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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 5 - N° 237 - 27 de Novembro de 2011
ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 
Carlos Signei de Souza:

“A Doutrina Espírita me transformou em uma
pessoa melhor”

O confrade paulista fala sobre sua iniciação no Espiritismo e os fenômenos de efeitos físicos que o levaram a buscar ajuda
numa instituição espírita

 

Carlos Signei de Souza (foto), natural da cidade de São Paulo, onde reside, espírita desde 1994, é membro do Conselho Diretivo do Centro Espírita A Caminho da Luz, situado na capital bandeirante.

Industrial, com formação em Administração e Marketing, sua adesão ao Espiritismo ocorreu depois de intenso assédio provocado por Espíritos, fato que o levou a procurar ajuda na casa espírita, tornando-se em seguida um de seus ativos trabalhadores. 

Qual foi a experiência mediúnica que o levou ao Espiritismo? 


Não posso dizer que, em um primeiro momento, foram as experiências mediúnicas que me levaram ao Espiritismo, visto que elas aconteciam e eu, extremamente cético, não lhes dava importância alguma. A dor de todo tipo, por perda material e profissional, foi o primeiro despertar; depois, com a intensidade dos fenômenos, não houve como negá-los. 


Como esses fenômenos ocorriam? 

Os fenômenos aconteciam de todas as formas: Espíritos perambulavam pela casa fazendo barulho e sons de passos, com maior intensidade no meu quarto, onde eu era lançado da cama em direção à parede, e sentia uma pressão na garganta simulando semelhança de enforcamento durante a noite, além do bater de panelas, pratos e talheres na cozinha, que ficava na parte térrea do sobrado. Minha filha mais nova, ainda de colo, gritava assustada com o assédio das entidades trevosas, que eu percebia apenas por meio das emanações de energias negativas e imagens de vultos escuros. Tudo isso durou quase 4 anos de intenso assédio. Depois, com a perda, praticamente, de todas as posses materiais, procurei ajuda. 

Outras pessoas presenciaram os fenômenos? 

Sim. Com exceção de minha filha do meio – temos três filhas – todos da casa ouviam, sentiam e viam os acontecimentos fenomênicos. Houve uma passagem interessante em que recebi em minha casa a visita de um amigo. Tomávamos vinho na sala e este amigo me perguntou o que estava acontecendo na parte superior do sobrado, pois era uma barulheira intensa de passos, como se lá em cima estivessem dezenas de pessoas. Então lhe expliquei que não havia ninguém e mesmo que houvesse não daria para ouvir porque a laje do sobrado era daquelas antigas com quase vinte centímetros de espessura. Pedi à esposa que subisse e andasse com firmeza, os barulhos pararam, sem ouvir sequer seus passos. Então falei pra ele: Os Espíritos se aquietaram. Este amigo nunca mais voltou. E, realmente, quando a esposa subia no andar superior os barulhos cessavam. 

Quais foram as providências para sanar o inconveniente? 

Um vizinho, que era espírita e médium, via Espíritos grudados a uma grande mangueira que havia na frente do terreno. Procurei aproximar-me das atividades de um Centro Espírita, mas só o consegui na quinta tentativa, pois sempre havia um obstáculo a vencer no dia da reunião: o carro quebrava, acidentes não deixavam chegar a tempo, a bateria arriava. Quando conseguimos finalmente chegar a um Centro, fui atendido e submeti-me ao tratamento recomendado. O esforço foi longo, durou anos a fio, acredito que foram uns seis anos. 

Foi pesquisada a possível origem dos fenômenos naquela residência?

Não houve uma pesquisa oficial, mas depois acabei lembrando que quando era jovem, aos 15 anos, tive uma amiga que morou nesta casa e que achávamos que havia sumido, mas ela, em verdade, ficava enclausurada no seu quarto – meu quarto quando ali passei a residir – feita refém por 30 dias para experiências mediúnicas vulgares e vinculadas a prejuízos de terceiros. Quando comprei a casa não me lembrava de nada, o preço estava bom, mas a casa totalmente destruída. As pessoas que moravam lá pareciam paralisadas, não tinham ânimo para nada. Tive que demolir parte da casa, pois três cômodos da frente estavam abandonados porque as telhas iam quebrando e ninguém subia para trocá-las. Não quis saber dos detalhes... Os problemas já eram grandes demais. 

Quando você se aproximou do Espiritismo, pôde compreender o que antes lhe ocorria?  

A Doutrina Espírita foi a luz que me deu um novo olhar para os fenômenos e para o que acontecia na minha vida. Ela me transformou em uma pessoa melhor. A demissão do meu trabalho, em que eu era um executivo bem sucedido, que considerei um ato injusto, foi a justa medida para mais tarde constituir minha própria empresa, o que me dá liberdade de horário para participar de um programa semanal na Radio Boa Nova e atuar mais intensamente em todas as atividades filantrópicas e espirituais do Centro Espírita A Caminho da Luz. Hoje estou divorciado, mas vivo uma relação saudável com a ex-esposa e as filhas, sendo que todas trabalham comigo. 

Os fenômenos voltaram a ocorrer após o conhecimento espírita? 

Como eu disse anteriormente, foram quase seis anos de assédio. Os fenômenos acabaram, mas os conflitos íntimos na luta do autoaperfeiçoamento jamais cessam.  

Voltando no tempo, após todas essas experiências o que lhe ocorre dizer? 

Não deixem acontecer com vocês o que aconteceu comigo. Dei muito trabalho para que a espiritualidade me conduzisse para o meu devido caminho, com que me havia comprometido na espiritualidade e que eu esquecera por opções ilusórias de realidade. Quantos Espíritos movimentados, quantos fenômenos produzidos para que eu voltasse ao caminho! 

Algo mais a acrescentar? 

Agradecimento, só agradecimento aos amigos especiais que me ampararam, aos médiuns que semanalmente me atendiam com carinho e atenção, e a todos do Grupo Espírita Daniel, minha casa-mãe, e aos meus amigos do A Caminho da Luz, aos mentores amigos que, graças a Deus, não desistiram de mim. 

Suas palavras finais. 

Hoje sou uma pessoa livre para pensar, para viver, mas principalmente para estudar e viver a Doutrina Espírita. Que bom optar por Jesus quando não o buscamos por necessidade, mas simplesmente por gratidão.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita