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Editorial Inglês Espanhol    

Ano 6 - N° 303 - 17 de Março de 2013

 
 

 

Depois da tempestade vem
a bonança. Será?


Palavra originária do termo latino proverbiu, dá-se o nome de provérbio à máxima ou sentença de caráter prático e popular, comum a todo um grupo social, expressa em forma sucinta e geralmente rica em imagens. Provérbio é o mesmo que adágio, ditado, exemplo, refrão, rifão.

"Casa de ferreiro, espeto de pau", "Quanto maior a nau, maior a tormenta", “Depois da tempestade vem a bonança”, eis exemplos de provérbios conhecidos e utilizados com frequência pelas pessoas que moram no Brasil.

Segundo o jornalista Ariel Palacios, o último citado – “Depois da tempestade vem a bonança” – é utilizado também em muitos países do Ocidente; contudo, na céptica Rússia o ditado é grafado de forma diferente, porque os russos preferem dizer que “depois da tempestade… vem a inundação”, um pensamento que, de acordo com o jornalista, seria igualmente comum ao povo argentino.

Na internet o provérbio em causa já suscitou comentários e brincadeiras interessantes.

Alguém postou a pergunta: “Depois da tempestade vem a bonança?”

Um internauta respondeu: “É o que dizem”.

Outro escreveu: “Está errado; depois da tempestade vem a enchente...”

A psicóloga Fernanda Rossi postou em seu blog, sobre o assunto, um belo texto intitulado “Depois da tempestade vem o sol”.

Eis o que ela escreveu:

“Há momentos na vida em que as situações se tornam tão complicadas, tão dolorosas, que nossa tendência é acreditar e, principalmente sentir, que nunca sairemos daquilo. Vêm a angústia, o desespero, o medo, enfim uma multidão de sentimentos, que, se não cuidamos, tomam conta de nós e trazem prejuízos ainda maiores, pois acabamos por agir por impulso.

Uma colega de profissão me disse outro dia que temos uma nuvem negra dentro de nós, que obscurece nossos pensamentos e nos leva a comportamentos dos quais depois nos arrependemos. Contudo, se na hora da dor aprendemos a não tomar decisão, a esperar a poeira a baixar, a emoção se acalmar, a chance da ação ser assertiva é muito maior. Esperar é angustiante, mas viver as consequências pode ser ainda pior.

A Bíblia diz que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer. Entendo esta passagem como um sinal de esperança, de que não há situação que não passe. A vida sempre dá voltas, assim vale a pena esperar.”

(Fernanda Rossi, in
http://blogs.odiario.com/fernandarossi/2011/10/20/depois-da-tempestade-vem-o-sol/.)

No meio espírita é conhecida a frase escrita por André Luiz, por intermédio de Chico Xavier: “Depois de um problema aguardar outros”.

Aplicando-se o entendimento de André Luiz ao provérbio que ora comentamos, poderíamos certamente reescrevê-lo e dizer assim: “Depois da tempestade, aguarde outras”, consentâneo com o que ocorre, em verdade, no mundo onde vivemos. Os moradores da Capital paulista que residem nas regiões de alagamento certamente hão de concordar conosco. O tema foi objeto nesta revista do editorial da edição 137. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano3/137/editorial.html/.

É evidente que os problemas, as vicissitudes e as dificuldades da vida não se dão por acaso. Fazem eles parte de um processo cujo final é, sim, a bonança, a felicidade, a paz. Mas, em um planeta como este em que vivemos, é pura ilusão pensar que depois da solução de determinada questão viveremos em paz e nenhuma dificuldade depararemos na vida.

Um amigo certa vez nos disse: “No fim, tudo dará certo”. Se não deu certo ainda é porque o fim não chegou, mas ele chegará um dia, tenhamos plena certeza disso.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita