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Ano 5 - N° 250 - 4 de Março de 2012

 


Como nossos detratores argumentam


O editorial publicado na edição passada, intitulado A vida depois da vida, recebeu manifestações de apoio de dezenas de leitores desta revista, mas também uma extensa contestação apresentada por uma pessoa que diz haver tentado ser espírita, sem, contudo, consegui-lo.

Dessa contestação selecionamos três tópicos que mostram como os detratores do Espiritismo argumentam.

O primeiro diz respeito à Bíblia e a importância dos fatos nela narrados com referência à imortalidade da alma. Eis o argumento usado pelo autor da contestação, respondendo diretamente à pergunta: A Bíblia não lhe serve?

“Não! A Bíblia é um livro escrito por mais de 40 pessoas durante 1.500 anos e tem pouco valor histórico, sendo mais um conjunto de mitos de um povo do que uma história real.”

O segundo tópico refere-se às centenas de cartas psicografadas por Chico Xavier. Eis o argumento da contestação, negando a validade da obra do conhecido médium:

“Não, definitivamente, a obra de Chico Xavier já se provou obscura e duvidosa por vários relatos de pessoas próximas, por exames neurológicos do mesmo provando sua esquizofrenia e provas suficientes a respeito em revistas de renome, como Realidade, O Cruzeiro, Veja e Superinteressante.”

O terceiro tópico reporta-se às obras do padre François Brune, autor do livro “Os Mortos nos Falam” e de um outro escrito em parceria com um professor da Sorbonne, Rémy Chauvin, “Linha Direta com o Além”. Eis o texto usado pelo autor da contestação, cujo teor já deixa claro que ele não conhece o padre Brune nem suas obras:

“O padre François Brune se baseia em fatos bíblicos. Crendices de um povo da era do bronze não provam nada.” 

Desconsiderar as Escrituras e menosprezar a obra de Chico Xavier é um direito que qualquer pessoa tem, mas valer-se de inverdades, não. A mentira desqualifica quem dela se vale. Os livros do padre François não se baseiam em fatos bíblicos: baseiam-se em fatos comprovados e conhecidos de todos aqueles que buscam informar-se sobre o andamento das pesquisas em torno da imortalidade e do intercâmbio dos homens com os chamados mortos.

No capítulo I de seu livro “Os Mortos nos Falam” (Edicel, 1991), padre François Brune afirma: “A morte é apenas uma passagem.” E acrescenta que nossa vida continua, sem qualquer interrupção, até o fim dos tempos e levaremos conosco para o Além nossa personalidade, nossas lembranças, nosso caráter.

Para referendar tal assertiva, Brune cita, em primeiro lugar, as famosas E.F.M. (Experiências nas Fronteiras da Morte), que envolvem pessoas tidas por mortas e retornadas à vida, reconhecidas sobretudo a partir de 1970; e, em segundo lugar, a gravação direta das vozes dos defuntos em fitas magnéticas, cujo pioneiro foi Friedrich Jürgenson, nascido em Odessa, mas radicado na época em Estocolmo.

O histórico e os pormenores do trabalho de Jürgenson são relatados pelo padre Brune na obra mencionada, que mostra também as experiências realizadas por Hans Bender, diretor do Instituto de Parapsicologia da Universidade de Friburgo, e por Konstantin Raudive, que descobriu, graças ao chamado acaso, a possibilidade de comunicar-se com os mortos.

As experiências de Franz Seidl, engenheiro radicado em Viena que construiu para Raudive o psicofone e o positron, com o objetivo de facilitar a gravação das vozes espirituais, bem como as gravações obtidas na Suíça pelo padre Léo Schmid, são também relatadas na obra em apreço, que dedica vários capítulos à fotografia e à gravação em vídeo de imagens do Além, em que se destacam os trabalhos de Klaus Schreiber, Hans Otto König e Ernest Senkowski. (Sobre o padre François Brune e suas pesquisas, recomendamos ao leitor que leia a entrevista concedida ao nosso colaborador José Lucas, publicada na edição 240 desta revista. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano5/240/entrevista.html.)

Vê-se, portanto, por esta pequena amostra, que a obra de François Brune não tem nada a ver com crendices ou histórias bíblicas, como afirmou o autor da contestação a que nos referimos, o que demonstra de forma clara como os detratores do Espiritismo, à falta de argumentos sólidos, costumam agir.

Defendemos a ideia de que constitui perda de tempo tentar convencer o cético de que a vida continua além-túmulo e de que um dia teremos de reencarnar, pois tais fatos – querendo ou não – céticos e materialistas haverão forçosamente de enfrentar.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita