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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 259 - 6 de Maio de 2012

 


A árvore orgulhosa

 

Rompendo a terra que acalentava a semente, a plantinha nasceu forte e saudável.

As outras árvores do pomar, suas irmãs, ficaram logo encantadas com o novo rebento, e, amáveis, tudo faziam para tornar-lhe a vida mais confortável.

A pequena planta, porém, desde cedo demonstrou ser orgulhosa e egoísta, tratando a todos com arrogância e desrespeito, cônscia de sua beleza.

Realmente, a plantinha crescia robusta e bela. Era uma linda árvore frutífera e à medida que se desenvolvia tornava-se mais e mais convencida e

desagradável.

Dizia para as outras árvores:

– Vejam que lindas folhas! Que tonalidade e brilho! Ninguém possui uma roupagem de colorido igual ao meu.

Em pouco tempo crescera tanto que já ultrapassara em altura as suas companheiras. Era uma mangueira enorme, e, olhando de cima para as outras lá embaixo, ela falava com desprezo: 

– Vejam como cresci! Tenho tronco largo e forte e logo poderei alcançar o céu.

Quando o vento soprava com violência, ela ria do desespero das outras árvores tentando resistir às rajadas fortes que ameaçavam despedaçar-lhes os galhos, e afirmava, convicta:
 

– Só eu sou capaz de resistir aos ventos e tempestades, pois não sou fraca como vocês!

   

Certa ocasião, quando o rio, incapaz de suportar o volume de água causado pelas fortes chuvas na região, transbordou e inundou o pomar, a mangueira orgulhosa fazia pouco caso das outras árvores menores, que lutavam bravamente para não serem arrastadas pelas águas, dizendo que só ela tinha raízes firmes e seguras.

E as árvores, humilhadas, baixavam as frontes, sem nada dizerem.

Quando o agricultor vinha dedetizar o pomar, ela recusava terminantemente, alegando com firmeza:
 

– Não preciso de proteção. Sou forte e resistente. Nada pode me abater. Além disso, o veneno me asfixia e me deixa toda suja!

Mas um dia aquela linda mangueira que se acreditava imbatível, capaz de resistir aos ventos e tempestades, às enchentes e inundações, que possuía orgulho de seu porte e da sua beleza, sentiu-se enfraquecer.

Quando o agricultor, percebendo que a linda mangueira estava doente, foi examiná-la, já não tinha mais jeito. A linda e orgulhosa mangueira estava condenada. Fora atacada por pequenos e insignificantes vermes que lhe roeram o tronco possante. 

 
 

                                                                  Tia Célia 


 

(Ilustrações de Kátia R. Roosen- Rünge)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita