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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 5 - N° 223 - 21 de Agosto de 2011

 

Vavá, o veadinho
desobediente
 

Certa ocasião, numa grande floresta, nasceu um veadinho que era toda a alegria dos seus pais. Ele foi crescendo e, com o tempo, tornou-se muito, mas muito curioso.  A mamãe, cheia de cuidados, lambendo seu pelo macio com carinho, dizia: 

— Meu filho, brinque com seus amigos aqui por perto, não vá para longe. A floresta é cheia de perigos e você ainda é pequeno e não sabe se defender!  

Mas, além de curioso, o veadinho era também desobediente.  

Assim, um dia ele acordou, espichou as longas pernas e, olhando o lindo sol que brilhava lá no alto, resolveu passear pela floresta. Vavá tinha curiosidade de conhecer outros lugares, de ver animais diferentes.  

Assim, ele começou a andar pela floresta. Ele olhava, admirado, as grandes árvores que pareciam tocar o céu. Conversou com os passarinhos, com as borboletas, com um tatu que saía de sua toca, com um tamanduá que

estava à caça de formigas e com um coelho.  

De repente, seus novos amigos olharam assustados para um lugar, e gritaram: 

— Escondam-se!...   

Quando ele olhou de novo, eles tinham sumido. Sem entender o que tinha acontecido, o veadinho ficou triste. Estava sozinho de novo. 

Mas, de repente, ele ouviu um urro assustador. Em seguida, um grande animal apareceu. Era todo pintado e andava suavemente.  

Desejando fazer amizade, o veadinho fez menção de se aproximar, mas o animal deu outro urro, e ele, apavorado, saiu correndo, internando-se na mata, com o outro no seu encalço.  

Depois de muito correr, cansado e com o coração aos saltos, Vavá parou, escondendo-se no meio da vegetação. Nesse momento ele se lembrou do que sua mãe dissera: que ele deveria ter muito cuidado com a onça pintada, o animal mais perigoso da floresta. Então, o que o perseguia era uma onça!... 

O veadinho pôs-se a tremer de medo, pensando: “Por que não ouvi os conselhos da minha mãe? Se os tivesse escutado, agora não estaria aqui, apavorado, temendo ser descoberto a qualquer instante! E agora? Estou perdido!... Se eu sair desta, nunca mais vou desobedecer minha mãe, prometo!...” 

Como tudo estava quieto e o veadinho não escutasse barulho nenhum, ele se animou a sair do esconderijo.  

Erguendo lentamente as pernas finas e bambas, ele olhou de um lado e de outro, e nada viu. Então, mais calmo, saiu de onde estava. De súbito, bem perto dele, ouviu um urro terrível e viu os olhos do felino fixos nele. A onça pintada estava bem próxima, se preparando para pular sobre ele. Então, o veadinho deu um salto e começou a correr, até que, exausto, não aguentando mais, parou encostado ao tronco de uma árvore, sem forças para continuar fugindo.  

Com as pernas trêmulas, viu o grande animal se aproximar. Sabia que não tinha mais jeito. Ia morrer nas garras da onça.  

De repente, ele viu um enxame de abelhas que saiu de um buraco no tronco da árvore e partiu para cima da onça. Picada por todos os lados, a onça não teve outro jeito senão fugir rapidamente. 

O veadinho aproveitou a oportunidade e correu em sentido contrário, tomando o rumo que o levaria de

volta para casa.    

A mãe, ao vê-lo chegar todo apavorado, perguntou: 

— Meu filho, por que está assim, tremendo de medo? O que aconteceu? 

E o veadinho contou para a mãe o que tinha acontecido, terminando por dizer: 

— Ah, mamãe! Fui perseguido por uma enorme onça pintada! Graças à ajuda de um enxame de abelhas, que a atacaram, pude escapar.  

A mãe o fitava com expressão amorosa:  

— Graças a Deus, meu filho, você voltou são e salvo! Está vendo? É perigoso se aventurar sozinho pela floresta, especialmente você que é muito novo ainda e sem experiência. Se não fossem as abelhas você não teria escapado.  

O pequeno veado, acomodado ao lado da mãe, que lhe lambia o pelo com ternura, concordou: 

— Tem razão, mamãe. Agora eu sei que você sabe o que diz, e que devo ser mais obediente. Poderia não ter voltado para casa hoje... e não ver mais minha família. 

Seus olhos estavam úmidos ao pensar nessa possibilidade. Depois, ele olhou para a mãe, e completou:  

— Mãe, acho que tudo o que aconteceu foi importante para meu aprendizado. Essa aventura serviu-me de lição, para que eu nunca mais faça o que não devo e corra perigos desnecessários. 

 

MEIMEI

 

(Recebida por Célia X. de Camargo, Rolândia (PR), em 18/7/2011.)

                  



 


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