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Ano 5 - N° 244 - 22 de Janeiro de 2012

 


Prudência é essencial no trato da mediunidade


Os estudiosos espíritas advertem: Convém ter grande prudência no trato com o mundo invisível. O bem e o mal, a verdade e o erro nele se misturam, e para distingui-los é preciso passar todas as revelações, todos os ensinos, pelo crivo de um julgamento severo.

Outro ponto que é vital para aqueles que se dedicam à mediunidade é evitar que ocorram abusos na sua prática, pois o exercício de qualquer faculdade, quando prolongado, acarreta fadiga e o mesmo pode se dar com a mediunidade, principalmente a que se aplica aos efeitos físicos, a qual ocasiona necessariamente um dispêndio de fluidos que devem ser reparados pelo repouso.

O exercício da mediunidade, mesmo quando não ocorram abusos, pode ter inconvenientes por si mesmo. É o que se deduz da leitura do ensinamento seguinte que colhemos em O Livro dos Médiuns: “Casos há em que é prudente e mesmo necessário abster-se ou, pelo menos, fazer um uso moderado. Isto depende do estado físico e moral do médium. Aliás, em geral o médium o sente e, ao sentir fadiga, deve abster-se”. (O Livro dos Médiuns, item 221, questão 3.)

Essa informação não implica dizer que a faculdade mediúnica constitua indício de um estado patológico qualquer. Mediunidade, como é sabido, nada tem a ver com doença. Muitos médiuns ostentam saúde robusta; os que estão doentes devem isso a outras causas, não à mediunidade.

A mesma observação deve ser feita com relação à ideia de que o exercício da mediunidade pode levar a pessoa à loucura. “A mediunidade não produzirá loucura quando esta não existir em princípio. Mas se o princípio existir – o que será fácil de reconhecer pelo estado moral – diz o bom senso que é necessário tomar cuidado em todos os sentidos, porque qualquer causa de abalo pode ser prejudicial.” (O Livro dos Médiuns, item 221, questão 5.)

Com relação ao assunto, ensina Kardec: “Todas as grandes preocupações do Espírito podem ocasionar a loucura: as ciências, as artes e até a religião lhe fornecem contingentes. A loucura tem como causa primária uma predisposição orgânica no cérebro, que o torna mais ou menos acessível a certas impressões. Dada a predisposição para a loucura, esta tomará o caráter de preocupação principal, que então se muda em ideia fixa, podendo tanto ser a dos Espíritos, em quem com eles se ocupou, como a de Deus, dos anjos, do diabo, da fortuna, do poder, de uma arte, de uma ciência, da maternidade, de um sistema político ou social. Provavelmente, o louco religioso se houvera tornado um louco espírita, se o Espiritismo fora a sua preocupação dominante”. “Digo, pois, que o Espiritismo não tem privilégio algum a esse respeito. Vou mais longe: digo que, bem compreendido, ele é um preservativo contra a loucura.” (O Livro dos Espíritos, Introdução, item XV.)

Quando se afirma que a loucura tem como causa primária uma predisposição orgânica no cérebro, é bom esclarecer que isso significa que o cérebro do encarnado apresenta essa deficiência devido a causas cármicas, ou seja, a loucura tem, em tais casos, origem nos atos perpetrados pelo Espírito em existências passadas. A expressão “causas cármicas” diz respeito a causas que geralmente precedem a existência atual e vêm impressas no corpo espiritual ou perispírito do enfermo.

Não existe, pois, motivo nenhum para pensar que a mediunidade possa provocar loucura. Longe disso. Como observou Kardec, a mediunidade esclarecida pelas luzes do Espiritismo constitui um preservativo da loucura, porque o espírita vê as coisas desde mundo de um ponto de vista mais elevado e suas convicções lhe dão, diante das vicissitudes e do sofrimento, uma resignação que o preserva do desespero que poderia levar outros ao desequilíbrio e mesmo ao suicídio.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita