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Editorial Inglês Espanhol    

Ano 6 - N° 274 - 19 de Agosto de 2012

 


As novelas de TV: instrumento poderoso, mas mal utilizado


Muitas pessoas se espantaram com o fato de ter a revista VEJA, em sua edição do dia 8 de agosto, dedicado 9 páginas à novela Avenida Brasil, uma obra de ficção que a Rede Globo leva ao ar diariamente, às 21h.

Para que o leitor avalie o que tal fato significa, a revista dedicou na mesma edição 7 páginas ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do mensalão, o escândalo que levou ao banco dos réus 38 pessoas, um fato de importância real e decisiva para o futuro de nosso país.

Saliente-se que a revista VEJA pertence a um grupo editorial que edita outras revistas voltadas para o entretenimento e os programas de TV, ocupando-se VEJA, geralmente, de temas cuja importância para a nação tem, a exemplo dos assuntos políticos e econômicos, muito maior relevância.

As novelas apresentadas pela TV cumprem, como se sabe, um papel importante no tocante ao entretenimento das famílias e constituem um dos poucos divertimentos colocados, a custo zero, à disposição da população brasileira.

Ocorre que nem sempre, pelos valores que transmitem, têm elas contribuído para a formação cultural e o fortalecimento humanístico daqueles que as acompanham, capítulo a capítulo.

Neste momento, a trama central das novelas que a Globo exibe tem como foco a ambição desmedida – que é o caso da novela das 18h –, a inveja e o despeito – caso da novela das 19h –, o ódio e a vingança – que é o caso da novela das 21h – e, por fim, a luxúria e a hipocrisia – que constituem o foco de Gabriela, obra baseada em um dos clássicos do saudoso Jorge Amado.

Alguns alegarão que é assim mesmo que o povo brasileiro se comporta e que as novelas retratam tão-somente o que existe de fato na sociedade.

Pode ser. Não nos cabe discutir se isso é ou não verdade. Mas ocorre nos programas de entretenimento, inclusive nas novelas da TV, o que um certo presidente da República disse, oportunamente, a respeito da imprensa no Brasil, que dá um destaque muito grande para o erro e as mazelas e ignora o que se faz de bom e de certo no País.

Parece-nos que os autores de nossas novelas decidiram enveredar pelo mesmo caminho, o que sinceramente lamentamos, visto que têm eles à mão um instrumento poderoso que, no entanto, é muito mal utilizado.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita