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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 311 - 12 de Maio de 2013

ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
afv@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 


Considerações sobre o terrorismo


Uma das coisas mais chocantes que os historiadores do futuro provavelmente encontrarão dificuldades para explicar em relação ao presente é o binômio terrorismo-religião como instrumento de contestação e divergências. Afinal de contas, como pode racionalmente se encaixar a ideia de religião – que geralmente abarca princípios de respeito e tolerância – com o assassinato de pessoas inocentes? Muitos historiadores se perguntarão: Como puderam pessoas socialmente incluídas se engajar em atos tão hediondos? Notem que deixamos de lado as pessoas situadas num espectro oposto, porque essas certamente seriam mais suscetíveis à manipulação.

Seja como for, são perguntas que ecoarão por muito tempo em nossas mentes em busca de respostas plausíveis. Em todo o caso, o signo da violência e da barbárie, em pleno século XXI, ainda contamina considerável continente de mentes e corações perturbados. Pessoas inteligentes se perfilam às hordas do mal causando incomensurável dor e sofrimento por meio de ações nefastas. Os seus nomes estão gravados nos anais da Terra como Espíritos doentes e portadores de alta periculosidade intrínseca, o que lhes impedirá de viver em sociedade por muito tempo.

Mercê dos avanços da civilização podemos atualmente externar o nosso descontentamento ou apoio a essa ou aquela causa sem medo de represálias. Trata-se de uma conquista extraordinária, principalmente para aqueles que viveram um dia sob o jugo da repressão e do desrespeito aos direitos humanos. Portanto, nada justifica a prática da violência contra civis inocentes. Nesse sentido, o terrorismo é, sobretudo, uma demonstração de covardia que parte daqueles que, sem ter argumentos convincentes, usam da maldade em larga escala. 

A violência só atrai mais pesar e desonra para os seus perpetradores agora e depois. Religiões ou religiosos de qualquer matiz que incitam a violência contra os seus semelhantes podem estar fazendo qualquer coisa, menos o papel que lhes cabe perante Deus e a humanidade. Já dizia o Apóstolo João, com muito acerto, aliás: “Amado, não sigais o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é de Deus; mas quem faz o mal, não tem visto a Deus” (III João, 11).

Portanto, se não somos ainda capazes de “amar o nosso próximo”, podemos ao menos respeitá-lo em seu direito de ser ou pensar diferente de nós. Não somos juízes arbitrando sobre a vida de outros. Felizmente, não nos é facultado tal direito. Assim sendo, o “vigiar e orar” é – assim nos parece – o melhor meio de nos precatarmos quanto os arroubos inconsequentes da alma. É profundamente triste ver jovens – gozando de plenas condições de liberdade, saúde e oportunidades – engendrar ou tomar parte em tão dolorosos acontecimentos. E só Deus pode avaliar o grau de comprometimento para o bem-estar espiritual dessas almas tão contaminadas pelo sentimento de ódio e desprezo pelos seus irmãos.

Por conta disso, hoje não há lugar seguro na Terra, especialmente quando há grande aglomeração humana. Ao andarmos em certas partes do mundo, e sem nos darmos conta, podemos estar sendo eventualmente ladeados por homens ou mulheres-bomba dispostos a tudo, simplesmente carregando um sorriso sarcástico nos seus lábios e um incomensurável fel em suas almas. O Espírito Emmanuel, na obra Pão Nosso (psicografada por Francisco C. Xavier), observa: “A sociedade humana não deveria operar a divisão de si própria, como sendo um campo em que se separam bons e maus, mas sim viver qual grande família em que se integram os espíritos que começam a compreender o Pai e os que ainda não conseguiram pressenti-lo”.

Deixando clara a impossibilidade de avanço nesse assunto em particular pelo menos por ora, o mentor vaticinou: “Claro que as palavras ‘maldade’ e ‘perversidade’ ainda comparecerão, por vastíssimos anos, no dicionário terrestre, definindo certas atitudes mentais inferiores [...]”.

Diante disso, talvez mais do que nunca, nos parece essencial a educação baseada em sólidos valores ético-morais e de respeito.

Pais, ensinem aos seus filhos desde cedo a importância da oração, do controle dos pensamentos e das emoções e da obrigação do respeito aos nossos companheiros de jornada a fim de que nenhuma ideia maligna venha a envolvê-los.   

  

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita