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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 267 - 1º de Julho de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 17)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Os Espíritos voltam ao local onde foram enterrados? 

B. Que é tiptologia? 

C. Os Espíritos que se comunicam através de pancadas são chamados Espíritos batedores? 

D. As comunicações espíritas dividem-se em quantas categorias?

Texto para leitura 

160. A moralização de um Espírito pelos conselhos de uma terceira pessoa influente e experiente, não estando o médium em condição de o fazer, constitui frequentemente um meio muito eficaz. (Item 162)

161. Julgou-se, no início, que na categoria de médiuns de efeitos físicos se deveriam incluir as pessoas dotadas de certa dose de eletricidade na­tural, verdadeiros torpedos humanos, que produzem por simples contacto todos os efeitos de atração e repulsão. É errado, porém, considerá-las médiuns, porque a mediunidade verdadeira supõe a intervenção de um Espí­rito. (Item 163)

162. Concludentes experiências provaram que a eletricidade é o agente único desses fenômenos. Esta estranha faculdade pode, às vezes, estar aliada à mediunidade; porém, as mais das vezes, independe de qualquer fa­culdade mediúnica. Conforme já dissemos, a única prova da intervenção dos Espíritos é o caráter inteligente das manifestações. Desde que esse cará­ter não exista, fundamento há para serem atribuídas a causas puramente físicas. A questão é saber se as pessoas elétricas estão ou não mais ap­tas do que as outras a tornar-se médiuns de efeitos físicos. Cremos que sim, mas só a experiência poderá demonstrá-lo. (Item 163)

163. Médiuns sensitivos, ou impressionáveis, são as pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar. Esta variedade não apresenta um caráter bem definido. Faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras, ela se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que está a seu lado, mas até a sua individualidade. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável. A causada por um mau Espírito é penosa, angustiosa, desagradável. Há nela como que um cheiro de impureza. (Item 164)

164. É preciso distinguir as aparições acidentais e espontâneas da faculdade propriamente dita de ver os Espíritos. As primeiras são frequentes, sobretudo no momento da morte das pessoas que o vidente amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já morreram. Doutras vezes, são parentes ou amigos que, embora mortos há mais ou menos tempo, aparecem para avisar de um perigo, para dar um conselho ou para pedir um serviço. (Item 168)

165. Essas aparições constituem fatos isolados, que apresentam sempre um caráter individual e pessoal, e não efeito de uma faculdade propriamente dita. A faculdade consiste na possibilidade, se não permanente, pelo menos muito frequente de ver qualquer Espírito que se apresente. A posse dessa faculdade é o que constitui, propriamente falando, o médium vidente. (Item 168)

166. Kardec descreve o que um vidente, que estava a seu lado num teatro, viu durante a representação da ópera Oberon: a) muitos dos lugares vazios estavam ocupados por Espíritos; b) alguns deles se colocavam junto de certos espectadores, como que a lhes escutar a conversação; c) no palco, por detrás dos atores, muitos Espíritos de humor jovial se divertiam imitando-lhes os gestos; d) outros, mais sérios, pareciam inspirar os cantores e faziam esforços por lhes dar energia; e) um deles se conservava sempre junto de uma das principais cantoras (era seu guia espiritual). Evocado em seguida, o Espírito de Weber, autor da ópera, disse que a execução da obra estava bem frouxa: faltava aos atores inspiração. Aí ele resolveu animá-los, e o vidente o viu pairando acima dos atores e um eflúvio, que partia dele, se derramou sobre os intérpretes, que ficaram, então, bem mais animados. (Item 169)

167. A faculdade de ver os Espíritos pode desenvolver-se, mas é uma das que convém esperar se desenvolva naturalmente. Quando dissemos serem frequentes os casos de aparições espontâneas, não quisemos dizer que são muito comuns. Quanto aos médiuns videntes, propriamente ditos, são ainda mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam possuidores dessa faculdade. É prudente não lhes dar crédito, senão diante de provas positivas. (Item 171)

168. A lucidez sonambúlica é uma faculdade que se radica no organismo e que independe, em absoluto, do adiantamento moral do indivíduo. (Item 174) 

Respostas às questões propostas

A. Os Espíritos voltam ao local onde foram enterrados? 

Geralmente, não. O corpo era apenas uma vestimenta e eles não se importam com o invólucro que os fez sofrer mais do que o prisioneiro com suas cadeias. A lembrança das pessoas que lhes são queridas é a única coisa à qual eles dão valor. (O Livro dos Médiuns, item 132, parágrafo 8.)

B. Que é tiptologia? 

É a linguagem das pancadas. As primeiras manifestações inteligentes foram obtidas por pancadas, que ofereciam recursos muito limitados à comunicação com os Espíritos. As pancadas eram obtidas de dois modos por médiuns especiais. O primeiro, a que se deu o nome de tiptologia pelo básculo, consistia no movimento da mesa que se levanta de um lado e depois cai, batendo com o pé. Bastava para isso que o médium pousasse as mãos nos bordos da mesa. Uma pancada significava sim e duas, não. O inconveniente estava na brevidade das respostas e na dificuldade de se formular perguntas de modo a conseguir-se um sim ou um não. Depois surgiu a tiptologia alfabética, em que cada letra do alfabeto era designada por um certo número de pancadas, isto é, uma pancada para o a, duas para o b, e assim por diante. Esse método é também muito moroso e, por isso, surgiu um modo de uso mais corrente, em que a pessoa tinha diante de si um alfabeto inteiramente escrito, bem como a série de números marcando as unidades. Enquanto o médium está na mesa, uma outra pessoa percorre sucessivamente as letras do alfabeto, se se trata de uma palavra, ou a dos números; ao chegar na letra necessária, a mesa bate por si mesma uma pancada e se escreve a letra, e por aí prosseguia a experimentação. Mais tarde utilizou-se a chamada Mesa-Girardin, em lembrança ao uso que dela fazia a senhora Emília de Girardin. Esse instrumento consiste em uma tampa de mesa móvel, de 30 a 40 centímetros de diâmetro, girando livre e facilmente sobre seu eixo, como uma roleta. Ao seu redor, na superfície, estão desenhados os números, as letras e as palavras sim e não. No centro há uma agulha fixa. Ao pousar o médium seus dedos no bordo da mesinha, esta gira e para quando a letra desejada está sob a agulha. (Obra citada, itens 139 a 144.)

C. Os Espíritos que se comunicam através de pancadas são chamados Espíritos batedores? 

Não. A tiptologia é um meio de comunicação como qualquer outro e não é menos digno dos Espíritos elevados do que a escrita ou a palavra. Os Espíritos que se valem de pancadas não são, por esse motivo, Espíritos batedores. Este nome deve ser reservado para aqueles que se podem chamar batedores de profissão e que por esse meio gostam de fazer coisas para divertir um grupo. São Espíritos inferiores, a que se aplica muito bem a designação de charlatães ou saltimbancos do mundo espiritual. (Obra citada, item 145.)

D. As comunicações espíritas dividem-se em quantas categorias? 

Tendo em vista a variedade infinita que existe entre os Espíritos, sob o duplo aspecto de inteligência e de moralidade, as comunicações por eles transmitidas podem agrupar-se em quatro categorias principais. Segundo suas características mais pronunciadas, elas são: grosseiras, frívolas, sérias ou instrutivas. (Obra citada, item 133.)

 

 


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