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Ano 6 - N° 280 - 30 de Setembro de 2012

 


A polêmica em torno do
ensino religioso


Desde que foi publicada reportagem sobre o assunto, não param de chegar à redação desta revista manifestações pró e contra a decisão do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ), relativamente ao ensino religioso nas escolas do Rio.

A posição do movimento espírita brasileiro contra o ensino religioso nas escolas públicas é clara e antiga. Quem leu o livro “Religião”, de Carlos Imbassahy, publicado pela editora da FEB, sabe bem disso.

Há, no entanto, argumentos relevantes contrários a esse entendimento. Na edição passada desta revista, duas cartas de leitores trouxeram a exame alguns argumentos que não têm sido, geralmente, considerados.

Que cabe à família, e não à escola, a formação religiosa dos filhos, tarefa essa que pode ser ou não complementada pelos centros espíritas, eis uma questão fora de discussão, porque ela é, com efeito, a expressão da verdade.

Na questão n. 110 do livro “O Consolador”, Emmanuel referiu-se ao assunto. Foi-lhe perguntado: – Qual a melhor escola de preparação das almas reencarnadas, na Terra?

Emmanuel respondeu: “A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter. Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem. Na sua grandiosa tarefa de cristianização, essa é a profunda finalidade do Espiritismo evangélico, no sentido de iluminar a consciência da criatura, a fim de que o lar se refaça e novo ciclo de progresso espiritual se traduza, entre os homens, em lares cristãos, para a nova era da Humanidade.”

Como foi divulgado, na cidade do Rio de Janeiro a Secretaria Municipal de Educação contratou mediante concurso 45 professores católicos, 35 evangélicos e dez de religiões afro-brasileiras. Todos tiveram de apresentar recomendação das igrejas às quais estão ligados. Foram, porém, extintas as dez vagas que tinham sido reservadas para professores de Espiritismo, porque o Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ) não aderiu à proposta, por discordar de que os estudantes recebam orientação de cunho confessional.

A posição do CEERJ já havia sido manifestada no ano 2002, quando o então governador Anthony Garotinho sancionou lei instituindo essa modalidade confessional nas escolas estaduais. Naquela oportunidade, o CEERJ tornou público seu pensamento de que “cabe indiscutivelmente à família a formação religiosa dos filhos, por não ser isso função da escola”.

Terá sido realmente correta a decisão tomada pelos confrades cariocas?

Extinguir as vagas destinadas aos espíritas não é o mesmo que abrir mão de um recurso importante de divulgação do Espiritismo?

Se um grande jornal ou uma emissora de rádio abre aos espíritas um espaço gratuito para divulgar a doutrina, é justo recusarmos essa oferta?

Se a educação é tarefa precípua do lar, não se dirá o mesmo da instrução, que é, como sabemos, tarefa inerente à escola. Se nossas crianças recebem ali informações sobre história, geografia, matemática e tantas outras disciplinas, por que sonegar a elas informações básicas sobre Espiritismo?

Recebendo essas informações, as crianças não serão educadas, mas serão instruídas e dotadas de recursos para bem poderem distinguir o Espiritismo das religiões afro-brasileiras, algo que mesmo no Brasil grande parte da população ignora.

Estas considerações não podem ser ignoradas em um debate honesto e amplo sobre o tema, visto que a Lei que originou tal polêmica é de âmbito nacional e envolve, portanto, a participação dos espíritas de todo o País, não apenas do Rio de Janeiro.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita