões dispostos na via pública, previamente fechada para o tráfego. Todos ávidos por conhecimento que os levassem à reflexões e conclusões sobre si, as circunstâncias, o momento e o próximo.

Divaldo, dando mostras de seu vigor físico e após ter percorrido de carro 525 Km em mais de 5 horas de viagem, proferiu a conferência programada, atendendo a expectativa estampada na fisionomia dos presentes. Descreveu o magnífico trabalho precursor realizado por João Batista visando receber o Messias. Com seu vocabulário rico e envolvente, Divaldo levou o público a um passeio pela história imediatamente antes da chegada de Jesus entre os homens, seguindo-se a narrativa de Seu ministério. O Nazareno, o menestrel do amor, é o exemplo, o modelo que Deus deu à humanidade.

Jesus, o grande cantor da natureza, o mestre das sinfonias divinas das obras de Deus, o mestre do amor, a todos amparava, falando de Deus, apresentando as Bem-aventuranças. Divaldo perpassou a história da humanidade de forma rápida, principalmente após a vinda do Carpinteiro, filho de José e Maria. Reavivou na memória o percurso realizado pelo homem na conquista do poder, mas que ainda não alcançou a felicidade tão almejada, às vezes de forma equivocada. Encerrada a conferência, o público, composto por brasileiros e uruguaios, aplaudiu-o com entusiasmo, agradecendo-o pelos momentos de convívio fraterno, amoroso. 

Bagé, quatro mil pessoas

O movimento espírita de Bagé, como sói acontecer nas outras cidades por onde Divaldo deixou o seu rastro luminoso de esclarecimento e consolo, esparzindo luzes de fraternidade, recebeu-o com carinho, hospitalidade e fidalguia, no dia 24 de abril. Pela manhã, e recém-chegado de viagem, o

intimorato Semeador de Estrelas foi entrevistado no programa Jornal do Almoço, da RBSTV-Bagé, onde abordou questões sobre os dias atuais, os distúrbios psicológicos, enaltecendo a necessidade de o ser humano desenvolver a paz interior para viver em um mundo melhor e a transição para uma condição de vida em escala aperfeiçoada moralmente. Igualmente concedeu entrevista para jornal e rádio do município.

O Cezarino Espaço Recreativo, antiga sede campestre do Clube Recreativo, Av. Espanha, 2710, completamente lotado, inclusive com mais de duas mil pessoas na parte externa, contabilizou aproximadamente quatro mil expectadores em sua totalidade.

O Professor Divaldo Franco discorreu sobre o fenômeno morte para poder abordar a imortalidade do ser humano. Esse sentido, esse conhecimento sobre a morte é encontrado entre os diversos povos desde a mais recuada época. A comunicabilidade entre aqueles que se encontravam na vestimenta física e os ditos mortos era crença comum entre os povos primitivos.

O Paulo de Tarso dos dias atuais apresentou o entendimento das diversas correntes do pensamento científico-filosófico, como o espiritualismo, o atomismo grego, entre outras para explicar que o homem sempre procurou compreender o fenômeno morte, a comunicabilidade com os Espíritos, a perpetuidade da vida em múltiplas existências. Com o advento do Espiritismo, embasado cientificamente, e estruturado em seus postulados básicos foi fruto de detida análise por parte de Allan Kardec, codificando as informações trazidas pelos Espíritos Benfeitores. A existência de Deus, a imortalidade do Espírito, a reencarnação, a pluralidade dos mundos habitados, a crença em o Evangelho de Jesus, a comunicabilidade entre encarnados e desencarnados foram assuntos apresentados para sedimentar a justeza do entendimento, do sentido do que se chama morte.

O amor, a fraternidade, a caridade tiveram destaque. O amor é a fatalidade do ser humano, e a caridade é o ato de amor assinalado pelo sacrifício, frisou Divaldo. O Espiritismo prepara o homem para ter uma vida feliz e que a certeza na imortalidade não tira, não anula o sentimento de saudade. A saudade, disse Divaldo, é a assinatura do amor. Envolver os que já regressaram à pátria espiritual é dever daqueles que aqui permanecem reencarnados. Gentileza, perdão, compreensão, uma palavra de estímulo, de acolhimento faz com que aquele que experimenta aflição sinta-se bem, construindo ou reconstruindo o sentido de viver.

Estabeleceu que todos devem procurar consolar, amar, ser solidário e fraterno, preocupando-se mais com a causa de Jesus do que com a casa espírita e sua áreas de ação, de convívio e conflitos naturais. O homem é um caminhante da eternidade. O público permaneceu sempre muito atento, aplaudindo o médium baiano por duas vezes durante a conferência, e de forma esplendorosa ao final, reconhecido e reconhecendo o trabalho hercúleo realizado por Divaldo Franco. 

Cachoeira do Sul, duas
mil pessoas
 

A Capital do Arroz, representada pelos dirigentes espíritas da União Municipal Espírita – UME-Cachoeira do Sul -, recebeu Divaldo Franco com alegria e reverência, com amor. O evento promovido pela União Espírita foi realizado no dia 25 de abril no Salão

de Atos da Universidade Luterana do Brasil. Cerca de duas mil pessoas estiveram presentes assistindo o conferencista cativante. Com Salão de Atos completamente lotado, o público optou por assistir a brilhante conferência na parte externa, através de telões.  O Semeador de Estrelas iniciou sua abordagem citando a Lei Natural de Destruição, exarada em a 3ª parte de O Livro dos Espíritos que cita, entre outras considerações, a causa das guerras. Discorreu brevemente sobre a Lei de Amor, explicando o sofrimento que o homem experimenta.

O medo leva o ser humano a armarem-se uns contra os outros, impedindo de amar uns aos outros como preconiza os ensinamentos de Jesus Cristo. O medo faz com que o homem se incline para práticas violentas, agressivas. Por outro lado, o sentimento do amor deveria predominar sobre os instintos, característica forte nos animais. Outro fator disseminador da violência é a sua repercussão na mídia, o que incentiva e entorpece os sentimentos mais nobres, passando a vida a ser entendida como mera banalidade.

Neste contexto de violência sempre há os que preferem a opção da não-violência.  Rosa Parks, Martin Luther King Jr., Mohandas Karamchand Gandhi, Nelson Mandela, Bispo Tutu, foram os exemplos apresentados por Divaldo para afirmar que a não-violência é promotora e mantenedora da paz íntima que se exterioriza por ações pacíficas, solidárias, de amor ao próximo. Ser manso, pacífico, é um desafio.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO – estabeleceu no ano 2000 um memorando composto de seis itens promotores da paz. 1. Rejeitar a violência; 2. Preservar a paz; 3. Ser tolerante; 4. Ouvir para compreender; 5. Proteger a natureza; e 6. Redescobrir a solidariedade. Esses itens estão em perfeita consonância com o Evangelho de Jesus, salientou Divaldo.

Proporcionar algo de bom ao seu semelhante, oferecer a face da alegria, da esperança, anelando por um mundo melhor é tarefa que cada um pode desenvolver, construindo a paz, desde já, em meio a violência hodierna, cotidiana, em todas as paragens onde vive o ser humano da atualidade. Concluído o trabalho, o público levantou-se aplaudindo Divaldo calorosamente.

Porto Alegre, a etapa final

Pela manhã, às 11 horas, Divaldo foi entrevistado pela jornalista Roberta Salinet, do Programa Teledomingo. A entrevista girou em torno dos mecanismos da mediunidade psicográfica, dos cuidados que se deve ter em aceitar ou rejeitar notícias procedentes do mundo espiritual e da

identificação dos Espíritos.

Após, foi entrevistado por Cristina Ranzolin, no Programa Jornal do Almoço da RBSTV. Os tópicos da entrevista atenderam esclarecimentos sobre a alegria de viver, a paz íntima, as doenças graves, as obsessões, o reencontro com os que já partiram para o mundo dos Espíritos, entre outros palpitantes assuntos.

À noite, Divaldo coordenou o Seminário Amanhecer de uma nova era, realizado no Centro de Eventos Plaza São Rafael. Na abertura do evento foi entoado, com vibração e emoção, o Hino Nacional, o que demonstra o alto grau de civismo que há no movimento espírita, principalmente de Porto Alegre/RS. O nobre conferencista de Feira de Santana/BA enfatizou que o ser humano deve tornar-se mais gentil, ser mais generoso, praticar a bondade, a solidariedade. A par dos avanços tecnológicos e científicos de altíssima expressão, o homem ainda não logrou alcançar a felicidade. Neste amanhecer de uma nova era, deve o homem qualificar-se moralmente, renovando conceitos sobre ética, justiça, amor.

A era nova já desponta na madrugada do Século XXI, convidando a criatura humana a realizar a sua grande viagem. A viagem para dentro de si, para encontra-se consigo mesmo, compreendo que é um ser integral. Jesus é o grande cantor do sublime amor, amor que na atualidade já é entendido como terapêutico, visto que segmentos da ciência realizam pesquisas nessa área, com excelentes resultados. Cabe ao homem que se adentra pela nova era a esforçar-se por construir o bem dentro de seu lar, amar mais aqueles que já ama, olhar para o outro com ternura, logrando conquistar a paciência e a tolerância.

Tocado pelas palavras esclarecidas e ternas do Semeador de Estrelas, o público aplaudiu-o alegremente, com entusiasmo e todos puderam voltar aos seus lares levando bênçãos e a certeza de que a era nova que já se inicia os encontrará dedicados à prática do amor em seu sublime significado.  Encerrando o belo seminário apresentado pelo lídimo servidor do Cristo, foi entoado o Hino Rio-grandense, simbolizando uma pequena e justa homenagem do povo gaúcho ao orador e médium baiano. Ao nobre amigo, o nosso preito de gratidão e as vibrações amorosas que os gaúchos lhe oferecem.


Nota do Autor:

As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke.



 


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