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Estudando a série André Luiz
Ano 7 - N° 307 - 14 de Abril de 2013
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


Sexo e Destino

André Luiz

(Parte 26)

Damos continuidade ao estudo da obra Sexo e Destino, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1963 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Em 82 anos de existência do instituto “Almas Irmãs”, qual o percentual dos que, partindo dali, conseguem vencer nos compromissos da reencarnação?

18%, eis o percentual dos que atingem a meta em face dos compromissos que enfrentam na reencarnação. Segundo dados fornecidos pelo instituto, de cada 100 estudantes que retornam à experiência corpórea, 18 saem vitoriosos, 22 melhorados, 26 imperfeitamente melhorados e 34 onerados por novas dívidas. (Sexo e Destino, 2ª parte, capítulo IX, pp. 267 e 268.)

B. Como o sexo é considerado na Espiritualidade superior?

Na Espiritualidade superior o sexo não é considerado unicamente por baliza morfológica do corpo da carne, distinguindo macho e fêmea, definição unilateral que, na Terra, ainda se faz seguir de atitudes e exigências tirânicas, herdadas do compor­tamento animal. Entre os desencarnados, a partir daqueles de evolução mediana, o sexo é categorizado por atributo divino na individualidade humana, qual ocorre com a inteligência, com o sentimento, com o racio­cínio e outras faculdades menos aplicadas nas técnicas da experiência humana. Quanto mais se eleva a criatura, mais se capacita de que o uso do sexo demanda discernimento pelas responsabilidades que acarreta, porque qualquer ligação sexual, instalada no campo emotivo, engendra sistemas de compensação vibratória, e o parceiro que lesa o outro, até o ponto em que suscitou os desastres morais consequentes, passa a responder por dívida justa. (Obra citada, 2ª parte, capítulo IX, pp. 271 a 273.)

C. Por que nascem homossexuais?

Falando sobre os homos­sexuais, Félix diz que inúmeros Espíritos reencarnam em condições inversivas, seja no domínio de lides expiatórias ou em obediên­cia a tarefas específicas, que exigem duras disciplinas por parte da­queles que as solicitam ou aceitam. Disse ainda que homens e mulheres podem nascer homossexuais, do mesmo modo que são suscetíveis de reto­mar o veículo físico na condição de mutilados ou inibidos em certos campos de manifestação, aditando que a alma reencarna, nessa ou na­quela circunstância, para melhorar e aperfeiçoar-se e nunca sob a des­tinação do mal, o que significa que os delitos, em quaisquer posições, correm por nossa conta. (Obra citada, 2ª parte, capítulo IX, pp. 273 e 274.)

Texto para leitura

126. Apenas 18% vencem nas lutas do mundo - Comparando as finalida­des do instituto aos centros de cultura superior existentes no mundo, Belino explicou que os Espíritos ali se rearticulam, aprendem, refa­zem, restauram, mas sempre, de modo geral, com o objetivo de retornar ao mundo, a fim de incorporarem em si mesmos o valor das lições rece­bidas. Acrescentou que, a não serem as reencarnações compulsórias, o problema do regresso requeria considerações específicas e preparações adequadas, razão pela qual muitos companheiros do "Almas Irmãs" se corporificavam na Terra com programas domésticos preestabelecidos, de maneira a hospedarem com os seus próprios recursos genésicos os cole­gas afins. Do instituto, esses colegas, que se lhes indicavam na posi­ção de filhos para o futuro, os resguardavam e defendiam, até a oca­sião em que lhes fosse possível mergulhar na carne, constituindo-se, dessa forma, famílias inteiras, em provas e edificações redentoras. Aquele hospital-escola qualificava-se, pois, na condição de posto avançado da espiritualidade construtiva, sustentando permanente con­tacto com a vida humana. Cada indivíduo reencarnado com vínculos no "Almas Irmãs" ali se encontra devidamente fichado, com todo o histó­rico do que está realizando na reencarnação obtida, no qual se lhes vê o balanço dos créditos conquistados e dos débitos contraídos. Belino referiu-se, então, a pedido de André, aos resultados de tal esforço: em 82 anos de existência do instituto –  que possuía habitualmente uma população oscilante de cinco a seis mil pessoas –  de cada 100 estu­dantes o educandário apresentava: 18 vitoriosos nos compromissos da reencarnação, 22 melhorados, 26 imperfeitamente melhorados e 34 onera­dos por dívidas lamentáveis e dolorosas. Ninguém na Terra, acrescentou o amigo, pode avaliar a expectativa, a ternura, o esforço e o sacrifí­cio com que os amigos desencarnados torcem pelo triunfo ou pelo apri­moramento pessoal dos afeiçoados em serviço no mundo, nem imaginar a desolação que lhes sacode o ânimo, quando não logram abraçá-los de volta. É que os companheiros fracassados passam automaticamente, após a desencarnação, às zonas inferiores, onde, por vezes, se demoram por muito tempo em desequilíbrio ou devassidão, havendo ali, porém, vários casos de Espíritos que foram rematriculados depois dessas refregas.  (Cap. IX, pp. 267 e 268)

127. Nas aulas o sexo é o tema central - Belino exaltou, em se­guida, os prêmios atribuídos aos vencedores. Os aprendizes que se lau­reiam, através do aproveitamento substancial dos recursos fornecidos pela organização, ali se honram com admiráveis oportunidades de tra­balho, em estâncias superiores, conforme os desejos que expressem. Le­vado a conhecer os salões de aula, onde o sexo, por tema central, me­recia o maior apreço, André encantou-se com a simpatia dos professo­res. As matérias eram professadas ali em regime de especialização. Cada faculdade atendia determinada especialidade. Sexo e amor. Sexo e matrimônio. Sexo e ma­ternidade. Sexo e estímulo. Sexo e equilíbrio. Sexo e penalogia. Sexo e evolução. E outras discriminações. As turmas de alunos eram muito numerosas, mas os assuntos "sexo e maternidade" e "sexo e penalogia" tinham a preferência geral. O primeiro reunia cen­tenas de criaturas que se endereçavam aos ajustes de lar, na Terra; o segundo enfeixava enorme quantidade de Espíritos conscientes que examinavam a melhor ma­neira de afligirem a si mesmos determinadas ini­bições, para se corri­girem de hábitos deprimentes no curso da reencar­nação. Muitos –  in­formou Belino –  chegam a deixar escritas nos ar­quivos da casa as sen­tenças que lavram contra si mesmos, antes de se envolverem nas pro­vações necessárias ao aperfeiçoamento que demandam. Félix, em compa­nhia do Irmão Régis, seu substituto eventual, acolheu os amigos amavelmente. O ambiente em que os alojara ressumava simpli­cidade sem ne­gligência, conforto sem luxo. Por trás da sua poltrona, uma tela muito grande retratava nobre matrona em prece nas regiões in­feriores. A ve­nerável mulher elevava os braços para o céu e, em torno dela, magotes de Espíritos conturbados se rojavam no solo, entre con­solados e estar­recidos. Era uma lembrança de magnânima servidora do Cristo, consagrada no mundo espiritual ao socorro de co­rações mergulhados nas trevas.  (Cap. IX, pp. 268 a 270)

128. O sexo no plano espiritual - A missionária, a quem Félix de­via o primeiro contacto com a verdade, oitenta anos atrás, chamava-se Irmã Damiana. O quadro, confeccionado a pedido dele próprio, não o deixava esquecer as responsabilidades e encargos de que fora inves­tido, e a lama em que um dia se afundara e de que fora arrebatado por aquela missionária engrandecida no Espaço, a serviço dos infelizes. Na sequência da conversa, Irmão Régis falou sobre o profundo respeito de­dicado ali aos estudos do sexo, em face da desconsideração com que au­toridades da Terra habitualmente o menoscabam; e sublinhou, com humor, que os homens são contraditórios, porquanto, sempre ávidos de conser­tar uma tomada em desajuste, normalmente sonegam a Deus o direito de socorrer e reabilitar os seus filhos em desequilíbrio emotivo. Félix aproveitou o ensejo para dizer que na Espiritualidade Superior o sexo não é considerado unicamente por baliza morfológica do corpo da carne, distinguindo macho e fêmea, definição unilateral que, na Terra, ainda se faz seguir de atitudes e exigências tirânicas, herdadas do compor­tamento animal. Entre os desencarnados, a partir daqueles de evolução mediana, o sexo é categorizado por atributo divino na individualidade humana, qual ocorre com a inteligência, com o sentimento, com o racio­cínio e outras faculdades menos aplicadas nas técnicas da experiência humana. Quanto mais se eleva a criatura, mais se capacita de que o uso do sexo demanda discernimento pelas responsabilidades que acarreta. Qualquer ligação sexual, instalada no campo emotivo, engendra sistemas de compensação vibratória, e o parceiro que lesa o outro, até o ponto em que suscitou os desastres morais consequentes, passa a responder por dívida justa. Todo desmando sexual danificando consciências re­clama corrigenda, tanto quanto qualquer abuso do raciocínio. Homem que abandone a companheira sem razão, ou mulher que assim proceda, gerando desregramentos passionais na vítima, cria certo ônus cármico no pró­prio caminho, pois ninguém prejudica a outrem sem embaraçar a si mesmo. Na Crosta, disse Félix, os temas sexuais têm sido considerados na base dos sinais físicos que diferenciam o homem da mulher, mas isso não define a realidade integral, porque, regendo esses marcos, perma­nece um Espírito imortal, com idade às vezes multimilenária, encer­rando consigo experiências complexas, a ponto de a Ciência terrena proclamar, presentemente, que masculinidade e feminilidade totais inexistem na personalidade humana, do ponto de vista psicológico. (2a parte, cap. IX, pp. 271 a 273)

129. Homossexuais e intersexos - Félix acrescentou que homens e mulheres, em espírito, apresentam certa percentagem mais ou menos ele­vada de característicos viris e feminis em cada indivíduo, o que não assegura possibilidades de comportamento íntimo normal para todos, se­gundo a conceituação de normalidade que a maioria dos homens estabele­ceu para o meio social. Neves consultou o benfeitor acerca dos homos­sexuais e Félix asseverou que inúmeros Espíritos reencarnam em con­dições inversivas, seja no domínio de lides expiatórias ou em obediên­cia a tarefas específicas, que exigem duras disciplinas por parte da­queles que as solicitam ou aceitam. Disse ainda que homens e mulheres podem nascer homossexuais ou intersexos, como são suscetíveis de reto­mar o veículo físico na condição de mutilados ou inibidos em certos campos de manifestação, aditando que a alma reencarna, nessa ou na­quela circunstância, para melhorar e aperfeiçoar-se e nunca sob a des­tinação do mal, o que significa que os delitos, em quaisquer posições, correm por nossa conta. Nos foros da Justiça Divina, as personalidades humanas tachadas de anormais são consideradas tão carecentes de prote­ção quanto as outras, tidas como normais, observando-se que as faltas cometidas por umas e outras são examinadas no mesmo critério e que, em muitos casos, os desatinos dos chamados normais são consideravelmente agravados, por menos justificáveis perante acomodações e primazias que usufruem, no clima estável da maioria. Aludindo aos preconceitos que existem nesse campo, Félix afirmou que no futuro os irmãos reencarna­dos, tanto em condições normais quanto em condições julgadas anormais, serão tratados em pé de igualdade, no mesmo nível de dignidade humana, reparando-se as injustiças assacadas, desde muito, contra os que re­nascem sofrendo particularidades anômalas. Nesse ponto da conversa, alguém avisou que Beatriz estava pronta para recebê-los. Félix apre­sentou-lhes, então, suas irmãs Sara e Priscila, que moravam na mesma casa junto com o benfeitor e irmão. (2a parte, cap. IX, pp. 273 e 274)

130. Notícias de Marita - O instituto sustenta zonas residenciais, além dos edifícios reservados à administração, ao ensino, à subsistên­cia e à hospitalização transitória. Aí se acomodam famílias inteiras, casais, Espíritos em conjunções afetivas e repúblicas de estudiosos que se visitam ou recebem amigos de outras organizações e de outras plagas, efetuando excursões edificantes e recreativas ou atendendo a empresas artísticas e assistenciais, de permeio com as obrigações de rotina. Félix informou que Marita se encontrava naquele mesmo sítio, num parque destinado a convalescentes. Ela achava-se ainda bastante traumatizada, conquanto tranquila. Sua desencarnação precoce acarre­tara-lhe prejuízos, mas ele rogara de orientadores amigos as possíveis concessões, para que fosse reposta, com urgência, no ambiente familiar do Rio, de modo a que se não perdessem medidas em andamento para o resgate do passado. O decesso prematuro representara fundo golpe no programa estabelecido ali, anos antes. Félix esperava, contudo, repa­rar as brechas, restituindo-a ao convívio dos entes caros, pela reen­carnação de emergência. Neves abordou a tese referente ao dia determi­nado para a desencarnação, defendida por alguns religiosos na Terra, ao que Félix enunciou: "Sim, não nos é lícito desacreditar os ensina­mentos religiosos. Há planos prefixados e ocasiões com relativa exati­dão para o deperecimento do veículo físico; no entanto, os interessa­dos costumam alterá-los, seja melhorando ou piorando a própria situa­ção. Tempo é comparável a crédito que um estabelecimento bancário em­presta ou retira, segundo as atitudes e diretrizes do devedor. Não po­demos, assim, olvidar que a consciência é livre para pensar e agir, tanto nas áreas físicas quanto nas espirituais, mesmo quando jungida às consequências do passado culposo..."  E rematou: "Qualquer dia é dia de criar destino ou reconstituir destino, de vez que todos somos consciências responsáveis". (2a parte, cap. IX, pp. 275 e 276) (Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita