WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Questões Vernáculas
Ano 6 - N° 297 - 3 de Fevereiro de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Como devemos escrever: “Espírito de São Luís” ou “Espírito São Luís”?

Note o leitor que a diferença entre as formas acima está na colocação ou não da preposição “de”. O assunto já foi tratado nesta revista no Especial da edição 24, que os interessados podem ler clicando neste link:
http://www.oconsolador.com.br/24/especial.html

Conforme o texto a que nos reportamos, Kardec sempre utilizou a primeira forma: “Espírito de São Luís”.

Eis exemplos de como o Codificador da Doutrina Espírita – que foi, como sabemos, um especialista em matéria de língua francesa e autor de uma Gramática Francesa Clássica – escrevia, ao referir-se aos desencarnados: Espírito de São Luís (Revista Espírita de 1858, pp. 76, 155 e 271), Espírito de Mozart (Revista Espírita de 1858, p. 142), Espírito do Sr. Badet (Revista Espírita de 1858, p. 187), modelo que jamais abandonou, o que pode ser aferido com facilidade em sua obra.

Essa forma adotada por Kardec ao designar os Espíritos não era estranha a Francisco Cândido Xavier, que em várias situações, ao designar esse ou aquele Espírito, procedia do mesmo modo.

Eis alguns exemplos comprobatórios dessa assertiva.

Em 3 de outubro de 1955, quando já havia completado 45 anos de idade, Chico escreveu, em carta dirigida ao presidente da FEB:

“Nas coleções do ‘Aurora´, de 1928 a 1932, há numerosos trabalhos do Espírito de João de Deus, cuja autoria somente pude reconhecer, mediunicamente, em 1931. Não conseguiríamos as coleções dos anos referidos para que eu pudesse fazer um reestudo e minuciosa vistoria?” (Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert, p. 332).

O modo como Chico se refere ao Espírito de João de Deus era-lhe um procedimento habitual, como demonstra este trecho do prefácio que ele próprio redigiu, em 16 de setembro de 1937, para a abertura do livro “Emmanuel”, publicado pela Editora da FEB:

“Lembro-me de que em 1931, numa de nossas reuniões habituais, vi a meu lado, pela primeira vez, o bondoso Espírito de Emmanuel. Eu psicografava, naquela época, as produções do primeiro livro mediúnico, recebido através de minhas humildes faculdades e experimentava os sintomas de graves moléstia dos olhos” (Emanuel, prefácio, p. 11).

A mesma maneira de designar as entidades desencarnadas seria por ele ratificada em 1967 no depoimento que deu a Elias Barbosa, o qual faz parte da obra “No Mundo de Chico Xavier”, escrita pelo conhecido confrade uberabense:

“Como passou a sua mediunidade psicográfica dessa fase de indecisão para a segurança precisa?

Resposta de Chico Xavier: ‘Isso aconteceu em 1931, quando o Espírito de Emmanuel assumiu o comando de minhas modestas faculdades. Desde aí, tudo ficou mais claro, mais firme. Ele apareceu em minha vida mediúnica assim como alguém que viesse completar a minha visão real da vida´.”

No Brasil, até determinada época, os autores e as editoras seguiam o mesmo modelo. Depois, sem que se saiba exatamente o porquê da mudança, as editoras resolveram inovar e, por causa disso, aboliu-se a preposição “de” que unia o vocábulo ‘Espírito' ao nome pelo qual a pessoa foi conhecida na Terra.

Dessa maneira, passou-se a ver nas capas dos livros mediúnicos nomes como Espírito Bezerra de Menezes, Espírito Jésus Gonçalves, Espírito Manoel Philomeno de Miranda, como se essas personalidades desencarnadas adotassem no plano espiritual exatamente esses nomes.

Respondendo, assim, objetivamente, à pergunta inicial, entendemos que podemos utilizar uma ou outra forma, porque não existe nas normas gramaticais regra alguma que se deva observar, conquanto pessoalmente só utilizemos a expressão sem a preposição “de” quando, na designação do Espírito, é utilizado um pseudônimo diferente do nome que ele utilizou quando encarnado.

Assim sendo, ao mesmo tempo em que adotamos as formas “Espírito André Luiz”, “Espírito Emmanuel”, dizemos “Espírito de Eurípedes Barsanulfo” e “Espírito de Jésus Gonçalves”, fiel às explicações apresentadas no Especial da edição 24, a que nos referimos linhas acima. 

Existe a palavra cardial? Ou o certo é cardeal?

Sim, cardial é um adjetivo que se refere a cárdia – orifício que permite a passagem do conteúdo esofagiano para o estômago – e tem por sinônimos as palavras cardíaco e cárdico.

Cardeal significa outra coisa. Eis alguns de seus significados: principal, fundamental; cardinal; prelado do Sacro Colégio pontifício; designação comum a várias aves passeriformes; designação comum a subarbustos ornamentais da família das labiadas.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita