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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 308 - 21 de Abril de 2013

GIOVANA CAMPOS 
giovana@ccbeunet.br
Santos, SP 
(Brasil)

 
 

Acreditar em Deus é determinante para os efeitos da crença em nossa vida e saúde

 


Se, para muitos, a religião não deve ser misturada com a ciência, estudos em diferentes universidades, de várias localidades do mundo, demonstram que a saúde e o bem-estar de um paciente dependem bastante da capacidade do médico de lidar com sua fé e religiosidade, e não apenas com seu quadro clínico.


Como fator promotor de saúde, a religião tem funções importantes nesse sentido: promove comportamentos de vida sustentáveis e ajuda a desenvolver e a manter sociedades e famílias voltadas para nossa proteção, além do estímulo a evoluir cada vez mais como ser humano, para alcançar no final da vida o desejado encontro com Deus.
 

Médico e presidente da Associação Médico-Espírita do Mato Grosso do Sul, autor dos livros Fisiologia Transdimensional, A Reencarnação como Lei Biológica, Ser Médico e Ser Humano e O Homem no Fundo do Espelho, Décio Iandoli Júnior afirma que a informação de que a crença em Deus pode trazer benefícios à saúde, a humanidade traz de maneira quase inata, mas que agora, com as pesquisas científicas, isso tem se confirmado. “Vários aspectos da crença em Deus podem promover a saúde: dá sentido às dores e significado ao sofrimento; traz esperança de recuperação na doença; traz expectativa de vida após a morte; e reduz o estresse emocional. Entretanto, essa crença também pode trazer malefícios, dependendo da forma como acreditamos em Deus, por exemplo, se passamos toda a responsabilidade por nossa vida para Ele, se acreditamos em dogmas geradores de ansiedade, como o inferno pela eternidade para os pecadores, ou no castigo divino de um deus vingativo e severo, antropomórfico. Sendo assim, a forma de acreditar em Deus é determinante para os efeitos que essa crença provocará em nossas vidas e em nossa saúde”, explica.

Sobre a possibilidade de a continuidade da vida poder trazer melhorias às pessoas, Iandoli defende que, à medida que nossas perspectivas mudam, passamos a ver nossa vida encarnada de uma forma mais próxima da realidade, ou seja, como algo temporário, uma experiência didática, levando nossa atenção ao que realmente importa, que é a construção interna, a do nosso espírito. “Para a maioria de nós, a crença em Deus e na imortalidade da alma só aparece de uma forma teórica nos momentos de dor ou dificuldade, e permanecemos empregando nossas forças e atenção nos aspectos materiais e temporais que a encarnação nos apresenta. A firme convicção na vida após a morte pode ajudar as pessoas a ajustarem o foco de suas vidas”, afirma.

Dogmas

Há religiões que, apesar da crença em Deus, podem apresentar aspectos negativos nos tratamentos de saúde. Nesse caso, Iandoli crê que o problema está nos dogmas, ou seja, as premissas básicas de uma religião, que devem ser aceitas sem discussão, sem questionamentos, e a partir das quais se desenvolve o pensamento filosófico-doutrinário. “Acontece que os dogmas não são verdades por si, são imposições, e geralmente levam a raciocínios e conclusões errôneas, além de afastar seus seguidores de avanços importantes da Medicina, provocando prejuízo à saúde. Alguns aspectos conhecidos são um bom exemplo desse problema, como é o caso da proibição de vacinar as crianças, de se fazer o pré-natal ou de receber transfusão de sangue”, diz.

Muitos estudos científicos têm embasado a relação religião-saúde. Um dos principais autores nesse sentido é o dr. Harold Koenig, da Universidade de Duke nos Estados Unidos. Seus trabalhos publicados já evidenciam a importância dessa relação, a ponto de surgirem disciplinas na maior parte das universidades norte-americanas para estudar o assunto. Não é mais uma questão de “se”, mas de “como” nossa espiritualidade interfere na saúde. “Muitos autores já se debruçam sobre o assunto e diversas teorias e constatações têm surgido. Particularmente, acreditamos que esses estudos estão, lentamente, descortinando a ‘interface físico-etérica’, ou seja, as estruturas e os mecanismos transdimensionais que permitem a relação cérebro-mente, corpo-espírito. Nossos estudos e reflexões sobre o assunto, que têm como ponto de partida a obra de André Luiz, psicografada por Francisco Cândido Xavier, apontam-nos para uma biologia voltada para a Física Quântica, a Bioquímica e a Genética, e já contamos com importantes trabalhos nessas áreas do conhecimento, como os livros A Biologia da Crença, de Bruce H. Lipton; Moléculas da Emoção, de Candace Pert; e Código Divino, de Kazuo Murakami”, lembra.

Religião e fé

Mas como diferenciar fé de religião? A fé é nossa construção íntima, gerada a partir de influências culturais, incluindo a religião, reagindo com nossas experiências de vida e nossa capacidade crítica. “A fé não refletida, a aceitação tácita dos dogmas é, em minha opinião, o maior de todos os problemas que enfrentamos como coletividade. Nossa fé deve ser construída de forma racional e discutida. Não acredito na máxima de que ‘ter fé é acreditar sem discutir’. Esse é o argumento dos que desejam manipular e conduzir as massas, distorcendo nobres bases morais e humanitárias na direção de seus interesses particulares e transitórios”, diz.


A entrevista completa com o médico Décio Iandoli Júnior, também apresentador do programa Ciência e Espiritualidade, transmitido pela Rede Mundo Maior, pode ser conferida na revista Saúde e Espiritualidade, edição 5, disponível no site da Associação Médico-Espírita do Brasil: www.amebrasil.org.br.

  

 


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