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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 308 - 21 de Abril de 2013

F. ALTAMIR DA CUNHA 
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, RN (Brasil)
   

 
 

Considerações sobre
a adoração


Em O Livro dos Espíritos, lemos que a verdadeira adoração é a do coração, e que em todas as nossas ações, imaginemos sempre que o Senhor está conosco. (1)

Numa conceituação simples, podemos dizer que a adoração consiste na elevação do pensamento a Deus; é, em síntese, um modo de expressar amor, admiração ou gratidão pela divindade, e pode ser realizada de forma exterior ou íntima, pois o importante é a sinceridade de propósito, para que não se transforme numa farsa ou vã simulação.

Mesmo sabedores de que a verdadeira adoração poderia dispensar manifestações materiais, não podemos olvidar que a adoração exterior tem a sua importância e também é respeitável, conforme falou Emmanuel: “Realmente, toda movimentação nesse sentido é respeitável, ainda mesmo quando cometemos o erro comum de esquecer os famintos da estrada, em favor das suntuosidades do culto, porque o amor e a gratidão ao Poder Celeste, mesmo quando mal conduzidos, merecem veneração”. (2)

No entanto, a adoração pode ser feita cotidianamente, pedindo, agradecendo ou louvando a Deus, de forma simples e prática - evitando o mal e fazendo o bem; porque evitar o mal e fazer o bem é a maior prova de respeito e amor a Deus, bem como, a melhor forma de unir a Ele nosso coração.

Por isso, antes de tentarmos sintonizar nossa mente ao Pai, através da adoração ou prece (que também é uma forma de adoração), precisamos munir o coração de bons sentimentos, como ensinou Jesus: “Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta”. (3)

Com estas palavras, Jesus nos ensinou que sendo Deus a fonte perene de amor, não poderemos com Ele nos comunicar se temos o coração envenenado por ressentimentos ou contrariedades. 

*

Os altares e os templos de pedra são recursos materiais que alguns indivíduos necessitam para facilitar a concentração. Mas, dia virá em que aprenderão a adorar em espírito e verdade e, então, dispensarão os condicionamentos materiais, e assim aprenderão a erigir o verdadeiro altar na intimidade do coração, para consagrá-lo ao divino Pai. 

A benfeitora Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, advertiu: “A maneira mais agradável de adorar a Deus é elevar o pensamento a Ele, através do culto ao bem e do amor ao próximo. Desce à dor e ergue o combalido à saúde íntima; mergulha no paul e levanta ao planalto os que ali encontres; curva-te para socorrer, no entanto, ascende no rumo de Deus pelo pensamento ligado ao seu amor e vencerás os óbices”. (4)

Ainda que para nós a mais comum seja a adoração passiva, a benfeitora espiritual nos convida à adoração dinâmica, através da qual concretizamos o nosso amor a Deus em obras de amor ao próximo. 

O benfeitor Emmanuel disse que devemos apresentar ao Senhor as nossas oferendas e sacrifícios em quotas abençoadas de amor ao próximo, adorando-o, através do altar do coração, e prosseguindo no trabalho que nos cabe realizar. (5)

Eis por que Jesus falou sobre a necessidade de reconciliação antes da oferta ou adoração: a reconciliação sincera é um ato de amor; é, usando as palavras da benfeitora, “mergulhar no paul” do ressentimento e “levantar ao planalto” do entendimento através do perdão, e dessa forma validarmos a nossa oferta ou adoração a Deus.

*

Em O Livro dos Espíritos encontramos:

654 - Deus dá preferência aos que O adoram desse ou daquele modo?
 

– Deus prefere os que O adoram verdadeiramente com o coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, àqueles que acreditam honrá-lo por cerimônias que não os tornam melhores para com seus semelhantes.

Os rituais e as fórmulas tidos em algumas religiões como poderosos, apenas impressionam as mentes destituídas de conhecimento sobre a verdadeira natureza de Deus. Justamente por essa ignorância a respeito de Deus foi que Jesus, no diálogo com a Samaritana junto ao poço de Jacó, advertiu-a: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. (6)

Por ter o pleno conhecimento a respeito de Deus, Jesus não o limitou à condição humana, o que era muito comum até então (lembremos o relato bíblico que afirma que as ofertas de Abel agradaram a Deus mais do que as de Caim); apresentou-o como Espírito e, como tal, deveria ser adorado - em espírito e verdade.

 

Referências:

(1) O Livro dos Espíritos, resposta à questão 653.

(2) Fonte Viva, cap. 93, F. Cândido Xavier.

(3) Mateus, 5: 23, 24.

(4) Leis Morais da Vida, LEAL, pg.17.

(5) Fonte Viva, cap. 93, F. Cândido Xavier.

(6) João, 4:22-24.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita