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Ano 4 - N° 198 - 27 de Fevereiro de 2011

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 

Cientista ratifica o que Kardec disse sobre o equívoco dos astrólogos
 

A revista Veja de 26 de janeiro de 2011 publicou esclarecedora matéria com o título “Tem confusão no céu da Ciência e no da crença”, demonstrando por meio dos estudos do astrônomo americano Parke Kunkle (foto), professor da Minneapolis Community & Technical Center, o  erro  que  os  astrólogos  ao  longo  dos  séculos vêm 

cometendo, uma vez que está equivocada a interpretaçãodos movimentos celestes usada pela astrologia para determinar os signos de acordo com a data de nascimento das pessoas. Os estudos referidos revelam que na prática muita gente pertence a um signo diferente daquele a que julga pertencer.

Kunkle afirma que é um fato cientificamente incontestável: o céu da astrologia está errado.

Nesse sentido explicou que há 3.000 anos, quando os mapas astrológicos foram fei­tos, seus desenhistas realizaram um bom trabalho, alinhando o trajeto do Sol no firmamento com as constelações.

Qual, portanto, seria o problema? O problema é que o céu muda, pelo menos a porção visível do céu noturno. Isso significa, afirma Kunkle, que as constelações dese­nhadas pelos astrólogos anos atrás para definir que meses e dias do mês correspondem a cada signo não são as mes­mas do céu de agora. Isso se deve ao posicionamento do eixo da Terra. Nosso planeta orbita o Sol e gira em torno de si mesmo. Os antigos imaginavam que esses movimentos fossem perfeitos – a órbita seria circular e o eixo, absolutamen­te vertical.

A Ciência revelou que as órbitas dos planetas são elípticas e que o eixo da Terra tem uma inclinação de cerca de 23 graus. Se a inclinação fosse de zero grau, uma mesma fatia do céu noturno seria vista eternamente de um mesmo ponto da superfície do planeta. Com a inclinação de 23 graus, o céu noturno que se enxerga de um mesmo ponto da superfície da Terra muda com o tempo, devido à variação do posicionamento do eixo do planeta.  

A revelação não é novidade para o Espiritismo  

Essas afirmações, pelo menos para nós espíritas, perderam o sabor de novidade, pois desde 1868 elas já haviam sido proclamadas por Allan Kardec em seu livro A Gênese, em que ele examina no capítulo IX a questão das revoluções periódicas da Terra.

Nesse capítulo, em nota de rodapé, lemos textualmente o seguinte:  

“A precessão dos equinócios” ocasiona uma outra mudança: a da variação da posição dos signos do zodíaco. Com a Terra girando em torno do Sol ao longo de um ano, à medida que ela avança, o Sol, a cada mês, encontra-se diante de uma nova constelação. Essas constelações são em número de doze, a saber: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Balança, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. São chamadas de constelações zodiacais, ou signos do zodíaco, e formam um círculo no plano do equador terrestre. Conforme o mês de nascimento de um indivíduo, diz-se que ele nasceu sob tal signo; daí os prognósticos da Astrologia. Mas, em virtude da “precessão dos equinócios”, acontece que os meses já não correspondem às mesmas constelações que há 2.000 anos; por exemplo, quem nasce no mês de julho não está mais no signo de Leão, mas no de Câncer. Cai, assim, a ideia supersticiosa ligada à influência dos signos. (A Gênese, cap. V, item 12).  

O terceiro movimento 

A nota redigida por Allan Kardec vem a propósito ao explicar que a “precessão dos equinócios” ocorre pelo fato de a Terra, além do movimento anual em torno do Sol, que origina as estações, e do movimento de rotações sobre si mesma em 24 horas, que determina o dia e a noite, ter um terceiro movimento, que se completa em 25 mil anos, ou, mais exatamente, 25.868 anos.

Esse movimento, que seria impossível explicar apenas em algumas palavras sem o auxílio de figuras e sem uma demonstração geométrica, consiste em uma espécie de oscilação circular, que se pode comparar à oscilação de um pião prestes a parar. Em consequência dessa oscilação, o eixo da Terra, mudando de inclinação, descreve um duplo cone, cujo vértice está no centro do planeta, e as bases abrangem a superfície circunscrita pelos círculos polares, ou seja, uma amplitude de 23 graus e meio de raio.

Veja a figura abaixo: (1)

 

Quantos acreditam

Apesar de não ter a astrologia base científica, segundo a matéria da revista Veja, um em cada qua­tro americanos e metade dos franceses creem que sua vida é, em parte, regida pelos astros. No Brasil, uma enquete recente feita pela internet com 2.000 brasi­leiros revelou que 51% deles leem ho­róscopos diariamente e 37% acreditam que os astros influenciam destinos e apontam caminhos.

Ora, para um melhor entendimento da crença supersticiosa sobre a influência dos signos em nossas vidas, comecemos pela análise dos grupos de estrelas que tomaram o nome de constelação.

Na realidade, elas constituem não mais do que formas aparentes, em razão da agregação de estrelas causada pela longa distância, conforme esclarece Allan Kardec, no item 12 do capítulo V, do livro A Gênese.

Com base nesse raciocínio, o Codificador do Espiritismo conclui dizendo que, não existindo esses agrupamentos formados de estrelas senão na aparência, é ilusória a significação que uma supersticiosa crença vulgar lhes atribui e somente na imaginação pode existir. Além disso, diz ainda o Codificador, a crença na influência das constelações, sobretudo das que constituem os doze signos do Zodíaco, proveio da ideia ligada aos nomes que elas trazem. Se ao que se chama “leão” fosse dado o nome de “asno” ou de “ovelha”, certamente lhe teriam atribuído outra influência.

Crença supersticiosa 

Confirmando esse esclarecimento, os Benfeitores Espirituais, ao serem inquiridos por Allan Kardec na questão 867 de O Livro dos Espíritos, sobre a origem da expressão “nascer sob uma boa estrela”, responderam enfaticamente tratar-se de antiga superstição, que prendia às estrelas os destinos dos homens. Disseram também ser uma alegoria que algumas pessoas fazem a tolice de tomar ao pé da letra.

A resposta é lógica, pois se o destino do homem já estivesse determinado pelas estrelas, nele seria nulo o livre-arbítrio, e ele não teria nem culpa por praticar o mal nem mérito em praticar o bem.

Tudo isso está de acordo com os ensinos de Jesus, o Espírito mais perfeito e o mais sábio que passou pelo nosso planeta, quando afirmou categoricamente: “A cada um será dado segundo as suas obras”, e não “A cada um segundo o seu signo”, por faltar a essa afirmativa fundamento lógico e, sobretudo, bom senso.  

 

(1) Para maiores esclarecimentos, consulte-se o gráfico do movimento de precessão da Terra, extraído do livro A Gênese, de Allan Kardec, revisado por Cláudio Lirange Zanatta e editado pela Léon Denis – Gráfica e Editora.  

 



 


 

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