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Ano 6 - N° 279 - 23 de Setembro de 2012

 


Suicídio: opção tola e inútil


No início de setembro, em relatório publicado na cidade de Genebra, a Organização Mundial de Saúde divulgou um dado alarmante: um milhão de pessoas por ano cometem suicídio, um número maior do que o total de vítimas causadas por guerras e homicídios. O relatório foi apresentado no dia 10 de setembro durante a décima edição do Dia Mundial de Prevenção de Suicídio.

De acordo com os números divulgados, as taxas de suicídio mais elevadas verificam-se nos países do leste da Europa, como Lituânia ou Rússia, e as mais baixas se situam nas Américas Central e do Sul, em países como Peru, México, Brasil ou Colômbia. Estados Unidos, Europa e Ásia estão na metade da escala e não existem estatísticas no tocante aos países africanos e do sudeste asiático.

Se o número de suicídios é alto, que diremos do número de tentativas, cerca  de 20 milhões por ano! Cinco por cento das pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, fazem uma tentativa de suicídio pelo menos uma vez em sua vida. E – o que é mais assustador – o suicídio é, em todo o mundo, a segunda causa de morte entre os adolescentes de 15 a 19 anos.

O tema suicídio tem sido examinado com certa frequência nas obras e nos periódicos espíritas.

O capítulo 3 do livro Astronautas do Além, uma parceria entre Chico Xavier e Herculano Pires, teve sua origem numa carta de uma pessoa que solicitou a Cornélio Pires (Espírito) esclarecimentos a respeito do suicídio.

Na reunião em que a carta foi entregue a Chico Xavier, assim que feita a prece inicial, caiu para estudo a questão 943 d’ O Livro dos Espíritos:  “De onde vem o desgosto pela vida que, sem motivos plausíveis, se apodera de alguns indivíduos?”. 

Os imortais responderam: “Efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente do fastio. Para aqueles que exercem as suas faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida passa mais rapidamente. Suportam as suas vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto mais agem tendo em vista a felicidade mais sólida e durável que os espera”.

No final da reunião, Cornélio Pires, valendo-se das faculdade de Chico Xavier, respondeu ao amigo, a quem dedicou o poema intitulado Suicídio, formado por oito quadras, nas quais diz que não devemos pensar em suicídio nem mesmo por brincadeira, porquanto um ato desses resulta na dor de uma vida inteira.

Na sequência, Cornélio relata de forma sintética o drama de seis suicidas e as consequências de seus atos. Quim afogou-se num poço e renasceu atolado no enfisema. Dilermanda matou-se com um tiro e agora não fala, não vê, não anda. Dona Cesária da Estiva pôs fogo nas próprias vestes e retornou num corpo que é chaga viva. Maricota da Trindade suicidou-se ingerindo formicida e voltou, morrendo de um câncer aos quatro meses de idade. Columbano enforcou-se e hoje é paraplégico. Dona Lília Dagele queimou-se com gasolina e agora sofre sarna que lembra fogo na pele.

Fechando o poema, Cornélio grafou este admirável conselho:

“Tolera com paciência

Qualquer problema ou pesar;

Não adianta morrer,

Adianta é se melhorar”.

Em uma mensagem acerca do assunto, Emmanuel diz que as pessoas que revelem tendências suicidas deveriam tomar algumas precauções indispensáveis à vigilância, pois, caso contrário, a queda no abismo tornar-se-á quase inevitável. É preciso – diz Emmanuel – que, em primeiro lugar, a pessoa pense em Deus e na bondade do Pai que nos deu a vida, a família, os amigos e as oportunidades de crescimento. Em segundo lugar, que medite na falta que, se partir de repente desta vida, fará aos entes queridos – mulher, filhos, irmãos, pais e  amigos. Em terceiro lugar, que ore e peça forças a Deus e aos protetores espirituais, e, por fim, dedique-se à prática do bem, ajudando os que, mais carentes que nós, enfrentam situações que talvez não suportaríamos.

Cada existência no mundo em que vivemos constitui-se de desafios, porque estes são indispensáveis ao nosso progresso. Fugir a eles, desertar da vida, abandonar o curso de uma existência pela via do suicídio só ampliam, jamais aliviam, os amargores da vida.

“A vida material – diz Herculano Pires – é um exercício para o desenvolvimento dos poderes do Espírito. Quem abandona o exercício por vontade própria está renunciando ao seu desenvolvimento e sofre as consequências naturais dessa opção negativa.”  “Nova oportunidade lhe será concedida, mas já então ao peso do fracasso anterior.” (Astronautas do Além, cap. 3.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita