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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 268 - 8 de Julho de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 18)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Que são comunicações instrutivas?

B. Deve-se criticar as comunicações espíritas?

C. O que é médium?

D. Que se deve fazer quando surja espontaneamente a faculdade mediúnica num indivíduo qualquer?

Texto para leitura 

169. Reportando-se à ação magnética curadora, os Espíritos disseram a Kardec que a força magnética reside no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio. Quando uma pessoa magnetiza alguém com o propósito de curar, e invoca a ajuda de um bom Espírito, este aumenta a força e a vontade do magnetizador, dirige o seu fluido e lhe dá as qualidades necessárias. (Item 176, 2a. pergunta)

170. Essas pessoas são, pois, verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a influência dos Espíritos; isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns escreventes. (Item 176, 6a. pergunta)

171. Dá-se o nome de pneumatógrafos aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns psicógrafos ou escreventes. Essa faculdade, que se mostra muito rara, não tem utilidade prática e se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestações. (Item 177)

172. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe pelo pensamento comunicações estranhas às suas ideias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados, que formam, assim, uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível. Ao inspirado é ainda mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento advindo dos Espíritos. (Item 182)

173. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal; todavia, ela procede principalmente dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde não seguimos. (Item 182)

174. A inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns circunstâncias da vida. Por exemplo: o indivíduo quer ir a algum lugar; uma voz secreta lhe diz que não vá, porque correrá perigo. É a inspiração. (Item 183)

175. O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Pode ser devido a uma espécie de dupla vista, que permite à pessoa entrever as consequências das coisas futuras, mas, muitas vezes, é também resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados. (Item 184)

176. A natureza das comunicações guarda sempre relação com a natureza do Espírito e traz o cunho da sua elevação, ou da sua inferioridade, de seu saber, ou de sua ignorância. (Item 185)

177. Podem dividir-se os médiuns em duas grandes categorias: a) médiuns de efeitos físicos: os que têm o poder de provocar efeitos materiais, ou manifestações ostensivas; b) médiuns de efeitos intelectuais: os que são mais aptos a receber e a transmitir comunicações inteligentes. (Item 187) 

Respostas às questões propostas

A. Que são comunicações instrutivas? 

Instrutivas são as comunicações sérias cujo principal objeto consiste num ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos, sobre as ciências, a moral, a filosofia etc. São mais ou menos profundas, conforme o grau de elevação e de desmaterialização do Espírito. Qualificando de instrutivas as comunicações, supomo-las verdadeiras, pois o que não for verdadeiro não pode ser instrutivo, ainda que dito na mais imponente linguagem. Aí, nessa categoria, não podemos incluir certos ensinos que de sério apenas têm a forma, muitas vezes empolada e enfática, com que os Espíritos que os ditam, mais presunçosos do que instruídos, contam iludir os que os recebem. (O Livro dos Médiuns, item 137.)

B. Deve-se criticar as comunicações espíritas? 

Sim. Uma comunicação espírita pode ser séria, isto é, ponderosa quanto ao assunto e elevada quanto à forma, e no entanto ser falsa. Nem todos os Espíritos sérios são igualmente esclarecidos; há muita coisa que eles ignoram e sobre que podem enganar-se de boa fé. Por isso é que os Espíritos verdadeiramente superiores nos recomendam, de contínuo, que submetamos todas as comunicações ao crivo da razão e da mais rigorosa lógica. (Obra citada, item 136.)

C. O que é médium? 

Toda pessoa que sente num grau qualquer a influência dos Espíritos é médium, isto é, intermediário entre aqueles e o mundo corpóreo. Essa faculdade é inerente ao homem e, por isso, não constitui um privilégio exclusivo. Poucas pessoas há que não revelem rudimentos da faculdade. Pode-se dizer, pois, que todos somos médiuns. Aplica-se, porém, o qualificativo de médium somente àqueles cuja faculdade medianímica é claramente caracterizada e se traduz por efeitos patentes e uma certa intensidade, o que requer um organismo mais ou menos sensitivo. É de notar, ainda, que essa faculdade não se revela em todos da mesma maneira; os médiuns têm geralmente uma aptidão especial para esse ou aquele gênero de fenômenos, o que dá tantas variedades de médiuns quantas são as espécies de manifestações. (Obra citada, item 159.)

D. Que se deve fazer quando surja espontaneamente a faculdade mediúnica num indivíduo qualquer? 

O correto neste caso é deixar o fenômeno seguir seu curso normal: a natureza é mais prudente do que os homens e a Providência é sábia, porquanto, tendo seus objetivos, o menor deles poderá ser o instrumento das maiores realizações. É sempre útil, por isso, procurar pôr-se em relação com o Espírito para saber-se dele o que ele deseja. Os seres invisíveis que revelam sua presença por efeitos sensíveis são, em geral, de categoria inferior e que podemos dominar pelo ascendente moral; é este ascendente moral que é preciso adquirir-se. Para obtê-lo, faz-se necessário passar o indivíduo do estado de médium natural ao de médium facultativo, que tem plena consciência do seu poder e produz os fenômenos espíritas pelo ato de sua vontade. Desse modo, em lugar de entravar os fenômenos, o que se consegue raramente e nem sempre sem perigo, é preciso levar o médium a produzi-los por sua vontade, impondo-se ao Espírito, ao invés de ser por ele dominado. Por este meio, o médium chega a controlar o Espírito e de um dominador às vezes tirânico ele poderá fazer um ser obediente e frequentemente muito dócil. A moralização do Espírito pelos conselhos de uma terceira pessoa influente e experimentada, se o médium não reúne condições de fazê-lo, é também um meio muito eficaz. (Obra citada, item 162.)

 

 


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