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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 279 - 23 de Setembro de 2012

 

A cura do servo

 

Durante o tempo em que Jesus peregrinava pela Terra, levando sua mensagem de amor e luz a todos os sofredores e aflitos, Ele estava sempre cercado pela multidão.

Certo dia, Jesus entrava em Cafarnaum, quando viu um centurião romano que, aproximando-se dele, implorou:
 

— Senhor! Tenho um criado em minha casa que está de cama, muito doente, e sofre horrivelmente!

Os romanos, de modo geral, consideravam Jesus um profeta judeu como tantos outros que andavam a provocar tumultos no meio do povo, e o evitavam. No entanto, aquele centurião o procurava pedindo ajuda para seu servo doente.

Notando a sinceridade nas palavras do centurião, Jesus disse:

— Não se preocupe. Eu irei até sua casa curá-lo.

A boa vontade de Jesus o comoveu. No entanto, o centurião sabia que os judeus odiavam os romanos, por terem conquistado a Judeia e submetido seu povo pela força das armas, e por isso não gostavam de ter relacionamento com os romanos. Então, o centurião fez um gesto para impedi-lo e lhe disse:
 

— Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Mas dá uma ordem, e meu criado ficará curado.

Diante da surpresa de Jesus, ele explicou:

— Senhor, eu também sou homem de autoridade! Tenho soldados às minhas ordens, e se digo a este: Vai,  ele vai; e se digo a outro: Vem,  ele vem; e se digo ao

meu servo: Faze isto,  ele faz.  

Ouvindo estas palavras, Jesus ficou muito admirado e, virando-se para os que o seguiam, disse:

— Em verdade afirmo-lhes que nem mesmo em Israel achei fé tão grande quanto esta.

Os que acompanhavam Jesus baixaram a cabeça, envergonhados. Na verdade, eles consideravam os romanos como idólatras e politeístas, isto é, que adoravam imagens de muitos deuses, ao contrário dos judeus, que eram seguidores do Deus único, e por isso julgavam-se superiores aos conquistadores romanos, que detestavam.    

Então, Jesus disse ao centurião que aguardava sua resposta:

— Vai, e que seja feito conforme a sua fé.

Com aquela cura e aquelas palavras, Jesus quis mostrar aos seus seguidores que a verdadeira fé é a que cada um traz no íntimo, independente da raça a que pertença ou da crença religiosa que tenha, pois todos os seres humanos são filhos de Deus, que ampara a todos com a mesma solicitude e o mesmo amor. 

O centurião inclinou-se num gesto de profunda gratidão ao Mestre e afastou-se, apressado.
 

Antes de chegar a sua casa, ainda na rua, o romano já podia ouvir o alvoroço do povo que comemorava a cura do seu servo.

Ele aproximou-se, e cheio de alegria viu o criado que vinha ao seu encontro, completamente curado. Ajoelhado diante do patrão, o servo vertia lágrimas de alívio e gratidão.

— Senhor, sei que estou curado graças à sua bondade que foi procurar o profeta galileu e suplicou por mim. Obrigado, meu senhor!

O centurião, ajudando-o a levantar-se, disse:

— Você fez por merecer. Sempre foi criado bom e prestativo. Agradeçamos a Jesus de Nazaré que o curou! Louvado seja Deus!
   

                                                                  Tia Célia
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita