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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 274 - 19 de Agosto de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 24)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Em que consiste a mediunidade de cura?

B. Qual a importância da escala espírita e do quadro sinóptico dos médiuns?

C. Deve-se aceitar, sem exame, todas as comunicações espíritas?

D. Quais os defeitos que afastam de nós os bons Espíritos?

Texto para leitura

223. Erasto e Timóteo asseveram que, qualquer que seja a natureza dos médiuns – intuitivos, mecânicos ou semimecânicos –, não variam essencialmente os processos de comunicação com eles. Eles se comunicam com os en­carnados, da mesma forma que se comunicam com os Espíritos propriamente ditos: tão-só pela irradiação do seu pensamento. Obviamente, quando en­contram em um médium o cérebro povoado de conhecimentos adquiridos na sua vida atual e o seu Espírito rico de conhecimentos latentes, obtidos em vidas anteriores, servem-se de preferência dele, porque com ele o fenô­meno é muito mais fácil do que com um médium de inteligência limitada e de es­cassos conhecimentos anteriormente adquiridos. Quando o médium é comple­tamente estranho ao assunto tratado na comunicação, o trabalho do Espí­rito chega a ser penoso e se assemelha à reunião de letras e palavras, uma a uma, como na composição tipográfica. (Item 225)

224. O desenvolvimento da mediunidade não guarda relação com o desenvolvimento moral dos médiuns. A faculdade mediúnica radica-se no organismo e independe do moral. O mesmo não se dá, contudo, com o seu uso, que pode ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium. (Item 226, pergunta 1)

225. Deus propicia a faculdade mediúnica a todas as pessoas. Se existem pessoas indignas que a possuem, é que disso precisam mais do que as ou­tras, para se melhorarem. (Item 226, pergunta 2)

226. Os médiuns que fizerem mau uso de suas faculdades serão punidos du­plamente, porque têm um meio a mais de se esclarecerem e não o aprovei­tam. (Item 226, pergunta 3)

227. Os bons Espíritos permitem, às vezes, que sejam enganados até os melhores médiuns, para lhes exercitar a ponderação e lhes ensinar a discernir o verdadeiro do falso. Ademais, por muito bom que seja, um médium ja­mais é tão perfeito que não possa ser atacado por algum lado fraco. As falsas comunicações que ele recebe são avisos para que não se considere infalível e não se ensoberbeça. (Item 226, perguntas 6, 7 e 10)

228. Querer o bem, repulsar o egoísmo e o orgulho – eis as condições ne­cessárias para que a palavra dos Espíritos superiores nos chegue isenta de qualquer alteração. (Item 226, pergunta 11)

229. A luz sempre chega à pessoa que a deseja receber. Todo aquele que queira esclarecer-se deve fugir às trevas, e as trevas se encontram na impureza do coração. Os Espíritos realmente bons não atendem de boa von­tade ao apelo dos que trazem o coração manchado pelo orgulho, pela cupi­dez e pela falta de caridade. Expurguem-se, pois, os que desejem esclare­cer-se, de toda a vaidade humana e humilhem a sua inteligência ante o in­finito poder do Criador. Esta a melhor prova que poderão dar da sinceri­dade do desejo que os anima e é uma condição a que todos podem satisfa­zer. (Item 226, pergunta 12)

230. Todas as imperfeições morais são portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que eles, porém, exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma. O orgulho tem per­dido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades. Confiança absoluta na superioridade do que obtêm, desprezo pelo que deles não venha, irre­fletida importância dada aos grandes nomes, recusa de todo conselho, sus­peição sobre qualquer crítica, afastamento dos que podem emitir opiniões desinteressadas – eis as características dos médiuns orgulhosos. (Item 228)

231. O médium verdadeiramente bom, ao contrário, não procura prevalecer-se de sua faculdade, nem apresentá-la como demonstração de mérito seu, e aceita as boas comunicações que lhe são transmitidas, como uma graça, de que lhe cumpre tornar-se cada vez mais digno, por sua bondade, benevolên­cia e modéstia. (Item 229) 

Respostas às questões propostas

A. Em que consiste a mediunidade de cura? 

Este gênero de mediunidade consiste principalmente no dom que certas pessoas possuem de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o recurso de nenhum medicamento. O fluido magnético desempenha aí um grande papel: o poder magnético reside no homem, mas é aumentado pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio. O Espírito que se interessa pelo doente aumenta a força e a vontade do médium, dirige seu fluido e lhe dá as qualidades necessárias. (O Livro dos Médiuns, itens 175 e 176.)

B. Qual a importância da escala espírita e do quadro sinóptico dos médiuns?

O quadro sinóptico das diferentes variedades de médiuns e a escala espírita deveriam estar sob os olhos de todos aqueles que se ocupam das manifestações espíritas. Esses dois quadros resumem todos os princípios da doutrina e contribuirão para reconduzir o Espiritismo ao seu verdadeiro caminho. (Obra citada, item 197.)

C. Deve-se aceitar, sem exame, todas as comunicações espíritas?

É preciso discernir as comunicações autênticas daquelas que não o são. "Na dúvida, abstém-te", diz um provérbio conhecido. Não admitais portanto senão o que é para vós de uma evidência certa. O que a razão e o bom senso desaprovam, rejeitai corajosamente: mais vale repelir dez verdades do que admitir uma única mentira, uma única teoria falsa. (Obra citada, item 230.)

D. Quais os defeitos que afastam de nós os bons Espíritos?

As qualidades que atraem os bons Espíritos são a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor ao próximo, o desprendimento das coisas materiais. Os defeitos que os afastam são o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões pelas quais o homem se prende à matéria. (Obra citada, item 227.)



 


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