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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 310 - 5 de Maio de 2013

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 
 

Deus e o IBOPE


Se você está precisando melhorar o seu IBOPE, negue a existência de Deus. Chama mais a atenção do que desfilar em uma FERRARI com o seu famoso emblema de cavalinho. A revista SUPER Interessante, edição 316 de março de 2013, páginas 44 a 55, traz uma reportagem sobre vários assuntos e, entre eles, como primeiro questionamento, a pergunta: DEUS existe? Argumenta essa reportagem que não temos nenhum indício objetivo da existência de Deus, que pode perfeitamente ser uma criação humana. Nesse ponto eles têm parcialmente razão porque existe realmente um deus que o homem criou à sua imagem e semelhança. Esse deus humano é aquele que tem preferência por um determinado povo que denomina “meu povo”, o povo eleito. Esse deus é o deus dos exércitos que mandava passar a fio de espada o inimigo vencido. Esse deus foi construído por homens que o utilizam até hoje para ganhar dinheiro, fama, manipular as massas ingênuas e tudo mais que dê poder material e temporário. Mas a reportagem, evidentemente, está se referindo ao Deus que nos criou. Esse Deus é absolutamente diferente daquele criado por nós. A reportagem continua afirmando que para provarmos a existência de Deus é necessário aplicar o método científico deixado por Galileu Galilei no século 16. São quatro etapas: observar um fato concreto; fazer uma pergunta sobre ele; elaborar uma hipótese e, finalmente, fazer uma experiência controlada para confirmar ou negar a hipótese.

Vamos tentar? Primeiro: observar um fato concreto. O Universo – ou Multiversos –, conforme a física quântica, está aí. É um fato concreto. Segunda etapa: fazer uma pergunta sobre ele. De onde surgiu esse Universo com leis que mantêm sobre controle essa imensidão de planetas como se um regente de uma orquestra orientasse a seus músicos? Terceira etapa: elaborar uma hipótese. Segundo um axioma da ciência dos homens, a todo efeito corresponde uma causa criadora. Todo efeito inteligente exige uma causa inteligente como origem desse efeito. Agora, segundo a revista, vem a quarta etapa impossível de ser realizada: fazer uma experiência controlada para confirmar ou negar a hipótese. Muito bem. De quem é a incompetência de realizar a experiência controlada: do homem ou do fato concreto que é o Universo? Esse Universo não está se negando a ser submetido a qualquer experiência. Quem não possui competência para tal é exatamente o homem que camufla essa incompetência negando. Mais ou menos como se o vírus, não tendo competência de fazer experiências com o microscópio eletrônico que o descobre, negasse o microscópio. Ora, a própria ciência que estuda os cosmos já não colocou em evidência que, de tempos em tempos, os limites do Universo se ampliam como se ele estivesse sendo criado de uma maneira ininterrupta? Façam a quarta etapa baseada nesse fato. Vigiem, fiscalizem os limites conhecidos do Universo e confirmem essa expansão organizada que ocorre. Esse criar harmônico sem fim. Deus não tem culpa se no microscópico laboratório humano não caiba o Criador, mas apenas a imensa vaidade e orgulho de um “homem-vírus” desafiando o microscópio eletrônico que é Deus! Portanto, a quarta etapa relacionada por Galileu está à disposição da ignorância e da incompetência de um ser que nega para esconder aquilo que não tem competência para provar.

Um cientista do Havaí e autor do livro intitulado em português – Deus: a tese fracassada – afirma que segundo a equação de Einstein – Energia = massa x velocidade ao quadrado – fica provado que a energia é capaz de criar matéria e, portanto, ficando por esse fato provado que Deus não existe. Mas é claro que a energia é capaz de gerar a matéria que nada mais é do que energia em estado vibracional de menor intensidade. Não é nem o fato que energia seja capaz de gerar a matéria. Matéria e energia é a mesma coisa em estado vibratório diferente! Aliás, foi o próprio Einstein quem afirmou que matéria e energia eram apresentações diferentes de uma mesma realidade fundamental, podendo uma transformar-se na outra. Querem um exemplo? Quando se bombardeia o núcleo do Urânio, não se libera a energia da bomba atômica? Pois, então, a matéria transformou-se em energia. Se repararmos na equação de Einstein, na medida em que diminuímos a velocidade, a energia diminui e se condensa num estado vibratório mais grosseiro. Onde está a prova da inexistência de Deus nesse fato? De onde saiu a energia que pode gerar a matéria? De onde surgiu a matéria que pode se transformar em energia? Do nada? Por um passe de mágica? E quem seria o mágico responsável por ela? Pela ocorrência de um milagre? E quem seria o autor do milagre? Sim, porque um milagre ou uma mágica pressupõem sempre um autor, já que não existe efeito sem causa segundo o axioma da ciência do “homem-vírus”.

Segundo Joanna de Ângelis, há um Sol transcendente, que é o Arquétipo Primacial – a Divindade – que se irradia do Universo e Gerador do Cosmos, que atrai na Sua direção todas as expressões que O manifestam na Criação. Continua Joanna, a vida, portanto, desenvolve-se no rumo desse Fulcro, que é a Causalidade absoluta, da qual ninguém ou coisa alguma se pode evadir.

O “homem-vírus” que prove em contrário...


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita