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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 5 - N° 249 - 26 de Fevereiro de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Espíritos

Allan Kardec

(Parte 41)

Damos continuidade ao Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano, que focalizará as cinco principais obras da doutrina espírita, na ordem em que foram inicialmente publicadas por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo.

As respostas às questões apresentadas, fundamentadas na 76ª edição publicada pela FEB, com base em tradução de Guillon Ribeiro, encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate 

A. Como o Espiritismo trata o dogma da ressurreição da carne?

B. Autores desencarnados têm-se referido em suas obras ao Umbral e às Trevas. Há, pois, lugares circunscritos, como o céu, o inferno e o purgatório, para as penas e gozos dos Espíritos, conforme seus merecimentos?

C. Que se deve entender por purgatório?

D. Em que sentido devemos entender estas palavras de Jesus: “Meu reino não é deste mundo”?

E. O reinado do bem um dia será implantado na Terra?

Texto para leitura 

641. O inferno e o paraíso, tais como os imagina o homem, são simples alegorias: por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto, conforme já dissemos, os Espíritos de uma mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando são perfeitos. (L.E., 1.012, "a") 

642. Purgatório quer dizer: dores físicas e morais, o tempo da expiação. Quase sempre, na Terra é que fazeis o vosso purgatório e que Deus vos obriga a expiar as vossas faltas. (L.E., 1.013) 

643. O que o homem chama purgatório é igualmente uma alegoria, devendo-se entender como tal, não um lugar determinado, porém o estado dos Espíritos imperfeitos, que se acham em expiação até alcançarem a purificação completa. Operando-se essa purificação por meio das diversas encarnações, o purgatório consiste nas provas da vida corporal. (L.E., 1.013, comentário de Kardec) 

644. Quando são inferiores e ainda não completamente desmaterializados, os Espíritos conservam uma parte de suas ideias terrenas e, para dar suas impressões, se servem dos termos que lhes são familiares. Acham-se num meio que só imperfeitamente lhes permite sondar o futuro. Essa a causa de alguns Espíritos errantes, ou recém-desencarnados, falarem como o fariam se estivessem encarnados. Inferno se pode traduzir por uma vida de provações, extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor; purgatório, por uma vida também de provações, mas com a consciência de melhor futuro. (L.E., 1.014) 

645. Alma a penar quer dizer: uma alma errante e sofredora, incerta de seu futuro e à qual podeis proporcionar o alívio, que muitas vezes solicita, vindo comunicar-se convosco. (L.E., 1.015) 

646. A palavra céu deve ser entendida como sendo o espaço universal, os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores, onde os Espíritos gozam plenamente de suas faculdades, sem as tribulações da vida material, nem as angústias peculiares à inferioridade. (L.E., 1.016) 

647. Estas palavras – quarto e quinto céus – exprimem diferentes graus de purificação e, por conseguinte, de felicidade. É exatamente como quando perguntamos a um Espírito se está no inferno. Se for desgraçado, dirá "sim", porque, para ele, inferno é sinônimo de sofrimento. Ele sabe, porém, que não se trata de uma fornalha. Um pagão diria estar no Tártaro. (L.E., 1.017) 

Respostas às questões propostas 

A. Como o Espiritismo trata o dogma da ressurreição da carne?  

Esse dogma é, segundo o Espiritismo, a consagração da reencarnação, doutrina consentânea com a justiça de Deus, porque só ela explica o que, sem ela, é inexplicável. Se tomarmos ao pé da letra a ideia de ressurreição da carne, ou seja, a hipótese de que alguém que morreu possa um dia reviver com o mesmo corpo, temos de reconhecer, em primeiro lugar, que a Ciência demonstra a impossibilidade disso, visto que um corpo reduzido a pó jamais pode reconstituir-se e servir de novo à vida. Racionalmente, pois, não se pode admitir a ressurreição da carne senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. (O Livro dos Espíritos, questões 1.010 e 1.011.)

B. Autores desencarnados têm-se referido em suas obras ao Umbral e às Trevas. Há, pois, lugares circunscritos, como o céu, o inferno e o purgatório, para as penas e gozos dos Espíritos, conforme seus merecimentos?  

Não. As penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça. E como eles estão por toda parte, nenhum lugar circunscrito ou fechado existe especialmente destinado a uma ou outra coisa. Quanto aos encarnados, esses são mais ou menos felizes ou desgraçados, conforme é mais ou menos adiantado o mundo em que habitam. O inferno e o paraíso são simples alegorias. Por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto, conforme também já dissemos, os Espíritos de uma mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando são perfeitos. (Obra citada, questões 1.012, 1.013, 1.014, 1.016 e 1.017.) 

C. Que se deve entender por purgatório? 

Purgatório significa: dores físicas e morais, o tempo da expiação. Quase sempre na Terra é que fazemos o nosso purgatório e que Deus nos obriga a expiar as nossas faltas. O que o homem chama  purgatório é igualmente uma alegoria, devendo-se entender como tal, não um lugar determinado, porém o estado dos Espíritos imperfeitos que se acham em expiação até alcançarem a purificação completa, que os elevará à categoria dos Espíritos bem-aventurados. Operando-se essa purificação por meio das diversas encarnações, o purgatório consiste nas provas da vida corporal. (Obra citada, questão 1.013.) 

D. Em que sentido devemos entender estas palavras de Jesus: “Meu reino não é deste mundo”?  

Dizendo tais palavras, o Cristo falava em sentido figurado. Ele queria dizer que o seu reinado se exerce unicamente sobre os corações puros e desinteressados e que ele está onde quer que domine o amor do bem. Ávidos, porém, das coisas deste mundo e apegados aos bens da Terra, os homens com ele não estão. (Obra citada, questão 1.018.) 

E. O reinado do bem um dia será implantado na Terra?  

Sim. O bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que a vêm habitar, os bons predominarem, porque, então, farão que aí reinem o amor e a justiça, fonte do bem e da felicidade. Por meio do progresso moral e praticando as leis de Deus é que o homem atrairá para a Terra os bons Espíritos e dela afastará os maus. Estes, porém, não a deixarão, senão quando daí estejam banidos o orgulho e o egoísmo. Essa transformação se verificará por meio da encarnação de Espíritos melhores, que constituirão na Terra uma geração nova. Então os Espíritos dos maus, que a morte vai ceifando dia a dia, e todos os que tentem deter a marcha das coisas serão daí excluídos, pois que viriam a estar deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade perturbariam. Irão para mundos novos, menos adiantados, desempenhar missões penosas, trabalhando pelo seu próprio adiantamento, ao mesmo tempo que trabalharão pelo de seus irmãos ainda mais atrasados. (Obra citada, itens 1.018 e 1.019.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita