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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 5 - N° 210 - 22 de Maio de 2011

 


O trabalho

 

Dulce estava cheia de trabalho e não sabia o que fazer. Precisava entregar umas pesquisas e, como estava atrasada para terminar a tarefa, o chefe lhe deu um prazo: até o final do dia. Na manhã seguinte, sem falta, ele queria o serviço em cima de sua mesa. E ela não sabia o que fazer, pois, sozinha, não iria conseguir.  

Seu filho Lucas, de doze anos, vendo a mãe muito preocupada, perguntou o que estava acontecendo, e ela explicou-lhe o problema. Condoído ao saber da situação, ele prontificou-se a ajudar.  

— Não, meu filho. O serviço é meu e eu terei de fazê-lo. Custe o que custar.  

— Mamãe, a senhora me ajuda sempre! Por que não posso contribuir de alguma forma? É difícil o trabalho? 

— Não, meu filho. É uma papelada que precisa ser colocada em ordem. O serviço é simples, mas leva muito tempo. Mesmo que você me ajude, só nós dois não conseguiremos terminar em tempo. 

O garoto pensou um pouco e encontrou uma saída: 

— Mamãe, tive uma idéia! Chamarei meus amigos. Hoje à tarde não teremos aula e eles poderão nos ajudar!  

A mãe concordou contente com a sugestão. Em pouco tempo, três garotos estavam reunidos e animados para começar a trabalhar. Dulce explicou o que deveriam fazer e prometeu a cada um uma pequena quantia e um belo lanche no final. Como os meninos não quisessem receber o dinheiro, ela tornou: 

— Faço questão! Não é pelo trabalho de vocês, mas em agradecimento pela ajuda que estão me dando. Tudo bem? Então, mãos à obra!  

Dulce explicou-lhes o que deveriam fazer e eles, acomodando-se em uma mesa, começaram a trabalhar. Algum tempo depois, outros dois rapazinhos chegaram e foram convidados a participar, aceitando com prazer. Mais tarde, apareceu mais um amigo de Lucas, e também se integrou ao grupo.  

Com tantos auxiliares, Dulce teve o serviço terminado a tempo. No dia seguinte, teria de entregá-lo no escritório.  

Então, antes de servir o lanche, ela resolveu entregar aos seus auxiliares a quantia que lhes prometeu. Dulce deu a todos a mesma importância. 

Notou, porém, que os dois primeiros não gostaram. Vendo-os de cara fechada, descontentes, ela perguntou-lhes o que estava acontecendo. Como ela insistisse, um deles acabou desabafando: 

— Não é justo, dona Dulce, a senhora dar a este colega que chegou por último o mesmo que a nós, que estamos aqui durante a tarde inteira trabalhando!... 

Mas a dona da casa, sem se incomodar, explicou: 

— Mas vocês não receberam o que combinamos? Eu os prejudiquei de alguma forma? 

— Não — responderam os dois reclamantes. 

— Então! E ainda estou profundamente grata a vocês pela ajuda que me deram. Mas, se o dinheiro é meu, e eu quero dar a este último garoto tanto quanto dei a vocês, qual é o problema? Achei que ele trabalhou muito bem e rápido, apesar do horário. Porventura não posso fazer isso? 

— Pode, mas... 

E Dulce, pensou um pouco, e completou dizendo: 

— Sempre que não sei como agir, quando tenho uma dúvida, eu procuro a solução no Evangelho. Desse modo, apenas segui o exemplo que Jesus nos dá na parábola dos Trabalhadores da Última hora, tentando ser justa!   

Ambos abaixaram a cabeça percebendo que Dulce estava com a razão. Realmente, eles sabiam que, durante aquela tarde, tinham brincado bastante, perdendo tempo precioso.  

— Desculpe-nos! — disseram eles, arrependidos. 

Dulce abraçou-os, cheia de carinho, e em seguida convidou: 

— Vamos para a varanda, onde está servido um lanche com direito a um delicioso bolo de chocolate!  

Alegres, os garotos dirigiram-se até o local, já esquecidos do pequeno incidente. Comeram e

conversaram bastante naquele resto de tarde, felizes também pela ocasião de poderem ser úteis.

Dulce ainda teria bastante o que fazer para arrumar toda a papelada, mas, graças à ajuda dos amigos de seu filho Lucas, na manhã seguinte entregaria seu trabalho dentro do prazo.                              

                                                                     Meimei 


(Recebida por Célia x. de Camargo, em 18 de abril de 2011.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita