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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 5 - N° 214 - 19 de Junho de 2011

 


Confiança

 
 

O avô levava Guilherme, o neto de sete anos, para a escola.

O menino, preocupado, caminhava de cabeça baixa. O avô percebeu o estado do netinho e perguntou: 

— Por que está tão calado, Guilherme? 

O garoto deu um suspiro e disse: 

— Vovô Ernesto, eu estou com medo!... A professora vai aplicar um teste na nossa turma e receio não saber responder às perguntas.  

— Ah!... Mas você não estudou? 

— Estudei sim, vovô! Porém tenho medo de não conseguir me sair bem nessa prova, que vale bastante. É importante pra mim!  

O avô olhou para o neto, que já estava com carinha de choro, e segurando-lhe a mão tranquilizou-o: 

— Fique calmo, Guilherme. Se você estudou a matéria não tem o que temer. Além disso, não confia em Jesus? 

O menino pensou um pouco e respondeu: 

— Confio, vovô. Só não confio em mim! 

Como ainda tivessem algum tempo, passando por uma praça o avô convidou-o para se sentar num banco. Depois, falou: 

— Guilherme, sabe que os discípulos de Jesus também tinham medo?  

— É verdade, vovô? 

— Verdade! Pois vou-lhe contar um fato.  

O menino, curioso, esqueceu por momentos a sua preocupação, esperando a narrativa do avô, que sempre conseguia prender sua atenção. E o avô começou a contar: 

— Certo dia, Jesus falava ao povo à margem do lado de Genesaré, que também é conhecido por Mar da Galileia. Como fosse tarde, resolveu que deveriam passar para a outra margem. Então, despedindo a multidão, eles partiram no barco. Aconteceu que uma grande tempestade se formou, e o vento agitava as ondas, que se jogavam contra o barco, que estava a encher-se de água, quase a ponto de soçobrar.  

— E Jesus? — indagou Guilherme, assustado. 

— Enquanto isso, Jesus dormia, sereno. Apavorados, os discípulos gritaram para acordar Jesus. — Mestre! Mestre! Salve-nos! Vamos morrer! — E Jesus, despertando, repreendeu o vento e acalmou o mar. Depois, restabelecida a ordem, Jesus perguntou aos seus discípulos: — Onde está a fé de vocês?... (1)

Guilherme ouvia o avô e, em sua cabecinha fértil, apareciam imagens de Jesus no barco com seus discípulos, acalmando o vento e a tempestade. Cheio de admiração e de respeito, olhou para o avô com olhos arregalados: 

— É verdade, vovô? Jesus é muito poderoso! Se eu estivesse junto com Ele, acho que não teria medo de nada!... 

O avô Ernesto, sorriu e considerou: 

— Com essa pergunta “Onde está a fé de vocês?” Jesus mostra claramente que, diante das situações mais difíceis, quando tudo parece perdido, é que precisamos manter a confiança, pois é nesse momento que demonstramos a fé que possuímos. Entendeu, Guilherme?  

— Não, vovô.  

Então, o avô pensou um pouco, e explicou: 

— Guilherme, quando é que a gente demonstra que é de paz, que não é de briga?  

— Quando um colega nos irrita, e a gente não bate nele! 

— Isso mesmo, Guilherme! — disse o avô sorrindo diante da lembrança do neto.  

E o avô continuou: 

— Entendeu? Desse modo, não podemos demonstrar otimismo, quando tudo em nossa vida esteja bem, assim como só podemos ajudar alguém nas horas de dificuldade. Então, sempre que orarmos pedindo o amparo de Jesus, nós seremos ajudados, como os discípulos o foram no meio da tempestade. Mas é preciso que nos lembremos de manter a fé nas horas em que estamos atravessando algum problema.  

O garoto estava com outro brilho no olhar. 

— Vovô, eu não estou mais com medo da prova. Confio em Jesus e vou manter a calma.  

O avô, sorridente, concordou: 

— Isso mesmo, Guilherme! Mas está quase na hora de bater o sinal. Vamos? 

Chegaram à escola e o garoto caminhou decidido para o portão. Antes de entrar, ainda virou-se, acenando para o avô.  

Mais tarde, quando Ernesto veio esperar o neto na saída, ficou muito contente de vê-lo com um grande sorriso. Correndo para o avô, Guilherme contou: 

— Ah, vovô! Graças à ajuda de Jesus e à sua, eu acertei tudo na prova!  

O avô também sorriu, esclarecendo:  

— Guilherme, você foi muito bem porque estudou a matéria.

Faltava-lhe apenas confiança em si mesmo. Se não tivesse estudado, nem mesmo Jesus poderia tê-lo ajudado. Parabéns!...  

E Guilherme voltou para casa sentindo-se feliz. Descobrira dentro de si um sentimento novo de confiança que fazia com que se acreditasse capaz de realizar qualquer coisa. Sem temor, pensava já no futuro, certo de que poderia vencer todos os obstáculos que surgissem em sua existência. Iria realizar seus sonhos.  

Antes de entrar em casa, ansioso para contar à mãe a novidade, ainda elevou o pensamento ao Alto, agradecendo: 

— Obrigado, Jesus!...    

 

                                                                  MEIMEI


(Recebida por Célia Xavier de Camargo, em 23/05/2011.)

 

(1) Mateus 8:23-27; Marcos 4: 35-41; Lucas 8:22-25.



 


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