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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 260 - 13 de Maio de 2012

 


A surpresa

 

Danilo queria muito fazer uma surpresa para sua mãe.

Ainda faltavam muitos meses para o Dia das Mães, mas Danilo já estava pensando que presente poderia dar à sua mãe.

Não tinha dinheiro para comprar alguma coisa cara numa loja como muitos dos seus colegas da escola faziam.

Além disso, a mãe sempre ralhava com ele, dizendo que era preguiçoso e que não gostava de fazer nada; nunca arrumava seus brinquedos, não guardava a mochila ao voltar da escola e, quando se trocava, sempre deixava as roupas espalhadas pelo chão do quarto.

Por isso, queria provar a ela que poderia ser diferente e merecer seu amor. Assim, queria dar alguma coisa que representasse seu esforço, boa vontade e trabalho. Desejava que a mãe se orgulhasse dele!

Pensou... pensou... e resolveu.

Chegou a casa depois da aula e perguntou ao pai:

— Papai, posso lavar o carro? Estou precisando de umas moedas.

— Claro, Danilo. Se você lavar o carro lhe darei as moedas. Mas para que você quer dinheiro, meu filho?

O menino olhou em torno para ver se estavam sozinhos, e disse em voz baixa:

­— Depois eu conto, papai. É segredo!

— Ah!...

De tarde, depois que o pai voltou do serviço, Danilo colocou uma roupa velha, pegou o balde, a mangueira e foi lavar o carro.

A mãe ficou surpresa. Danilo trabalhando?

Quando o garoto terminou, o pai deu-lhe três moedas.

— Obrigado, papai. Valeu!

No dia seguinte, ao voltar da escola, Danilo entrou numa loja e comprou um pacotinho de sementes.

Chegou a casa, deixou a mochila, e correu para o quintal. Pegou uma pá, remexeu a terra, afofou-a, como tinha visto sua mãe fazer tantas vezes, e depois jogou as sementes que tinha comprado.

A mãe notou a movimentação do filho, mas não disse nada. Depois, viu Danilo pegar um regador e molhar a terra.

— O que está fazendo, meu filho?

— Estou plantando algumas sementes, mamãe.

Desse dia em diante, todas as manhãs antes de sair para a escola, e também ao entardecer, Danilo regava as sementinhas.

A mãe passou a ajudá-lo nessa tarefa. Quando apareceram as primeiras folhinhas, foi uma grande alegria para Danilo.

Era a primeira vez que via o resultado de um trabalho.

Algum tempo depois, as plantinhas estavam crescidas e as primeiras flores começaram a nascer, lindas e coloridas.

No Dia das Mães, Danilo levantou-se bem cedo, vestiu-se, penteou os cabelos e arrumou o quarto. Depois, foi para a cozinha e arrumou a mesa, fez um suco e deixou tudo pronto.  Em seguida, correu para o quintal.

A mãe ainda não tinha acordado. Ainda bem!

Logo, ouviu barulho na cozinha, e percebeu que a mãe já se tinha levantado. Então, abriu a porta e, com um grande ramalhete de flores nos braços, ele disse:

— Feliz Dia das Mães!                           

A mãe, mal podendo acreditar, apanhou as flores, cheia de alegria.

— Meu filho! Sinto muito orgulho de você. Por meses esforçou-se, cuidou das plantinhas, regou-as, tudo para fazer-me uma surpresa! E arrumou até a mesa para o café!
 

— Isso mesmo, mamãe. Queria provar que também consigo trabalhar como as outras pessoas. E, sabe de uma coisa? Estou muito contente por ter conseguido. Ver as sementinhas brotarem, as plantas crescerem e depois se transformarem nestas lindas flores deu-me uma sensação muito boa. Provei a mim mesmo que sou capaz!

Cheia de emoção, a mãe abriu os braços e Danilo correu para ela, aconchegando-se em seu abraço.

— Feliz Dia das Mães, mamãe!

— Obrigada, meu filho. Este foi o presente mais lindo que já ganhei em toda a minha vida!...                     
 

                                                                  Tia Célia



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita