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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 5 - N° 252 - 18 de Março de 2012

 

Teté, a tartaruga marinha

 

Enorme e bela tartaruga marinha chamada Teté, muito estimada por suas irmãs, nadava nas profundidades do oceano. Ela sentia que estava na época de ser mãe e estava muito preocupada.

Como as outras tartarugas da sua espécie, sabia que teria que buscar a praia onde nascera para desovar, após fazer um

buraco na areia.  

Assim, Teté nadou... nadou... nadou... até que, chegando à praia, pôs-se a procurar um local deserto, onde não houvesse ninguém que pudesse destruir seus ovos, como faziam os animais e seres humanos.

Encontrando uma praia tranquila, deixou o mar e arrastou-se em busca de um local suficientemente acolhedor para ali depositar seus ovos.

Teté trabalhou bastante, tirando areia aos poucos para abrir uma cova, onde coubessem todos os seus ovos, que eram muitos. Por instinto, ao perceber que atingira o tamanho ideal, deu-se por satisfeita.

Ufa! Estava tão cansada! O esforço fora enorme!...

Então, a linda tartaruga, acomodou-se sobre a cova. Ela sabia que iria sofrer, mas estava preparada. Tinha que cumprir sua missão de mãe.

Após algum tempo, Teté sentiu que os ovos que Deus lhe deu começaram a cair dentro da cova, protegidos pela areia.

Ao terminar sua tarefa, Teté estava exausta, mas ainda faltava uma coisa muito importante: esconder os ovos para que os predadores não os encontrassem.

Após jogar areia sobre eles, deu-se por satisfeita e pôde, enfim, descansar um pouco.

Como a tarefa fora exaustiva, ela dormiu. De repente, Teté despertou assustada com o ruído de vozes:

— Vejam! Uma enorme tartaruga marinha! Vamos pegá-la!...

Por necessidade de alimentação e também por precisar sentir a água em seu corpo, Teté fora descansar próximo das ondas. Assim, ela conseguiu chegar ao mar, mesmo se arrastando lentamente pela areia. Nadou, afastando-se um pouco da praia e ficou à espreita, observando o que os homens iam fazer.

Um dos homens, que trazia um cachorro,

dizia:  

— A tartaruga escapou, mas vamos procurá-la! Elas vêm à praia para desovar. Então, deve ter escondido seus ovos aqui mesmo, em algum lugar. Procurem! Procurem!...

A pobre tartaruga, que do mar observava a cena, tremia de medo:

— Meus filhotinhos! Eles vão destruir meus ovos, matando a possibilidade de vida para meus filhotes antes de virem ao mundo.

E Teté começou a pedir ajuda de Deus:

— Senhor, por piedade, não permita que isso aconteça!

Nesse momento, como que atendendo ao seu pedido, surgiu outro grupo de humanos, vindo em direção contrária. Ao verem o movimento na praia, um deles indagou:

— Ah! É você, José! Aconteceu alguma coisa? O que estão procurando?

José, o que comandava o bando e mantinha o cão feroz preso por uma corrente, contou:

— Olá, Raul! Vimos uma tartaruga marinha! E agora estamos procurando o esconderijo dos seus ovos!

— Para quê? — indagou o recém-chegado.

— Como, para quê? Para destruir-lhe a ninhada, claro!...

Raul e os demais do seu grupo ficaram indignados, inclusive as crianças.

— Não sabem que é crime ambiental o que vão fazer? — perguntou o recém-chegado — Pois nós não vamos permitir que destruam os ovos!

Os outros concordaram, saindo em defesa dos ovos. Um deles, com o telefone celular na mão, ameaçou:

— Vou chamar a polícia. Se tentarem alguma coisa, já sabem. Irão presos.

Assustados com a ameaça, o dono do cachorro foi embora com seu grupo, resmungando. Raul e seus amigos comemoraram a vitória.

A pobre Teté, que observava a cena ali de perto, respirou aliviada. Aproximou-se mais e deixou-se ver pelos seus amigos humanos, que vieram ao seu encontro.

Passando a mão com carinho pelo seu casco duro, Raul tranquilizou-a:

— Não se preocupe, minha amiga. Seus ovos ficarão protegidos. Não deixaremos que ninguém chegue perto deles. 

Teté olhou para ele e encostou sua cabeça na mão dele. Emocionado, Raul sentiu que ela compreendera e estava grata pela ajuda que lhe deram.

A enorme tartaruga virou-se e caminhou lentamente para o mar. Sentia-se segura agora. Seus ovos estariam protegidos.

O grupo encontrou os ovos escondidos e, para que não houvesse risco, montaram uma escala de plantão, em que cada um deles ficaria responsável por um período.

Dentro de algum tempo, na ocasião certa, Raul e seus amigos ficaram aguardando o nascimento dos filhotes. Certa madrugada, eles viram as tartaruguinhas que, após quebrar os ovos, vinham correndo em direção ao mar.

Certamente, eles sabiam que grande parte não resistiria aos perigos do mar, mas, com sorte, algumas chegariam à idade adulta e voltariam para desovar naquela praia.

Um sentimento bom de alívio por ver a missão chegar ao fim com êxito, mas também de alegria e gratidão pelo trabalho da equipe, dominou

seus corações.

Fazendo um círculo, eles comemoraram a vitória envolvendo a todos num grande abraço, agradecendo a Deus pela ajuda recebida e pela vitória da Vida!      

                                                                  MEIMEI


(Recebida por Célia X. de Camargo, Rolândia-PR, em 27/2/2012.)



 


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